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domingo, 31 de julho de 2011

Brasileirão - 13ª rodada - Jogos do Domingo (parte I)

- Avaí 3x2 Corinthians: O Corinthians caiu novamente, agora diante do fraco Avaí. O alvinegro dominou o primeiro tempo. Tirando un susto ou outro do Avaí, o Corinthians pressionou e conseguiu abrir o placar com Émerson. Com bom toque de bola e diante de um time desorganizado, a impressão é que mais uma vitória corintiana viria.

O que veio foi a fumaça. Com ela, a raça do Avaí, que foi em busca do jogo. William empatou logo no começo do segundo tempo. O Corinthians foi para cima, mas quem fez o segundo gol foi Rafael Coelho, virando o jogo.

Rafael Coelho que fez também o terceiro. Um golaço! Pegou a bola no campo de defesa, foi para cima em contra-ataque, sozinho, passou por dois e tocou na saída do goleiro: 3 a 1. Enquanto isso, Felipe ia segurando Émerson Sheik. Jorge Henrique ainda diminuiu no fim. Mas era tarde.

O Corinthians perde mais uma. Foi melhor no primeiro tempo, teve chances de matar o jogo, mas não aproveitou. Viu um Avaí que chegou poucas vezes com perigo, mas soube aproveitar as oportunidades. Perdeu para uma equipe limitada. Jogou como um time limitado. Campeonato embolou, mas o Corinthians ainda tem um jogo a menos- contra o Santos - e três pontos na frente. O Avaí respira, mas segue fraco.

- São Paulo 0x2 Vasco: O Vasco se recupera e segue perto do líder. O São Paulo comandou o primeiro tempo. Várias chances criadas com o trio Dagoberto-Lucas-Rivaldo. Parou em Fernando Prass.

Veio o segundo tempo e o Vasco construiu a vitória em dois lances. Um com Éder Luís em bomba, sem ângulo, no começo da segunda etapa. O São Paulo esfriou. E o Vasco matou o jogo com Felipe, após bela troca de passes.

E Adílson continua no sinal amarelo desde sua estreia no São Paulo. O Vasco matou o jogo em dois lances, mas o São Paulo não jogou no segundo tempo. O Vasco, com um pouco mais de regularidade, estava ainda mais perto da liderança. Quando Diego Souza resolve ir bem, o time joga fácil.

- Fluminense 4x0 Ceará: Goleada tricolor que demorou para ser construída. O Ceará começou bem a partida e deu alguns sustos em Diego Cavalieri. O maior deles com Osvaldo, de frente com o goleiro. Isso até os 35 minutos, quando Fred abriu o placar no primeiro bom lance do tricolor. Heleno foi expulso com um golpe de MMA e a vida do Ceará ficou ainda mais complicada.

O gol de Souza após boa jogada de Carlinhos mostrou que o Flu dominaria a partida. Rafael Sóbis ampliou com boa troca de passes com Fred. Osvaldo ainda mandou uma na trave, para não dizer que o Ceará nada fez. Mas Rafael Moura liquidou de vez o jogo, fazendo 4 a 0. O próprio Rafael Moura e Fred quase fizeram o quinto.

O Fluminense fez um grande segundo tempo. Demorou para dominar o jogo, mas soube aproveitar a vantagem de 1 a 0 e um homem a mais para matar o jogo. Boa partida de Fred. O Ceará não soube aproveitar as oportunidades e foi goleado.

- Internacional 0x0 Atlético (GO): Tropeço colorado em casa e mais um bom resultado do Atlético (GO) fora. Porém, resultado injusto. O Inter foi superior em todo o jogo. Logo no primeiro minuto, Márcio salvou o time goiano duas vezes com belas defesas. O jovem Delatorre teve boas chances e também deu trabalho para o goleiro do Atlético.

O Inter fazia boas trocas de passe e seguia dominando. Muriel só trabalhou de fato em cobrança de falta do Atlético. Rodrigo Moledo quase fez o gol da vitória. E no fim, a cobrança de falta que será discussão pela semana. Ao meu ver, faltou coerência para o árbitro.

Foi do tipo de jogo que poderia ser disputado um dia todo e a bola não entraria para o Inter. Mesmo com o empate e o tropeço, sigo com o pensamento que manter Osmar Loss é uma boa para o Inter. Melhor que Carpegiani. O mesmo sobre Jairo Araújo. O técnico interino fez o time conseguir bons resultados. Vale a aposta.

Brasileirão - 13ª rodada - Jogos do Sábado

- Flamengo 2x0 Grêmio: Ronaldinho realmente voltou. Não foi genial, mas foi decisivo. O Grêmio até começou assustando, mas não conseguiu segurar o camisa 10. O tricolor pressionou no começo do primeiro tempo. Aos poucos o Flamengo cresceu, e Ronaldinho também. Foi dele o cruzamento preciso para Thiago Neves abrir o placar.

O segundo tempo começou fraco. O Grêmio voltou a ameaçar, mas Victor foi brincar na frente de Ronaldinho, que roubou e não perdoou: 2 a 0. E R10 quase fez mais um após cruzamento rasteiro de Léo Moura. No fim, o tricolor quase diminuiu.

O Flamengo começa a convencer. Ainda precisa de vários ajustes - zaga e atacante, por exemplo. Com Ronaldinho e Thiago Neves em sintonia e jogando bem, o time pode ir longe. Diferente do Grêmio, que não jogou mal, mas o resultado não aparece. Situação que precisa ser mudada urgente, ou vai brigar para não cair.

- Cruzeiro 0x1 Botafogo: Loco Abreu voltou, aliviou o peso sobre Caio Júnior e atrapalhou o Cruzeiro. A Raposa começou melhor e dominou parte do primeiro tempo. Mas, aos poucos, o Botafogo foi equilibrando o jogo e teve boas chances, quase sempre passando por Maicossuel.

Veio o segundo tempo e o Cruzeiro colocou Roger no lugar de Gilberto, para dar mais ofensividade e criação ao time. Porém, Loco Abreu apareceu no jogo. Primeiro, deu belo passe para Maicossuel. Depois, chutou forte, de fora, e abriu o placar: 1 a 0. Por pouco não conseguiu ampliar logo depois.

O gol apagou o Cruzeiro. Tentou pressionar no fim, principalmente na bola parada, mas com pouco perigo.

O que acontece com o Cruzeiro? Após bela vitória contra o Corinthians e boa sequência, o time caiu e perde duas seguidas. Foi dominado pelo Atlético (GO) e agora pelo Botafogo. O resultado alivia Caio Júnior. Faltava mesmo um Loco Abreu, um homem de referência na frente. Isso ajudou Maicossuel a jogar mais solto. Resultado importante para o Botafogo, que deve aliviar a pressão sobre time e treinador.

- Palmeiras 3x2 Atlético (MG): Vitória no estilo Felipão: apertado, no sufoco. Foi a volta por cima de Marcos Assunção e Luan. Os dois comandaram a vitória palmeirense. Assunção fez o gol da maneira que mais sabe. Bola parada e ele mandou direto (ou cruzou), sem chances para o goleiro: 1 a 0. Em seguida, Magno Alves girou e bateu para empatar, em bobeada da defesa palmeirense.

O Palmeiras era melhor, utilizando bem Cicinho e Luan pelos lados. Valdívia aos poucos apareceu mais, levando perigo. O Atlético chegava na bola parada, mas parou em Deola.

