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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Flu, Bota e os componentes do Z4

Sport, Náutico, Santo André e... Coritiba. Esses são os quatro que disputarão a Série B em 2010. Hoje, passado quase uma semana, é natural não ver nem Botafogo e Fluminense entre esses quatro. Porém, algumas rodada atrás e isso era algo difícil de acreditar.

O Sport fez por merecer. Começou o ano ganhando facilmente o Pernambucano. Mas, analisando hoje a situação dos principais times do estado, não foi nada demais. A eliminação frente ao Palmeiras na Libertadores gerou uma queda em qualidade e estrutura. Revelação de brigas internas, a saída de Nelsinho Batista, Paulo Baier, entre outros fatores, foram derrubando o rubro-negro. No fim, um elenco muito fraco, apostas erradas, trocas de treinadores. Ou seja: todo o enredo propício para a queda à Série B. Mais chocante é a imensa queda, do título da Copa do Brasil em 2008 e participação na Libertadores ao rebaixamento em 2009. É hora de rever tudo na Ilha.

Outro pernambucano, o Náutico, já vinha batendo na trave por alguns anos. Ano passado, por exemplo, escapou apenas na última rodada. Esse ano não escapou. Igual ao ano passado, começou bem o Brasileiro, chegando a figurar até no G4. Mas, assim como em 2008, o técnico saiu por proposta do Atlético/PR. Ano passado, foi com Roberto Fernandes. Esse ano, com Waldemar Lemos. E, assim como em 2008, o time teve uma queda imensa de qualidade. Geninho até tentou, mas era difícil. No fim, o Timbu até fez bons jogos, mas os resultados não vinham. E o rebaixamento veio. Justo pela falta de preparo.É o tipíco caso do "não aprendeu a lição". Será que a queda ensinou algo?

O Santo André chegou a Série A com um time "velho", apostando na experiência de alguns atletas e na base do time que conquistou o acesso na Série B em 2008. A equipe até foi bem no Paulistão e dava sinais de que não faria apenas um passeio pela primeira divisão. Começou o Brasileirão surpreendendo e chegou a liderar na segunda rodada. Mas o Ramalhão ficou no quase. Com o passar das rodadas, o time foi caindo. Para "ajudar", a direção resolveu demitir Sérgio Guedes. Foi o ponto que desencadeou a queda. O time demorou para entrar nos eixos, até conseguiu respirar nas últimas rodadas, sonhou com uma improvável salvação no último jogo, mas não deu. Porém, é só observar: uma equipe que depende dos gols de Nunes e das jogadas de Marcelinho Carioca, não tem muito o que se esperar.

Por fim, a queda do Coritiba. Sempre disse aqui que não acreditava na queda do Coxa. Por mais irregular que foi durante a competição, o elenco era bom e tinha no comando Ney Franco. Mas, a equipe paranaense caiu demais justamente na reta final. Foi fatal, pois veio de encontro com subida de Botafogo e Fluminense. Um grupo de bons valores cai para a Série B. A mesma base que chegou as semifinais da Copa do Brasil, mas que perdeu tempo após a eliminação, mantendo René Simões. E o ano do centenário fica marcado pela queda. Não entrarei na discussão dos vândalos que fizeram aquela batalha campal no Couto Pereira. O Coritiba é maior que eles.

Agora, os dois que se salvaram. Começando pelo Botafogo. Já disse antes. Penso que o alvinegro merecia mais cair do que o Coritiba. O Bota tem um elenco fraco. E ainda teve Victor Simões e Reinaldo visitando várias vezes o departamento médico do clube. Se no Carioca, a equipe era comandada por Maicossuel, a saida do meia-atacante quebrou o esquema do então técnico Ney Franco, que demorou demais para achar uma nova solução - aliás, não achou. Chegou Estevam Soares e quase nada mudou. No fim, Jóbson e o Botafogo conseguiram reverter a situação, venceu São Paulo e Palmeiras no Engenhão e se salvou. Por méritos próprios? Penso que mais pelos tropeços dos outros.

