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domingo, 30 de setembro de 2012

#Brasileirão: 27ª rodada – empate ruim e vitória necessária

- Portuguesa 1x1 Atlético (MG): O empate soma um ponto para cada time. Essa é a regra. Mas não é assim para quem briga pelo título. Nesse caso, são dois pontos a menos. O resultado não foi ruim para o Atlético com relação ao jogo. Mas foi péssimo na luta pela liderança.
O empate não foi ruim porque o Galo viu a Lusa arriscar mais, abrir o placar no começo do segundo tempo e dar trabalho ao goleiro Victor. Conseguiu empatar, mas ficou com um a menos logo depois, após expulsão de Leonardo Silva. Mesmo assim, mandou bola na trave e tudo. No fim, suportou a pressão da Portuguesa.
Resultado: um ponto para cada que faz o Atlético ver o Fluminense abrir vantagem e a Portuguesa seguir em alerta quanto ao Z4. Ou seja: não foi bom para ninguém.
- Vasco 3x1 Figueirense: O Vasco precisava demais dessa vitória. Não apenas por ser favorito diante do cambaleante Figueirense. Principalmente para tentar readquirir fôlego para seguir no G4. O gol de Caio logo aos 12 minutos acendeu um alerta gigante. Porém, a participação decisiva de Juninho salvou a noite. Duas assistências e um gol. O empate veio na hora certa, ainda no primeiro tempo. A virada saiu quando o time voltava a ser pressionado no começo do segundo tempo. No fim, o Reizinho liquidou a fatura.
Mesmo sem convencer, o Vasco está fazendo sua parte. São quatro jogos invictos sob comando de Marcelo Oliveira. Precisa manter o ritmo, pois se vacilar pode ver o G4 escorrer pelas mãos. O Figueirense já vê a Série B 2013 cada vez mais perto.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

#Brasileirão: Pílulas da 26ª rodada

- Fluminense 2x1 Náutico: Tricolor carioca amplia vantagem na liderança com uma mãozona do árbitro, que não marcou um pênalti claríssimo de Gum em Kim. Seria o empate – justo – do time pernambucano. É bom o árbitro Pablo dos Santos não ir passear pelas praias de Recife por um bom tempo...
- Figueirense 1x3 Palmeiras: Vitória do Palmeiras na estreia de Gilson Kleina. Seria o início da assunção palmeirense? Se depender dos pés calibrados de Marcos Assunção, sim. Mas precisa de muito mais para provar que sairá vivo da degola.
- Santos 1x3 Portuguesa: Incrível como o Santos é um time medíocre sem Neymar. Sem, o camisa 11, tem aproveitamento pior que o lanterna do Brasileirão: disputou 51 pontos e ganhou apenas 18, ou seja, 25,49% de aproveitamento, contra 25,6% do Atlético (GO), último colocado. A Lusa, que não tem nada a ver com isso, venceu e não goleou porque não quis. Destaque para Bruno Mineiro, melhor que muito reforço de time grande.
- São Paulo 1x0 Cruzeiro: Na apresentação oficial de Ganso, o tricolor mira vôos bem altos após essa vitória. Já está na cola do G4 e tem tudo para chegar lá. Enquanto isso, Celso Roth vê a sombra de Felipão aumentando na Raposa...
- Ponte Preta 0x0 Vasco: Jogo fraco da rodada e até por isso nada de gols. Incrível a queda do Vasco, que vê o G4 escapando. Parou na Ponte, que busca vida nova – e nada de queda – após a saída de Kleina.
- Botafogo 2x2 Corinthians: Joga muito o tal de Seedorf, não? O holandês arrebentou mais uma vez. Pena que o restante do Botafogo não o acompanhe. Até por isso, parou no Corinthians, que está com a cabeça lá no Japão. Para variar, o segundo gol corintiano teve polêmica – e foi irregular.
- Atlético (GO) 1x2 Flamengo: Em outra “decisão” para quem foge da degola, o Flamengo sofreu, mas conseguiu vencer. Jogo de Love, com duas assistências salvando dois gols perdidos. Um fim de jejum para os cariocas, que respiram um pouco mais aliviados. Porém, se bobear, a degola volta. O Atlético já pode pensar na Série B 2013.
- Atlético (MG) 0x0 Grêmio: Do jeito que o Fluminense gosta. O empate entre os dois concorrentes na caça ao líder fez o tricolor sorrir. Apesar da ausência dos gols, foi um belo jogo, com uma na trave para cada lado e Marcelo Grohe salvando o Grêmio. Já o árbitro Heber Roberto Lopes estava perdido e errou em alguns lances capitais. Enquanto isso, após a “voadora” em Kleber, Ronaldinho é sondado pelo UFC.
- Internacional 3x1 Bahia: Vitória para amenizar, mas que ainda não espanta a crise no Beira-Rio. O colorado está longe de ser o que se esperava. O Bahia até incomodou, mas não foi páreo ao time gaúcho. Com isso, o sinal amarelo voltou a acender no Tricolor de Aço, já que a degola se aproxima novamente.
- Sport 1x0 Coritiba: Falar que o Coritiba não venceu fora de casa não é nenhuma novidade. É sempre o melhor visitante possível. Desta vez, segurou o empate até onde deu. Levou o gol aos 47 do segundo tempo. Resultado? O time paranaense fica um ponto acima da degola. Ou melhor, apenas um ponto a frente do próprio Sport.