Segundo tempo e o jogo seguiu equilibrado. E os dois protagonistas apareceram novamente. Marcos Assunção mandou para área e Luan bateu bonito, após rebote da zaga: 2 a 1.

Luan estava em noite inspirada. Foi ele que começou a jogada que terminou no gol de Patrik. Quem pensava em jogo ganho, se enganou. Logo depois do gol, zaga do Palmeiras bagunçada, Werley fez jogadaça e Wesley diminuiu. O Galo pressionou, mas sem sucesso.

Grande vitória do Palmeiras. Bela partida de Luan e Marcos Assunção. Incrível a importância dos dois no time. Luan pode não ser fora do comum, mas tem um grande peso no esquema de Felipão. O Atlético pressionou, mas parou em Deola e na falta de um homem de referência no meio. Nem André deu jeito desta vez. O Galo segue procurando um ideal, cada vez mais difícil de encontrar.

sábado, 30 de julho de 2011

Seleção PB - 12ª rodada

Marcelo Lomba (Bahia); Rafael Cruz (Atlético/GO), Maurício Ramos (Palmeiras), William Rocha (América/MG) e Márcio Azevedo (Botafogo); Luiz Antônio (Flamengo), Carlinhos Paraíba (São Paulo), Rafinha (Coritiba) e Thiago Neves (Flamengo); Ronaldinho (Flamengo) e Neymar (Santos). Técnico: Vanderlei Luxemburgo (Flamengo).

Melhor da rodada: Ronaldinho (Flamengo).

Na melhor rodada até aqui, foi complicado escolher algumas posições. Marcelo Lomba foi fácil, pois fechou o gol contra o Vasco. Rafael Cruz apoiou muito bem e ajudou na vitória contra o Cruzeiro. Na zaga, dois artilheiros que ajudaram seus times. Na esquerda, Márcio Azevedo, um dos raros que foi bem na vitória botafoguense. No meio, Luiz Antônio aparece novamente. Ajudou muito na virada rubro-negra. Carlinho Paraíba também conseguiu destaque na vitória do São Paulo. Rafinha quae levou o Coxa ao empate contra o tricolor. Thiago Neves, bem posicionado, ajudou muito Ronaldinho na épica vitória. Épica também foram as atuações da dupla Ronaldinho e Neymar. Luxemburgo aparece por conseguir organizar o time na fraqueza santista.

Muito abaixo do esperado

Fraca estreia da seleção sub-20 no Mundial. O Egito foi melhor em boa parte do jogo. O Brasil tinha alguns lampejos de criatividade. Assustava mais na bola parada. E foi assim que conseguiu abrir o placar, com o lateral Danilo, do Santos, de cabeça: 1 a 0.

Mesmo com o gol, quem seguiu melhor foi o Egito. A seleção africana assustou em vários lances, principalmente com Ibrahim, Hamdy e Salah. Com tanta pressão, conseguiu o empate. Danilo falhou e Gader deixou tudo igual.

O Brasil continuou sem grande criatividade na partida. Casemiro, Oscar e Coutinho apareceram em alguns lances, mas muito abaixo do esperado. Nem as entradas de Dudu, Negueba e Henrique deram jeito. No fim, o Brasil pressionou, mas sem nenhum sucesso.

A defesa não foi segura e Gabriel Silva apareceu pouco pela esquerda. Casemiro muito abaixo do esperado. Alan Patrick fraco. Coutinho apagado. Oscar até tentou, mas jogar de atacante não é a dele. William se esforçou. Dudu e Negueba até tentaram, mas muito pouco fizeram. Henrique também. Em resumo: prova de que Lucas e Neymar levaram o Brasil nas costas no Sul-Americano.

Em um grupo teoricamente fraco como esse, o Brasil tem obrigação de se classificar. Não dá para tropeçar em Áustria e Panamá - os dois também empataram na estreia, por 0 a 0.

Vale também dizer: muito bom o time do Egito. Toques rápidos, força e várias jogadas ofensivas. Pode ir longe nesse Mundial.

Mais que uma partida, um espetáculo

O jogo entre Santos e Flamengo nos fez ter esperança que existe vida na era do futebol de resultado. Grandes lances, viradas, gols e mais gols, lances polêmicos que não são de arbitragem, poucas faltas... Uma partida memorável que, para os que viram, certamente entrará na galeria de melhores jogos.

Ronaldinho e Neymar brilharam. Mesmo enfrentando duas “peneiras” defensivas, já que as zagas de Santos e Flamengo são muito fracas. Porém, naquele dia, penso que não haveria uma defesa capaz de segura-los.

Ronaldinho precisava disso. Devia uma grande atuação. Uma que remetesse ao bom e velho tempo de Barcelona. E não foi somente pela cobrança de falta. Foi pela determinação, pela habilidade, pela visão e inteligência que um dia o colocaram na galeria de gênios da bola.

Neymar também precisava de uma atuação como esta. Principalmente depois de ficar devendo na Copa América com o Brasil. Utilizou de sua habilidade, velocidade e molecagem para fazer dois e deixar Borges na boa em um.

Jogos assim nós faz lembrar porque o futebol é tão apaixonante. Pouco mais de 25 minutos e 3 a 0 para o Santos, dominando completamente o Flamengo. Menos de cinco minutos depois, e o rubro-negro diminuía para 3 a 2. Não demorou muito e Elano perde um pênalti, vira piada e o Fla empata. Tudo isso em 45 minutos, que valeria qualquer ingresso.

Segundo tempo e o Peixe começa novamente se impondo e Neymar marcando 4 a 3. Porém, Ronaldinho apareceu genial como queremos, e virou para 5 a 4. Ufa!

Confesso que há tempos que não via um jogo tão empolgante. Nada melhor caberia nesse jogo do que a frase do saudoso narrador Fiori Gigliotti: abram as cortinas e começa o espetáculo. Realmente um espetáculo, com os malabarismos de Neymar e as mágicas de Ronaldinho. Para lembrar que o futebol também é arte. Para a alegria do torcedor.

Brasileirão - 12ª rodada - Jogos da quinta

- Vasco 1x1 Bahia: O Bahia continua a fama de "visitante indigesto". Abriu o placar com Reinaldo, que recebeu de Souza após contra-ataque, puxado por Ávine. O Vasco encontrava dificuldade para furar a marcação bem armada pelo tricolor baiano.

Quando conseguiu vazar o bloqueio, O Vasco pressionou. Parou em Marcelo Lomba, que mostrou seguir em boa fase e salvou o Bahia em três lances.

O tricolor baiano melhorou no início do segundo tempo, com maior posse. O árbitro Sandro Meira Ricci ignorou dois pênaltis de Paulo Miranda em Dedé. O Vasco voltou a pressionar e parou em Marcelo Lomba novamente. O Bahia por pouco não liquidou o jogo em duas oportunidades.

Para ajudar a situação, Márcio Careca foi expulso. Mas, logo em seguida, quando tudo parecia perdido, no último lance, Após confusão na área, Élton completou e deixou tudo igual.

O Vasco encontrou muitas dificuldades para passar por um Bahia muito fechado e por um Marcelo Lomba em boa fase. Empatou no sufoco. O time tem encontrado dificuldades para se impor em casa. Por outro lado, o Bahia joga muito bem fora, apostando na marcação e boa saída de jogo.