E o Fluminense. Esse sim fez por merecer. Quando todo mundo já jogava a pá de cal, o tricolor se reergueu. Enquanto matemáticos davam o Flu praticamente rebaixado, Cuca e companhia contrariaram. O jogo chave? Contra o Atlético/MG, então um dos líderes, no Maracanã. Boa atuação e vitória que trouxe a torcida ao lado do time. A partir dali, a equipe se acertou, ganhou padrão tático com Cuca e chegou ao incrível número de 11 jogos invicto. Incrível porque antes disso, o time só apanhava e somava apenas quatro vitórias. Fred, então chinelinho, voltou com tudo, marcando quase um gol por jogo. De bônus, quase veio o título da Copa Sul-Americana. Uma arrancada digna de sucesso. E foi isso que o Fluminense conseguiu.

Ano que vem, chegam Vasco, Guarani, Ceará e Atlético/GO. Que se preparem. Não é fácil se manter na Série A.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Os 4 da Libertadores e o triste fim do "campeão" Palmeiras

Internacional, São Paulo e Cruzeiro. Esses três, somados ao campeão brasileiro, Flamengo, e ao campeão da Copa do Brasil, Corinthians, serão os representantes do Brasil na próxima Libertadores. Deixemos de lado os dois campeões e coloquemos nossa atenção aos outros três. E também naquele que ninguém esperava ficar de fora: Palmeiras.

Começando pelo Internacional. De favorito no início a descartado no fim, o colorado chegou a ser campeão por quase uma hora, no domingo. O colorado começou a competição como grande favorito. Porém, com a saída de alguns atletas, princiapalmente Nilmar, e a queda de rendimento dos principais atletas, como Taison e D'Alessandro, após a derrota na final da Copa do Brasil, fizeram o Internacional ser, digamos, esquecido durante o campeonato.

Com a saída de Tite e a chegada de Mário Sérgio como tampão, isso ficou ainda mais evidente. Porém, o colorado foi se ajeitando e, se não voltou ao futebol ofensivo e envolvente de antes, pelo menos conseguiu resultados importantes. Assim, comandados pelos gols de Alecsandro e Andrezinho, o Inter conseguiu entrar na última rodada brigando diretamente pelo título. O tetra não veio, mas o time fecha o ano do centenário ao menos com uma vaga na Libertadores. Aliás, não foi o centenário esperado. O título nacional que era almejado (Copa do Brasil ou Brasileirão) não veio. Curiosamente, acabou como vice em ambos. Só que esse vice-campeonato acabou sendo melhor que a encomenda, digamos.

O São Paulo, terceiro colocado no Brasileirão, passou por todas as situações possíveis nesse Brasileirão. Começou desacreditado, rondou até a zona de rebaixamento. Com a queda na Libertadores, diante do Cruzeiro e a saída de Muricy, e sem Rogério Ceni, machucado, o tricolor paulista foi descartado por muita gente. A chegada e o começo de Ricardo Gomes não animou a torcida. Mas, a reviravolta veio. O treinador conseguiu achar o seu time ideal, Hernanes e Jorge Wagner, então sumidos na temporada, voltaram a mostrar bom futebol. Washington, contestado ou não, fazia seus gols. Dagoberto cresceu muito. Rogério voltou ao gol e o tricolor entrou de vez nos eixos. Uma boa sequencia de resultados alavancou a equipe, que chegou firme na briga pelo G4 e depois diretamente na luta pelo título.

Nas últimas rodadas, com os tropeços do então líder Palmeiras, o tricolor paulista se aproveitou e assumiu a ponta. Faltando três rodadas, o hepta parecia uma questão de tempo. E eis que o time tropeçou em Botafogo e Goiás e viu o título escorrer pelas mãos. Na última rodada, ele improvavelmente viria. Veio pelo menos a Libertadores. No geral, é algo muito bom. Pelo fim, apenas consolação.

A última vaga ficou com o Cruzeiro. Inesperado. No fim do primeiro turno, praticamente improvável. Começou sim bem cotado. Mas, a derrota na final da Libertadores e a saída dos seus principais jogadores de meio - Ramires e Wagner - levaram a uma (esperada) queda. Adílson demorou para reorganizar o time. Mas, conseguiu. O segundo turno apareceu como um novo campeonato para a Raposa. A chegada de Giberto, desacreditado no começo, deu novo rumo à equipe.