- Ceará 2x1 Atlético (PR): Sabe a velha máxima do "água mole, pedra dura"? Foi assim que o Ceará conseguiu bater o Atlético. O dois times utilizavam um esquema bem parecido. Ambos com três volantes e usando bem o lado esquerdo de ataque. O Atlético foi mais eficiente. Mádson acertou um chutaço e fez belo gol (o baixinho melhorou com a chegada de Renato Gaúcho).

Aí começou um bombardeio do Ceará. O goleiro Renan Rocha teve muito trabalho. Os ataques vinham de todo o lado. Em dois contra-ataques, um em cada tempo, o Atlético por pouco não fez o segundo.

A pressão cearense continuou. Para ser sincero, aumentou. Renan Rocha ia se segurando como podia e fazia boas defesas. A expulsão de Gustavo complicou um pouco mais a vida do Atlético.

Para piorar, Renan Rocha falhou e Marcelo Nicácio, que entrou no segundo tempo e incendiou o Ceará, empatou o jogo. E o mesmo Nicácio fez o gol da virada, no finalzinho.

Foram incríveis 36 finalizações do Ceará. Com tantas tentativas, o alvinegro conseguiu a virada após muita insistência. Vágner Mancini fez boas mudanças e conseguiu o resultado. O Atlético tentou se segurar, mas não dava. Perdeu as chances de matar o jogo. Com isso, se complicou. Mais uma derrota que deixa o time lá embaixo. E pior: sem grandes sinais de melhora.

Brasileirão - 12ª rodada - Jogos da quarta (parte III)

- Coritiba 3x4 São Paulo: Outro grande jogo nesta rodada. O Coritiba começou muito bem, mandando uma bola na trave e pressionado. Porém isso tudo mudou após a bomba de Carlinhos Paraíba, abrindo o placar para o São Paulo, e mais ainda após Juan aproveitar um chutão e, cara a cara com o goleiro, ampliar: 2 a 0. Não demorou para Dagoberto fazer o terceiro, em grande troca de passes.

Jogo liquidado? Ainda mais com o golaço de Lucas, por cobertura, após vacilo da zaga coxa-branca. Agora sim, jogo liquidado? Não. A pressão do Coritiba começou finalmente dar resultado. Rafinha mandou da entrada da área e diminuiu.

Rafinha aliás era quem carregava o time paranaense. Deu um bolão para Bill fazer o segundo. Bill que perdeu uma chance, mas não duas e fez o terceiro. Voltando em Rafinha, ele provocou ainda a expulsão de Denílson. No fim, ele fez jogada que por muito pouco não resultou no empate.

Um jogão. Uma espécie de bônus na noite de quarta incrível no Brasileirão. O São Paulo não teve grandes chances. Aproveitou as que teve. Soube suportar a pressão do Coritiba, que foi para cima desde o começo. Rafinha apareceu no segundo tempo e quase mudou o jogo. Um 4 a 3 sem grande justiça no Couto Pereira, onde um 4 a 4 seria exatamente o retrato do jogo.

- Figueirense 0x1 Palmeiras: O jogo "chato" da quarta-feira. Partida equilibrada desde o começo. Os dois times arriscavam, mas sem grande perigo.

O Figueira veio mais ofensivo no segundo tempo, enquanto o Palmeiras jogava como sempre, eliminando riscos e buscando o ataque na saída rápida. Maikon Leite mandou uma na trave. Mas o gol veio mesmo na principal arma. Bola parada, Marcos Assunção mandou para área e Maurício Ramos, no susto, fez. O Figueirense pressionou em busca do empate, mas o alviverde segurou a vitória.

Tenho repetido aqui: vencer o Figueira no Orlando Scarpelli não é fácil. Isso dá mais importância para a vitória conquistada pelo Palmeiras. O alviverde jogou no estilo Felipão e conquistou mais três pontos. O Figueirense perdeu a invencibilidade em casa.

Brasileirão - 12ª rodada - Jogos da quarta (parte II - O jogo!)

- Santos 4x5 Flamengo: Elano enfiou um bolão para Borges abrir o placar. Logo no começo. Pouco depois, Ganso deu grande passe para Neymar, que deixou Borges na boa para ampliar. Não demorou e Neymar deixou o seu. Uma pintura, que merece ser chamado de Golaço!

Tudo isso em pouco mais de 25 minutos. Antes, tivemos Deivid perder um gol digno de Inacreditável FC. Mas, o Flamengo aprendeu o lado falho de marcação do Santos. Luiz Antônio e Léo Moura exploraram e Ronaldinho e Thiago Neves diminuíram: 3 a 2 para o Santos.

O primeiro tempo foi eletrizante. Neymar sofreu pênalti. Elano bateu mal e virou comédia. Pior que, em seguida, Deivid empatou o jogo. Tudo isso em 45 minutos, que valeria o ingresso.

Mas, vinham mais 45 minutos. Neymar recebeu e fez 4 a 3 logo de cara. Quando o Santos parecia dominar, apareceu de vez o futebol genial de Ronaldinho. R10 chamou o jogo. Foi para cima. Deu um drible lindo em Edu Dracena antes de mandar por baixo da barreira na falta: 4 a 4.

Neymar seguia inspirado, mas o Santos apagou. E em um contra-ataque mortal, Ronaldinho recebeu com liberdade e bateu sem chances para o goleiro: 5 a 4 Flamengo. Thiago Neves quase fez o 6º - seria outro golaço. Mas ficou nisso.

Um jogo que certamente entra para a história do futebol. Faço uma análise mais completa em outro post. Porém, alguns detalhes aqui: defesas fracas; Ronaldinho e Neymar geniais. Porém, o que definiu foi que R10 teve companhia de Thiago Neves até o fim. Ganso e Borges apagaram e deixaram Neymar sozinho. Isso definiu o jogo.

Alguns lembram: o Flamengo ganhou do Santos na Vila em 2009 e arrancou para o título. Será? Cedo para dizer, mas é uma vitória que pode embalar.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Brasileirão - 12ª rodada - Jogos da quarta (parte I)

- Atlético (MG) 1x0 Fluminense: Gol salvador. Foi realmente isso o gol de André. O primeiro tempo não foi bom. Muitos erros de passe e poucos lances de perigo de ambos os lados. Deu sono.

Veio o segundo tempo. O Galo foi para o ataque e passou a dar trabalho para Diego Cavalieri - que não é nem sombra daquele que jogava no Palmeiras. Assim como o ataque do Atlético não é aquelas coisas. Bem, não era até a entrada de André. Bastou oito minutos em campo e uma estreia perfeita. O oportunismo continua o mesmo. Aproveitou o cruzamento de Magno Alves e fez o gol da vitória.

O Fluminense foi para o tudo ou nada. Assustou, teve três boas chances - a melhor com Fred, perdendo rebote - porém não se salvou da derrota. Mas que falta faz Conca.

Vitória do "ufa" para o Galo. Mas o time ainda segue precisando de muitos ajustes. Só André não salva. O Fluminense segue seu rumo, longe da regularidade e mais longe ainda de jogar bem. É esperar para ver se os reforços suprem a ausência de Conca.

- Botafogo 2x1 Avaí: Mesmo com a vitória, as coisas não andam tranquilas para Caio Júnior. Pior ainda para o Avaí. O time catarinense abriu rapidamente o placar, com Dirceu, na falha de marcação botafoguense.

O Botafogo não conseguia se organizar. Mesmo assim, conseguiu o empate. Jogada de Márcio Azevedo na esquerda e gol de Maicossuel. Porém, mesmo com o empate, o time carioca não conseguia se organizar. O Avaí seguia fechado, mas assustava. E veio a virada botafoguense. Elkeson mandou na área e Herrera fez 2 a 1.

A pressão pelo resultado mudou de lado, já que o Avaí tinha que ir pro tudo ou nada e arrancar pelo menos um empate. Fez o gol, mas anulado pela arbitragem, em lance duvidoso. O Botafogo não arriscava.

O Botafogo venceu, mas a torcida segue insatisfeita. Não jogou bem. Foi mais na vontade e na fragilidade do adversário. O Avaí é muito fraco. Acho que desta vez não tem elenco para se recuperar como em 2009.

- Grêmio 1x1 América (MG): Mais um tropeço do tricolor em casa. Aliás, quem parecia em casa era o América. Pressionou desde o início e conseguiu o gol, com William Rocha. Só assim o Grêmio acordou. O time mineiro recuou e só deu Grêmio, alguns lances claros de gol. A bola teimava em não entrar.

A pressão, que seguiu no segundo tempo, uma hora daria resultado. E o gol saiu com Miralles, aproveitando cobrança de falta. O América só assistia. Porém, a pressão gremista acabou na expulsão de Miralles.

Resultado injusto. Mas isso não muda o placar. O Grêmio sofreu pelo apagão no começo do jogo. O América arrancou o empate porque teve mais sorte do que juízo e pressionou no início. Faz tempo que o tricolor não se impõe em casa. Isso torna as coisas ainda mais difíceis.

- Atlético (GO) 2x0 Cruzeiro: Um Atlético muito bem postado e que soube matar o jogo. Foi assim que vimos o time goiano. Fábio tomou um susto logo no começo, e em sequência Felipe abriu o placar. Joel tentou congestionar o meio. Não deu certo. O Atlético pressionou e ficou muito perto de ampliar.

A bola no travessão logo no começo mostrava que jogo não mudaria no segundo tempo. Montillo até tentou acordar a Raposa, mas sem sucesso. Joel colocou mais um atacante - Reis - e o time mineiro começou a assustar mais. O time goiano se segurava e aposta no contra-golpe. E no fim, Felipe aproveitou mais uma chance e matou a partida.

Bela partida do Atlético. Bem postado, dominou o primeiro tempo, segurou no segundo e matou o jogo. Joel escalou mal o Cruzeiro, foi com cinco homens no meio e Wallyson isolado. Quando tentou mudar, era tarde. Perdeu a chance de embalar após grande vitória contra o Corinthians. Parou no Dragão, que mesmo com elenco limitado, dá trabalho algumas vezes.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Seleção PB - 11ª rodada

Édson Bastos (Coritiba); Nei (Internacional), Gil (Cruzeiro), Chicão (Corinthians) e Junior César (Flamengo); Fabrício (Cruzeiro), Luiz Antônio (Flamengo), Andrezinho (Internacional) e Diego Souza (Vasco); Morro García (Atlético/PR) e Leandro Damião (Internacional). Técnico: Joel Santana (Cruzeiro).

Melhor da rodada: Andrezinho (Internacional).

Édons Bastos garantiu o empate para o Coxa. Nei apareceu muito bem e ajudou na vitória colorada. Gil e Chicão, mesmo adversários, foram firmes seguros na zaga. Junior César foi rara inspiração ofensiva do Fla. Fabrício foi firme e travou o Corinthians. Luiz Antônio, garoto, entrou muito bem e ajudou até no meio. Andrezinho foi o diferencial. Entrou e deu a vitória para o Internacional. Diego Souza foi outro que fez diferença e levou o Vasco para mais uma vitória, mesmo sem Juninho e Felipe. Na frente, os matadores Morro García, que deu o primeiro triunfo atleticano, e Leandro Damião, voltando ao mesmo ritmo do começo do ano. O técnico é Joel, que travou o líder Corinthians e saiu com importante vitória do Pacaembu.

Brasileirão - 11ª rodada - Jogos do Domingo

- Corinthians 0x1 Cruzeiro: E o Corinthians perdeu a invencibilidade. Encarou um Cruzeiro fechado, que buscou o contra-ataque, o bote. O Corinthians, sem importantes jogadores como Liédson, Júlio César e Fábio Santos, tentou impor seu ritmo desde o começo. Criou boas chances, mas Sheik não aproveitou. A Raposa chegava mais na bola parada.

Veio o segundo tempo, com o mesmo retrato. Apenas um detalhe foi diferente. Wallyson mandou um belo chute de fora da área e fez um golaço. Logo depois, lance polêmico e um pênalti não marcado para o time mineiro. O gol baqueou o Corinthians, que muito pouco criou depois. Só acordou após a expulsão de Gilberto. Aí, parou em Fábio que fez duas belas defesas, garantindo a vitória cruzeirense.

O Corinthians perdeu. Mostrou que tem bom time, mas limite. Sentiu a falta de entrosamento de Ramon e Sheik. Mas Tite também percebeu que Alex merece um lugar no time. O Cruzeiro jogou do jeito Joel Santana. Recuado, marcando e eliminando as principais jogadas corintianas. Bloqueou também os volantes. Matou o jogo em um golaço de Wallyson. E lembrou todo mundo: o Cruzeiro está vivo novamente. Tem elenco e não será coadjuvante neste Brasileirão.

- Fluminense 1x0 Palmeiras: Marcos começou como grande nome do jogo. Fez duas belas defesas logo no começo. O Palmeiras acordou e assustou também.

O equilíbrio seguiu na segunda etapa. Mas aí apareceu Marquinho. Primeiro, fez mas não valeu - gol mal anulado. Depois, recebeu cruzamento na medida e não perdoou: 1 a 0 Flu.

Jogo equilibrado e de forte marcação dos dois times. Fluminense venceu graças Marquinho. O meia não foi para o Grêmio, ficou e garantiu a vitória tricolor. O Palmeiras foi apagado no segundo tempo e assustou muito pouco. Arbitragem de Héber Roberto Lopes confusa e fraca.

- Atlético (MG) 1x2 Vasco: A situação do Galo só complica. O Atlético fez seu papel jogando em casa e foi para cima. O Vasco não precisou muito. Primeiro lance de ataque, bola parada e Diego Souza mandou de cabeça: 1 a 0. O Atlético seguiu pressionando e conseguiu o empate no fim do primeiro tempo, com Magno Alves: 1 a 1.

O segundo tempo mudou tudo. Só deu Vasco. Duas bolas no travessão e dois pênaltis. No primeiro, Giovani fez a defesa na cobrança de Alecsandro. Na segunda, não deu. Diego Souza cobrou e deu a vitória para o Vasco.

E o Vasco já está no G4. Pena que Diego Souza não consegue ser regular. Mas soube ser decisivo na ausência de Juninho e Felipe. O Atlético, de tantas e tantas contratações em 2011, não conseguiu montar um time ainda. Se continuar assim, vai brigar para não cair.

- Bahia 0x0 Coritiba: Jogo marcado por boas defesas dos goleiros. Tanto Marcelo Lomba quanto Édson Bastos trabalharam muito bem. Os dois times arriscaram muito de fora da área e na bola parada.