No melhor estilo mineiro, o Cruzeiro chegou. Até em título foi falado. Está certo que era um sonho distante demais. Alguns tropeços no fim, como os empates com Grêmio e Atlético/PR, e parecia que nem a Libertadores viria. Nas últimas rodadas, poucos além da torcida azul acreditavam. E, nessas coisas engraçadas que o futebol proporciona, na última rodada, no finalzinho, veio a vaga. Justo com um gol de Kléber. Ele que foi contestado pela torcida após jogar futebol com a torcida palmeirense, na vespéra do jogo contra o próprio alviverde. Justamente ele marcou o gol que classificou o Cruzeiro. E eliminou o Palmeiras.

Palmeiras, que foi de virtual campeão para ser apenas mais na Copa Sul-Americana. Uma queda incrível, do qual já analisamos depois da derrota para o Grêmio. A boa vitória contra o Atlético/MG deu falsas esperanças ao torcedor, que chegou até a sonha com um improvável título. São vários fatores que podem ter influenciado. As contusões, a falta de opção no elenco, entre outros. Incrível é como um time que liderou metade do Campeonato e era dado, no minímo, como candidato ao título, fica de fora até mesmo da Libertadores. Enfim, o Palmeiras consegue terminar o Brasileiro com uma das maiores "amareladas" da história do Campeonato.

Veja como fica os grupos dos brasileiros na Libertadores:

- Grupo 1 – Corinthians, Cerro Porteño, Colômbia 2 e Racing-URU ou Colômbia3;
- Grupo 2 – São Paulo, Paraguai 2, Once Caldas e México 2;
- Grupo 5 – Internacional, Cerro-URU, Deportivo Quito e Argentina 6 x Emelec;
- Grupo 7 – Velez Sarsfield, Chile 2, Deportivo Itália (VEN) e Cruzeiro x Potosi;
- Grupo 8 – Flamengo, Universidad do Chile, Caracas e Argentina 5 e Chile 3;

Crônica do hexa: a Nação, o Imperador, o Sérvio e o Tromba


Antes tarde do que nunca, começo a análise do fim do Brasileirão. E dou início com o Flamengo campeão brasileiro. Aliás: hexacampeão. Um título digno de crônica. Mas, não será isso que farei aqui.

A campanha rubro-negra não começou da melhor forma. Goleadas sofridas para Coritiba e Sport desencadeavam um clima de desconfiança na Gávea. O pior veio em agosto. Mais precisamente, a última rodada do primeiro turno e as duas primeiras do segundo turno. Derrotas para Grêmio, Cruzeiro (no Maracanã) e Avaí, com o time jogando muito mal, colocaram a prova o então interino Andrade. Porém, foi a parti da derrota para o time catarinense que as coisas mudaram,

A arrancada começou contra o Santo André? Não. A sequência invicta sim. A arrancada começou quando a diretoria manteve Andrade. Depois, o Flamengo mostrou que poderia ser campeão brasileiro em uma partida em especial. No dia 10 de outubro, no Maracanã, contra o São Paulo. O rubro-negro saiu perdendo, mas conseguiu a virada, mesmo sem Adriano, que estava com a seleção. Conseguiu a virada graças a um nome: Pet. Foi ali que se percebeu: o sérvio voltou a apresentar um grande futebol. Foi ali que o Flamengo mostrou que queria ser campeão.

É evidente que Andrade conseguiu organizar o time aos poucos, e chegou a, digamos, perfeição. Álvaro e Maldonado chegaram sem alarde, mas deram um equílibrio as duas maiores deficiências do time: a zaga e o meio. Maldonado, principalmente. Ele conseguiu equilibrar o meio-campo, coisa que não acontecia desde a saída de Ibson. Foi o companheiro que faltava ao bom marcador Willians. Outro detalhe importante: o retorno de Léo Moura e Juan ao time foi fundamental. Principalmente pela mudança de postura tática de ambos. Não eram mais um ala, como nos últimos anos. Aprenderam a ser laterais de fato.