Veio o segundo tempo. Só não veio o gol. O Coxa ficou com um a menos, mas o Bahia não soube aproveitar. Fahel mandou na trave e Jóbson parou em Édson Bastos, assim como Ricardinho - ia ser um golaço. Não era jogo para gol.

Incrível como o Bahia não consegue vencer em casa. Enquanto isso, o Coxa conseguiu seu primeiro ponto como visitante.

Brasileirão - 11ª rodada - Jogos do Sábado

- São Paulo 2x2 Atlético (GO): Parecia que a estreia de Adílson Batista seria mais fácil. No primeiro lance de perigo, Rhodolfo abriu o placar. Impressão falha. Dagoberto quase ampliou, mas o São Paulo encontrava dificuldades para criar. Foram raras chances de gol. E o Atlético, no fim do primeiro tempo, no único lance de perigo, empatou com Bida, em cobrança rápida de falta.

O São Paulo foi para cima, como era esperado. E, assim como no primeiro tempo, rapidamente fez o gol, com Rivaldo, de cabeça, em ótimo cruzamento de Dagoberto. O tricolor animou, pressionou, teve três ótimas chances para ampliar, a melhor com Rivaldo, sozinho com o goleiro. E o Atlético fez valer o "quem não faz toma". Cruzamento de Rafael Cruz e Anselmo deixou tudo igual novamente.

Aí começou o abafa. Na base da velocidade pela esquerda, o tricolor criou mais duas boas oportunidades. Parou em Márcio e no invidualismo. Acabou em empate.

É claro que não dá para avaliar Adílson Batista por um jogo. Mas, já podemos dizer que ele começa com a luz amarela no São Paulo - principalmente o torcedor. O tricolor pressionou, mas a falta de um artilheiro fica cada dia mais clara. Enquanto espera Luís Fabiano, vai ficar nisso. O Atlético jogou como podia. Fechado, segurando e esperando chances para matar o jogo. Em três lances, dois gols. Por isso o empate.

- Atlético (PR) 2x1 Botafogo: Em duelo equilibrado, o Atlético conseguiu sua primeira vitória. Botafogo começou bem, mas o Atlético passou a dominar, usando bem os lados do campo. Principalmente pela esquerda. Foi ali que saiu o cruzamento para Morro Garcia fazer 1 a 0. O uruguaio, em contra-ataque, quase ampliou.

Caio Júnior mexeu na organização tática e o Botafogo melhorou. Foram três chances claras de gol, quase todas passando por Alexandre Oliveira e usando bem o lado direito. O Atlético pouco fez. Mas aproveitou a noite de Morro Garcia, que aproveitou a saída mal de Jefferson e fez: 2 a 0. Alex ainda diminuiu, mas tarde de mais.

O Atlético não jogou bem, mas venceu. Para quem não conseguiu isso até agora, é muito importante, convencendo ou não. Morro García é uma boa opção, assim como Marcinho. Mas a defesa é digna de pânico. O Botafogo foi bem em partes do jogo, mas não tinha atacantes. Caio Júnior joga xadrez durante a partida e isso atrapalha. Joga xadrez porque gosta de mudar posicionamento de jogadores, improvisar. Mas a corda-bamba, ao meu ver não é justa. Porém, Cuca está fazendo uma baita sombra.

- América (MG) 0x0 Figueirense: No pior jogo da rodada. um justo 0 a 0. Poucas chances de gol. O Figueira ficou com um a menos no fim do primeiro tempo. Porém, o América não soube aproveitar. Até pressionou em alguns momentos. Perdeu duas boas chances na segunda etapa. A melhor com Amaral, no travessão. Mas foi só. Um placar digno do futebol apresentado por ambos.

O América tem um time muito limitado e envelhecido. Antônio Lopes vai contando os jogos para a queda no cargo. Enquanto isso, o Figueira vai cumprindo o papel de pressionar em casa, arrancar um pontinho fora. Isso, geralmente, dá certo, até mesmo para quem não tem um time muito forte.

- Flamengo 1x1 Ceará: Sem seus dois jogadores mais criativos, o Flamengo viu que o Ceará não é nenhum "cachorro-morto". O rubro-negro começou marcando bem e saindo para o jogo, enquanto o Ceará raramente conseguia armar uma jogada. Aliás, chegou apenas na bobeira de Felipe, onde Osvaldo quase fez. na sequência, Diego Sacoman cabeceou com perigo. Após isso, Flamengo no ataque e o gol veio. Cruzamento da esquerda e Renato pegou de primeira, em belo gol.

Veio o segundo tempo. Fraco, de poucas chances. E o Ceará aproveitou, principalmente com a entrada de Felipe Azevedo e Enrico. As mudanças deram resultado. Após falha de Wellinton (!) Osvaldo tocou para Felipe Azevedo empatar.

Thiago Neves e Ronaldinho preferiram a suspensão e o Fla pagou o preço. O time sentiu os desfalques e a fraca defesa. Gostei da atuação de Luiz Antônio, saindo bem para o jogo. Enquanto isso, o torcedo espera muito pela entrada de Alex Silva na zaga. O Ceará jogou na dele, com três volantes e saiu para o jogo quando percebeu que dava. Empatou.

domingo, 24 de julho de 2011

Brasileirão - 11ª rodada - Jogo da Quinta

- Avaí 1x3 Internacional: O Inter venceu jogando um tempo só. No primeiro tempo, o Avaí buscou tomar a iniciativa e partiu ao ataque. O Inter apostava no contra-ataque e nas bolas alçadas na área. O gol catarinense só saiu no último lance da primeira etapa. William cobrou, Muriel pegou, mas não segurou o rebote: 1 a 0.

O Inter melhorou muito com a entrada de Andrezinho. O meia organizou a equipe e, após tabela com Leandro Damião, fez o gol de empate. Não demorou e Leandro Damião, de cabeça, virou o placar, após jogada bem trabalhada.

O Avaí até buscou o empate, mas a carência de bons jogadores pesou mais uma vez. Assim, o Inter dominava facilmente, comandado pelo seu meio-campo. E, em mais uma boa jogada de Andrezinho, D'Alessandro recebeu de Leandro Damião e liquidou a partida.

O Inter começou bem sua era pós-Falcão. Após um primeiro tempo apagado, o Colorado foi outro após a entrada de Andrezinho. Aliás, dedo do interino Osmar Loss, que mexeu bem tirando Guiñazu e colocando o meia. O Inter tem time para brigar pelo título, mas se atuar igual no primeiro tempo, vai ser massacrado pelo Barcelona na Copa Audi. Já o Avaí tem time para cair. Tirando Romano, não existe criatividade e faltam opções. Gallo só espera o dia para cair, mas a culpa não é só do treinador.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Seleção PB - 10ª Rodada

Marcelo Grohe (Grêmio); Boiadeiro (Ceará), Fabrício (Ceará), João Paulo Goiano (Figueirense) e Egídio (Ceará); Danilo (Santos), Paulinho (Corinthians) e Casemiro (São Paulo); Wallyson (Cruzeiro), Alecsandro (Vasco) e Washington (Ceará). Técnico: Milton Cruz (São Paulo).

Craque da rodada: Marcelo Grohe (Grêmio)

Seleção com uma formação estranha nesta semana, mas precisou ser assim para que fizesse justiça. Marcelo Grohe foi o craque da rodada, pois foi quem decidiu o jogo. Fechou o gol e garantiu pelo menos um ponto para o Grêmio. Os laterais são do Ceará. Boiadeiro e Egidio comandaram o time para atropelar o América. Na zaga, a segurança de Fabrício e João Paulo Goiano, que não deixaram os atacantes incomodarem. No meio, três volantes, no melhor estilo Parreira. Danilo foi muito bem contra o Galo e fez um golaço. Paulinho e Casemiro também marcaram os seus e comandaram as vitórias de Corinthians e São Paulo, respectivamente. Na frente, seis gols, dois de cada. Wallyson foi o nome do Cruzeiro contra o Bahia, Washington arrasou o América e Alecsandro decidiu para o Vasco. O técnico é Milton Cruz, pela sobrevida pós-Carpegiani.

Brasileirão - 10ª rodada - Jogos da Quarta

- Botafogo 0x2 Corinthians: Quem para o Corinthians? O Timão segue líder absoluto e com um futebol digno da posição. Em São Januário, o Botafogo começou melhor a partida, com boa marcação. O Corinthians não acertava o contra-ataque. Herrera mandou na trave a melhor chance do time carioca.

Mesmo sem chegar com grande perigo até ali, o Corinthians abriu o placar. Jorge Henrique achou Fábio Santos e Liédson aproveitou: 1 a 0.

O gol apagou o Botafogo. No segundo tempo, o Corinthians foi melhor. Criou boas chances, utilizando bem seus laterais e, principalmente, os volantes - leia Paulinho. O alvinegro carioca chegava nas bolas paradas. Porém, o jogo era do Corinthians. No último lance, em contra-ataque, Paulinho pegou o rebote e matou o jogo.

Um time muito bem armado. É assim que o Corinthians mantém 10 jogos de invencibilidade. Tite arrumou o time com Weldinho na direita, Danilo no meio e William no ataque. Os volantes Ralf e Paulinho jogando muito, principalmente o segundo. O Timão é líder e convence. No Botafogo, jogo apagado da equipe, principalmente no segundo tempo. Faltou criação. Aliás, faltou muita coisa. Agora, pedir Cuca já é demais, não?

- Palmeiras 0x0 Flamengo: Jogo de forte marcação, muita briga, e raras emoções. Foi assim o duelo entre Palmeiras e Flamengo. O rubro-negro assustou duas vezes, ambas com Thiago Neves. Na melhor delas, parou em Marcos. O Palmeiras demorou, mas dominou o jogo e começou a chegar com perigo. Na maior parte das vezes, de bola parada, com Marcos Assunção.

O segundo tempo seguiu de muita marcação e poucos lances de perigo. Os times até chegavam, mas sem maior perigo. Arriscavam, mas nada que tirasse aquele verdadeiro "uuh" da torcida. Talvez na cobrança de falta de Ronaldinho, quase no fim, onde Marcos fez mais uma boa defesa.

Sobre a polêmica de Kléber e o fair-play. Primeiramente, deixo bem claro que sou a favor do fair-play. Porém, se a bola era do Palmeiras no ataque, por que é preciso esperar aquele chutão pra frente? É algo discutível. Talvez o Flamengo deveria jogar a bola para lateral, como Kléber sinaliza. Polêmico, mas não tiro toda a razão de Kléber.

Sobre o jogo. Dois times que ficaram o tempo todo com receio de ir para o ataque e dar espaços. Com os sistemas de marcação trabalhando muito bem e um Palmeiras sem um homem de criação, ficou mesmo no 0 a 0.

- Figueirense 0x0 Grêmio: Duelo onde os goleiros garantiram o 0 a 0 no placar. Buscando fazer valer seu mando de campo, o Figueira tratou logo de ir ao ataque. Fernandes era o homem de criação, mas perdeu a melhor chance, cara-a-cara com Marcelo Grohe. O time catarinense era melhor e ficava cada vez mais perto do gol. Mandou uma na trave e várias perto do gol.

A pressão do Figueirense continuou no segundo tempo. Marcelo Grohe seguiu salvando o Grêmio. O tricolor gaúcho chegava no contra-ataque, mas o domínio era total do Figueira.

E no finalzinho, pênalti de Gilberto Silva em Wellington. Chance de fazer justiça para quem foi melhor no jogo. O Figueirense? Não. Marcelo Grohe, que pegou o pênalti e garantiu o 0 a 0 no placar.

O Figueirense merecia melhor sorte na partida. Pressionou o tempo todo. Faltou o gol, mero detalhe. Mas ficou comprovado mais uma vez, que ninguém vai ter vida fácil no Orlando Scarpelli. O Grêmio segue buscando seu ideal. Os reforços estrearam, mas nada mudou muito. O jeito, para o torcedor, é esperar.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Brasileirão - 10ª rodada - Jogos do Domingo

- Internacional 0x3 São Paulo: O São Paulo goleou de maneira justa e, para mim, surpreendente. O São Paulo voltou a ser o das cinco vitória seguidas no começo do Brasileiro. Criativo e organizado. O tricolor começou pressionando e chegou ao gol na cobrança de falta de Rivaldo, na cabeça de Casemiro.

O gol acordou o Internacional. Foram duas chances, mas parou na defesa sãopaulina. Parou ali também. O São Paulo voltou a dominar e ampliou o placar. A defesa colorada deu bobeira e Fernandinho, sempre veloz, fez 2 a 0.

O Inter foi para cima no segundo tempo. Dominou, pressionou e criou vários lances de ataque. O São Paulo ficou fechado, se segurando. Rogério Ceni trabalhou bem. Em um dos raros lances de ataque, o São Paulo deu números finais ao jogo, com Carlinhos Paraíba aproveitando mais uma falha da zaga do Inter.

Derrota que não poderia ficar barata para Falcão, que caiu após três jogos sem vitória e nenhum sinal de melhora desde a chegada do treinador. O Inter, com Falcão, seguiu muito parecido com o de Celso Roth. Isso comprova a queda. Dunga foi elogiado e pode ser o nome. Enquanto isso, Adílson Batista assistiu a vitória tricolor. Precisa dar a volta por cima, após três fracassos seguidos. Essa é a chance. Time para isso terá.

- Cruzeiro 2x1 Bahia: Duelo equilibrado e vitória cruzeirense conquistada na pressão. Parecia que seria mais fácil quando Wallyson acertou um chutaço para abrir o placar no começo do jogo. Falsa impressão. Jóbson apareceu e começou a dar trabalho. Perdeu uma chance, aproveitou a outra.

O jogo era bom. Ortigoza e Wallyson inverteram posições e o Cruzeiro melhorou. Parou em Marcelo Lomba.

O ritmo continuou no segundo tempo. Cruzeiro pressionando, comandado pelo bom Wallyson e Montillo. E foi de Wallyson o segundo gol, garantindo cruzamento de Ortigoza.

Assim como no primeiro tempo, o gol fez com que o Bahia crescesse. O caminho era pelo lado esquerdo, sempre com Ávine, e na movimentação de Jóbson, que assustou algumas vezes. O Cruzeiro tinha dificuldades na criação. Quando acertou, viu Marcelo Lomba realizar grande defesa.