Pet deu o toque de craque que faltava ao time. Adriano chamou para si o poder ofensivo. E até Zé Roberto começou a ser regular. Tudo isso foi reflexo do trabalho de Andrade. Ele ganhou o grupo e soube ajustar a equipe.

O rubro-negro não tinha um elenco forte. Longe disso. Tinha sim 11 titulares que se completaram taticamente. A ausência de lesões e desfalques na reta final - com exceção de Adriano - ajudaram muito nessa arrancada. Some a tudo isso uma nação apaixonada, que cresce com o time e faz o time crescer.

No fim, Pet acabou começando os dois gols, da virada contra o Grêmio. Um novo herói também surgiu no fim: Ronaldo Angelim. Em uma partida que parecia fácil. Mas, se fosse assim, qual seria a graça? Melhor de virada, na raça. Reflexo fiel do que ocorreu em todo Brasileirão.

O Flamengo é Hexa. Graças a quatro "personagens". Uma nação que agiu como "fermento", empolgada por um certo Imperador, que deixou a Europa para comandar por aqui. Esse Imperador tinha ao seu lado um "velho" sérvio, capaz de trazer a mágica ao time. E comandando tudo isso, o "Tromba" Andrade, sem marketing, mas com tranquilidade e eficiência. Uma crônica com um final feliz para todo torcedor rubro-negro.

Imagens: TerraEsportes e YahooEsportes

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Foi o sorteio! Que venha 2010!


E finalmente aconteceu o sorteio dos grupos da Copa do Mundo 2010. Começa a temporada dos palpiteiros. Surgem os especialistas sobre o futebol norte-coreano, ganense, hondurenho, etc. Claro que o PB não ficará de fora dessa.

Teremos uma Copa com grupos equilibrados. Teremos sim aquelas barbadas, mas temos vários grupos que serão decididos jogo a jogo.

- O grupo A, dos anfitriões, é o mais equilibrado. São 4 times que não tiveram uma boa preparação para a Copa. A África do Sul conseguiu complicar frente à Brasil e Espanha na Copa das Confederações, mas no resto, derrotas e insucessos. Trocou novamente de treinador, tirando Joel Santana e trouxe novamente Parreira. Os franceses só chegaram com uma mãozinha de Henry. Chegam pela repescagem, com um elenco velho e com um técnico pressionado. Uruguai só entrou aos "45", ganhando a última vaga na repescagem, contra Costa Rica. Tem um time com bons jogadores na zaga e no ataque, mas perde no meio e nas alas, além dos goleiros irregulares. E o México sofreu na mão de Sven-Goran Eriksson, viu a vaga para a Copa ser ameaçada, mas a troca de treinador fez bem. Porém, o time não tem jogado bem e não tem a mesma força da última Copa.

Meu palpite para a chave: se a África estreiar bem, leva a vaga pela empolgação da torcida. Mas, penso que passam França e Uruguai.

- No grupo B, a Argentina não pegou moleza, como muitos tem falado. Porém, não é um grupo de assustar. A Nigéria conta com os Obinnas e Oba Oba Martins, mas não parece ter o mesmo potencial da época de Kanu e companhia. Coréia do Sul não é a mesma de 2002, mas não é fraca. E a Grécia tem o esqueleto do time que foi campeão da Eurocopa, mais chegou apenas pela repescagem e sem convencer.

Ou seja: a previsão de que a Argentina se classifica é correta. A outra vaga fica em aberto. Difícil dizer quem passa.

- No grupo C, a Inglaterra tem pela frente uma chave mais fácil do que a da Argentina. A pedreira será os Estados Unidos, que tem evoluído muito nessa década e chega com pretensões de repetir, ao menos, a campanha de 2002 - onde foi eliminado pela Alemanha nas quartas. Os outros dois são a Argélia, time guerreiro que conseguiu passar pelo bom time do Egito e chegar à Copa. E a Eslovênia, do qual confesso não saber muita coisa.

Inglaterra e Estados Unidos se classificam. O confronto entre os dois deve definir quem fica em primeiro.