O Cruzeiro não foi bem, mas jogou o suficiente para vencer. Grande atuação de Wallyson, sempre dando muito trabalho e fazendo os dois gols do jogo. O Bahia mais uma vez jogou de igual, mas não conseguiu arrancar o empate. Um bom companheiro de ataque para Jóbson e tudo poderia ser diferente.

- Ceará 4x0 América (MG): O Vozão atropelou na estreia de Antônio Lopes no comando do América. O Ceará dominou praticamente todo o jogo. Começou pressionando, utilizando bem os volantes que saíam para o jogo e arriscavam de fora, principalmente João Marcos. As jogadas pelas laterais também eram bem utilizadas. O gol veio com Fabrício, desviando de cabeça a cobrança de falta. A pressão cearense continuou e Washington ampliou, aproveitando rebote em após uma bomba de Thiago Humberto: 2 a 0.

Cabia mais. E a goleada veio no segundo tempo. Washington dominou com categoria e tocou na saída de Flávio: 3 a 0. O América só assustou depois disso, mas quase nada. Felipe Azevedo aproveitou cruzamento da direita e fechou o massacre: 4 a 0.

Goleada sem maior esforço do Ceará. Utilizou bem os volantes e os laterais e matou o América. Resultado que pode dar novo ânimo ao time no Brasileiro. Enquanto isso, Antônio Lopes já começou percebendo bem que o trabalho no time mineiro será complicado. Um time envelhecido, sem grandes opções. Vai lutar para não cair.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Copa América: A bola pune...

Brasil eliminado. Não me surpreende, mas não foi de forma justa. Foi melhor em todo jogo. Parou em Villar e pecou nos pênaltis. O Paraguai jogou para arriscar nos penais. Ganhou assim.

O Brasil sofreu com a marcação adianta do Paraguai no começo da partida. Encontrou dificuldades para sair para o jogo. Porém aos poucos, o time paraguaio recuou e o Brasil começou a pressionar. Algumas boas trocas de passe no ataque e duas boas chances desperdiçadas por Neymar. Mas a melhor oportunidade foi de Lúcio, após bola parada. Ali o goleiro Villar fez bela defesa e começou a "Muslerar".

O problema é que, depois de um tempo, tanto Ganso como Neymar sumiram. Pato nada fez no primeiro tempo. Robinho chamava o jogo, mas sem grande criação. Maicon ficou fechado. Dependíamos de André Santos para as jogadas pela esquerda. Isso explica o 0 a 0.

Veio o segundo tempo. Mano não mudou. O jogo continuou o mesmo. Brasil pressionando, Paraguai todo fechado. Neymar teve mais uma chance e perdeu. Era o camisa 11 da seleção quem mais arriscava.

O Brasil melhorou quando Maicon descia. Quando o chute era certo, Villar salvava, como em lance de Ganso e Pato - este duas vezes.

Fred entrou no lugar de Neymar, machucado. O time piorou. Está certo que o atacante do Fluminense quase fez o gol do jogo, salvo em cima da linha pelo zagueiro paraguaio. Mas o Brasil ficou mais fraco com sua entrada. Perdeu movimentação na frente. O Paraguai quase nada fazia - ou nada mesmo. Só defendia. Méritos em parte do sistema de marcação brasileiro.

Veio a prorrogação. Mas nada mudou novamente. Mano mexeu no time, colocando Lucas no lugar de Ganso. Ao meu ver, errou, pois seria melhor dois homens de criação ali. Lucas tentou alguns lances, mas queria resolver sozinho. Não dá.

Aí veio a confusão, que expulsou Alcaraz e Lucas Leiva. Mano colocou Elano no lugar de Pato. Isso no fim da prorrogação. O motivo dessa mudança, confesso não entender. Bola parada? Mas só no fim da prorrogação que ele percebeu essa carência de um bom batedor nas bolas paradas?

O Paraguai teve seu melhor momento no jogo só no fim da prorrogação. Deu dois baita sustos na defesa brasileira.

Fomos para os pênaltis. A histórica cobrança de pênaltis. O Brasil chutou com a Jabulani. Só pode. Elano mandou a bola para Lua. Culpa do gramado? Não sei. Barreto também perdeu.

Thiago Silva cobrou no estilo Tevez. Villar pegou no jeito Muslera. Culpa do gramado? Estigarribia não ligou para isso. Veio André Santos. Mais uma bola na Lua. Riveros chutou no meio e fez mais um.

E foi para bola Fred. Ele que não entrou bem. Foi no estilo "vou-não vou". Quem vai é o Brasil, de volta para casa. Quem fica é o Paraguai. Com quatro empates na bagagem. Justo ou não. Essa é a graça do futebol.

Vai começar a "caça às bruxas". Uma coisa é certa: acabou o clima de afagos entre torcedor/imprensa com Mano Menezes. Agora é pressão. Outra competição oficial só em 2013, na Copa da Confederações. Os amistosos valem algo? Para Mano, agora, sim.

domingo, 17 de julho de 2011

Brasileirão - 10ª rodada - Jogos do Sábado

- Vasco 2x1 Atlético (PR): Boa atuação de Alecsandro e o Vasco, de virada, bateu o Atlético (PR). Lanterna, o Furacão abriu o placar logo no começo. Boa troca de passes pela esquerda e gol de Kléberson. Nervoso, o Vasco errava muito e pouco criava. Mesmo assim, achou o gol no fim do primeiro tempo. Alecsandro aproveitou o rebote e empatou o jogo, no último lance.

Veio o segundo tempo e o Vasco seguia com dificuldades na criação. Juninho tentava, mas pouco fazia. O Atlético apostava no contra-ataque e no erro vascaíno. Quem errou foi Madson, perdendo três boas chances.

Mesmo em casa, o Vasco jogava mal. As melhores chances eram de bola parada. Mas, em mais um raro momento pela direita, Alecsandro aproveitou de cabeça e virou o placar.

Foi o jogo do "quem não faz toma". O Vasco não foi bem. Errou muito, sem criatividade, laterais timídos. O Atlético, de Renato, foi melhor. Madson lembrou os tempos de Vasco, mas não aproveitou. Melhor para o time carioca, que soma mais três pontos. A equipe paranaense segue na lanterna, mas a melhora serve de alento.

- Coritiba 3x1 Fluminense: Coritiba reencontrou o bom futebol e fez seu papel em casa. Pressionando desde o início na fraca defesa tricolor, o gol era apenas uma questão de tempo. Diego Cavalieri falhou e Marcos Aurélio abriu o placar. Não demorou e Pereira ampliou. A zaga do Fluminense batia cabeça e o meio-campo, sem Conca, não criava. Mesmo assim, na bola parada, o Flu quase descontou, mas Eltinho salvou em cima da linha.

O Coxa foi para o segundo tempo no mesmo ritmo do primeiro: pressionando e marcando o gol logo no começo. Bill desviou o cruzamento e fez 3 a 0. Sem muito esforço. Mais uma falha da defesa tricolor. O gol fez o Coritiba diminuir o ritmo. Com isso, o Fluminense se arriscou mais, porém sem grande perigo, quase sempre na bola parada. Até conseguiu diminuir. Jogador mais lúcido do time carioca, Matheus Carvalho aproveitou a sobra na área e fez o seu.

O Coritiba vai se acertando novamente após a Copa do Brasil. Venceu sem muita dificuldade. Pressionou, aproveitou as lambanças da defesa tricolor e liquidou o jogo. Sem Conca e Marquinho, o Flu precisa se reforçar urgentemente. Tomou dois balões essa semana (Denílson e Ibson). Tenta Vagner Love e Rafael Sóbis, mas precisa mesmo é de alguém para criação. Abel Braga tem mais trabalho do que pensava.

- Atlético (GO) 0x1 Avaí: Duelo direto contra o rebaixamento, melhor para o Avaí. O time catarinense abriu o placar no começo, na primeira boa chance criada, com William. O Atlético não demorou para ter uma grande chance de empatar a partida. O goleiro Márcio cobrou pênalti, mas a bola explodiu na trave. A equipe goiana cresceu, mas não assustava muito. O Avaí encontrava facilidade em chegar pelas laterais, e por pouco não ampliou.

No segundo tempo, o Atlético pressionava, enquanto o Avaí esperava a chance para liquidar a partida. Com um a mais, após a expulsão de Welton Felipe, o rubro-negro ficou mais perto do gol de empate. As melhores chances criadas na bola alçada na área. Uma delas acertou a trave. Mas não era dia.

Situação complicada do Atlético. Seis jogos sem vitórias e PC Gusmão na corda-bamba. O time é limitado e deve mais uma vez brigar contra o rebaixamento. Situação que não é muito diferente do Avaí. Apesar de conquistar sua primeira vitória na competição, não apresenta grandes melhoras. Precisa fortalecer o elenco para chegar em algum lugar.

- Santos 2x1 Atlético (MG): Remandado, o Santos conseguiu importante vitória sobre o cambaleante Atlético, na volta à Vila Belmiro. O jogo começou equilibrado. Precisando da vitória, o Galo apostava na marcação e na troca de passes. O Santos jogava com um esquema todo diferente, com três zagueiros, seis homens no meio e Borges isolado na frente. Quem aparecia como surpresa eram os volantes Danilo e Arouca. E o gol saiu dos pés de Danilo. Um golaço aliás: limpou a marcação e acertou um belo chute: 1 a 0 Santos.

A resposta do Galo veio rápida. Magno Alves sofreu pênalti e o xodó da torcida Jônatas Obina empatou. No fim do primeiro tempo, mais um pênalti, agora para o Santos. Borges cobrou e fez: 2 a 1.

O equilíbrio dominou o segundo tempo. O Santos começou pressionando, buscando liquidar a partida. O Galo aos poucos acertou o time e desperdiçou boas chances. Faltava um meia que acertasse a criação. O Peixe segurou e garantiu o resultado.

Para o Santos, qualquer ponto é bem-vindo neste período. Sem seus principais jogadores e os reforços - Ibson, Alan Kardec e Henrique -, o time é um verdadeiro "catado". Mesmo assim, conseguiu complicar ainda mais a situação do Galo. O Atlético hoje contrata, contrata, mas nunca consegue formar um time. Sobra sempre para o treinador e nunca para a direção. Vai ser assim novamente. Quem sofre? O torcedor.

Copa América: Elefantazo e adiós, Argentina

A Argentina caiu no melhor jogo da Copa América. Acabou o sonho de ver Messi campeão em casa. Parou na noite de Muslera. Fechou o gol e pegou um pênalti.

O Uruguai abriu o placar muito rápido. Diego Pérez aproveitou rebote de Romero e fez o gol. Na Argentina, todo mundo queria resolver sozinho. Sobraram jogadas individuais. Quando tocou a bola, empatou o jogo. Messi fez uma boa jogada pela direita e colocou na cabeça de Higuaín: 1 a 1.

Higuaín chegou a virar o placar, mas estava impedido. O Uruguai também teve um gol anulado. Diego Pérez foi expulso e deixou o Uruguai com um a menos. Lugano mandou uma bola no travessão. Tudo isso no primeiro tempo.

O ritmo eletrizante continuou na segunda etapa. A Argentina, com um a mais, pressionava. Muslera salvava como podia. Fez grandes defesas. A bola aérea era o terror da defesa argentina. Ali o Uruguai chegava com maior perigo. Mascherano foi expulso e deixou a Argentina também com um a menos.

Mesmo sem Mascherano, a Argentina teve sua grande chance no fim do segundo tempo. Tevez cobrou falta, a bola desviou na barreira. Muslera vencido salvou com o pé. No rebote, o goleiro uruguaio defendeu com a cara o chute de Higuaín. Incrível. A resposta uruguaia veio em seguida, mas Forlán não aproveitou.

Na prorrogação, os dois times assustaram. O Uruguai começou melhor. Higuaín mandou na trave. A Argentina ficou mais perto do gol. Porém, Muslera mostrou que a noite era dele.

E vieram os pênaltis. Os craques Messi e Forlán bateram bem. Burdisso e Suárez também marcaram. E lá foi Tévez. Chute firme. Muslera saltou e defendeu. No melhor estilo Taffarel contra Massaro em 94.

Scotti colocou o Uruguai na frente. Pastore cobrou e Muslera quase pegou mais um. Gargano fez e deixou a Celeste perto das semifinais. Higuaín mandou uma Jabulani, mas teve sorte: travessão, gol. Mas Cáceres bateu e colocou o Uruguai nas semi.

Continua a espetacular fase do Uruguai. Finalista da Libertadores, 4º na Copa do Mundo, melhor jogador da Copa, vice-mundial sub-17. Agora, semifinalista da Copa América desbancando os donos-da-casa. Agora, pega o Peru. Uma zebra, que não deve apresentar nenhum perigo.

Para a Argentina, acabou. Cair em casa tem um sabor ainda pior. Ver o time perder com o melhor do mundo apagado, é muito pior. Messi não tinha alguém que o ajudasse a pensar. Faltou também alguém que pensasse no time. Tem muita gente sentindo falta de Diego Maradona. Um tango triste. Do jeito argentino.

Copa América - Zebra peruana

Zebraça na Argentina. É isso que define a classificação do Peru para as semifinais. A equipe peruana eliminou a Colômbia, em jogo equilibrado e definido nos detalhes.

No primeiro tempo, a Colômbia criou poucas oportunidades. O Peru arriscava geralmente em chutes de fora, comandado por Vargas.

O Peru começou o segundo tempo mais solto. Porém, as melhores chances foram colombianas. Na melhor delas, Moreno - o mais perigoso da Colômbia - foi derrubado na área. Pênalti para Falcão Garcia mandar para fora. Mesmo perdendo o pênalti, a Colômbia pressionou e tentou matar o jogo. Mandou duas bolas no travessão. O Peru seguia no mesmo ritmo: chutes de longe, com perigo.

Form para prorrogação. Partida continuou equilibrada. Até que o goleiro colombiano falhou, veio a sobra e Lobatón mandou um balaço, abrindo o placar para o Peru. Restou para Colômbia correr atrás, quase sempre com Moreno e Guarín.

O Peru apenas esperou um contra-ataque para matar o jogo. Ele veio no segundo tempo da prorrogação, e o bom Vargas não perdoou. Peru classificado, Colômbia de volta para casa.

Por mais que seja considerada zebra - e é -, a equipe peruana tem bons valores, como Vargas e Guerrero. A Colômbia, que vinha fazendo uma boa campanha e deu muito trabalho para Argentina na primeira fase, caiu. Mais uma negativa nos últimos anos.