- Se temos que definir um grupo da morte, esse é o grupo D. A Alemanha terá pela frente três bons adversários. De começo, pega a Austrália, que provou que não chegava a Copa apenas por passar pelas "peladas" na Oceania. Entra dessa vez com uma vaga garantida facilmente pelo continente asiático. Com um time rodado pela Europa, deve dar trabalho mais uma vez, assim como na Copa 2006, onde só caiu frente a Itália em um pênalti mandraque. Depois, vem a Sérvia, seleção que vem com a sina de ir bem nas eliminatórias, mas não fazer muito na Copa. Fecha o grupo uma das mais fortes seleções africanas: Gana. Não apenas pela campanha nas eliminatórias, mas por ter seus principais jogadores nos grandes da Europa. Time com força física e velocidade.

Das quatro, vejo a Sérvia como mais fraca. Alemanha tem a mesma base de 2006, porém não fortaleceu o ataque. Isso pode complicar. Mas, é difícil ve-los fora das oitavas. Mas, para mim, Gana passa como líder da chave.

- O grupo E também é equilibrado também. Holanda precisa provar que dessa vez entra para suprir as expectativas. Tem time para isso, contando com o mesmo meio-campo e ataque de antes. A Dinamarca não chega para passeio na África. Tem um time bem disposto taticamente. Pode ser a grande surpresa desse Mundial. O Japão segue evoluindo seu futebol, mas ainda não põe medo. E Camarões, de Eto'o, vem mais forte após ficar fora da última Copa.

Por mais que Japão e Camarões possam complicar, é difícil ver Holanda e Dinamarca fora nessa chave.

- Já no grupo F, ou acontece uma zebra muito grande, ou Itália e Paraguai já estão garantidos. Atuais campeões do mundo, a Itália tem um time "velho", mas sempre forte. Desacreditada então, aparece mais perigosa. Paraguai foi a grande sensação das eliminatórias, mas ainda deixa todos um pé atrás. Porém, deve ao menos chegar as oitavas. Nova Zelândia será o saco de pancadas da Copa. Se não a mais fraca seleção, está entre as mais. E, por fim, a Eslováquia, sem tradição.

Ou seja: Itália e Paraguai nas oitavas. Só não acontece isso se passar uma zebra enorme.

- Agora, o grupo G, do Brasil. Era uma das chaves que a CBF queria, por não ter muita locomoção durante a primeira fase. Ótimo. Depois, veio a Coréia do Norte. Maravilha. Time desconhecido, mas que não põe medo em ninguém. Porém, depois, só veio pedreira. Começando pela Costa do Marfim, seleção africana mais complicada, contando com Kalou, os dois Touré e, principalmente, Drogba. Um time que já disputou uma Copa e vem mais calejado. Joga "em casa". Ou seja: osso duro. E, para fechar com chave de ouro, nada melhor que ter Cristiano Ronaldo e Portugal pela frente. Sinceramente, tenho mais medo de Costa do Marfim. Portugal não é uma maravilha. Pode ter um poder ofensivo forte, com Deco, CR7, Nani e Liédson. Mas, tem uma zaga e uma marcação frágil. Chegou a repescagem europeia a duras penas. Passou também sem convencer. Enfim, ou muda muito, ou não coloca tanto medo.

Eu jogo, sem dúvidas, Brasil e Costa do Marfim nas oitavas. Portugal não me pega. E a Coréia do Norte. Bem, é apenas a Coréia do Norte.

- Fechando os grupos, o grupo H, a chave da, para muitos, favorita Espanha. Como bem disseram os jornais espanhóis após o sorteio, um grupo fácil e um cruzamento de morte, já que podem pegar Brasil, Costa do Marfim ou Portugal. Mas, na primeira fase, nada demais. Suiça tem evoluído, mas não tanto para surpreender. Vai brigar com o Chile, de Valdívia e Bielsa, pela segunda vaga do grupo. E Honduras vai passear.

Eu vejo Espanha líder, com 100%, e Chile em segundo, com Bielsa curando a ressaca da eliminação de 2002 com a Argentina.

Que venha 2010!

Ps: Ah! Charlize!

Imagens: Estadão.com