sábado, 22 de setembro de 2012

#Brasileirão Assunção palmeirense

Assunção. Segundo o Aurélio, “Ato ou efeito de assumir; Elevação a um cargo ou dignidade”. A vitória palmeirense teve sobrenome Assunção e nome Marcos. A boa e velha arma funcionou e os três pontos vieram.
O Palmeiras precisava ver seu ânimo ser elevado, a confiança subir novamente, o número de pontos crescer. Precisava também de alguém que chamasse para si a liderança. O “ato de assumir” coube a Marcos Assunção, o capitão.
Bastaram sete minutos para as coisas começarem a dar certo. Bastou uma bola parada para que o Palmeiras lembrasse exatamente aquele campeão da Copa do Brasil. Bola dos pés do camisa 20 à cabeça de Thiago Heleno, passando pela falha de Wilson. Logo depois, novamente, a bola saiu dos pés de Assunção para Henrique subir e antecipar o goleiro: 2 a 0 Palmeiras.
O placar poderia ficar 3 a 0, se não fosse marcado impedimento do saltitante Valdívia na frente do goleiro. A cobrança de falta perfeita de Marcos Assunção acabou sendo anulada. A sorte também voltou. O Figueirense poderia ter diminuído antes dos 19 minutos do segundo tempo. Parou no travessão e no goleiro Bruno. Aloisio conseguiu finalmente diminuir.
Mas a noite era dos visitantes. Era de Assunção. Bastaram dois minutos de susto e preocupação para o torcedor palmeirense. Barcos cruzou e o goleiro tentou tirar. A bola procurou os pés de Marcos Assunção, que apenas deu um tapa na bola e comemorou.
Foi a primeira de 13 partidas decisivas. Um jogo que pode marcar muito mais que a boa estreia de Gilson Kleina como técnico do Palmeiras. Pode ser a partida da assunção palmeirense para sair da degola.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

#Champions: A primeira impressão

Se a primeira impressão realmente é a que fica, a Liga dos Campeões 2012/2013 promete. Principalmente para quem viu o grande jogo entre Real Madrid 3-2 Manchester City.
Era um jogo esperado. Até porque ninguém faz parte de um grupo chamado “da morte” em vão. De um lado o poderoso Real Madrid, comandado pelo ranheta José Mourinho e pelo craque tristonho Cristiano Ronaldo. Do outro, o milionário City, campeão inglês de forma milagrosa, com um grande elenco e buscando provar ser também um grande time
A camisa dos Merengues pesava mais, mas a fase não é das melhores, devido o mau começo no Espanhol. O mesmo não acontecia com os Citizens, invicto até aqui no Inglês. Tudo isso alimentava a expectativa para o jogo.
O Real Madrid fez o esperado. Jogando em casa, foi para cima. O City fez o esperado. Segurou até onde deu para quem sabe uma hora pintasse um contra-ataque para fazer barulho. Assim foi a partida. O Real parou em Hart, que fez grandes defesas e impediu o gol merengue no primeiro tempo.
A vida dos espanhóis – e o jogo – mudou aos 23 minutos do segundo tempo. Aquele contra-ataque, tão esperado pelo City, veio. Yaya Toure arrancou e deixou Dzeko na boa, de frente com Casillas, que nada pode fazer: 1 a 0 para os ingleses.
O gol fez Mourinho se mexer e mexer no time. O Real seguiu arriscando. E no melhor estilo “água mole, pedra dura”, furou Hart em belo chute de direita de Marcelo, marcando um belo gol: 1-1, 31 minutos.
“Agora vem a virada?”. Que nada. Aos 40, Kolarov cobrou falta pelo lado direito e a bola foi caprichosamente resvalar em Xabi Alonso e morrer no canto de Casillas: City 2-1.
“Crise no Real”, “Fora Mourinho”, “Cristiano Ronaldo deve ser vendido”. Não deu nem tempo dessas frases passarem pela cabeça dos pessimistas. Bastaram dois minutos para a bola chegar nos pés de Benzema e este mandar no canto de Hart, deixando tudo igual novamente: 2-2.
Ufa. Parecia que iria parar por ali. Mas o Real Madrid conta com um “tristonho” jogador que vem a ser um dos melhores do mundo. Cristiano Ronaldo arriscou várias vezes ao gol nesta partida. Hart havia parado o português. Aos 45, veio a chance de um último chute. Quem sabe entra...
O camisa 7 do Real recebeu na esquerda, cortou para dentro da área e mandou o chute, que não foi nenhum grande chute. Porém, foi o suficiente para aterrorizar o belga Kompany, que se abaixou, viu a bola passar por cima de sua careca e matar Hart: 3-2 para o Real. Nem Mourinho se aguentou.
Se a primeira impressão é a que fica, ficamos imaginando o que está reservado para o dia 25 de maio de 2013, em Wembley. Que a última impressão seja tão boa quanto a primeira.

domingo, 16 de setembro de 2012

#Brasileirão Tropeçou

Líder do campeonato jogando em casa contra o lanterna. A expectativa é que a manchete do dia seguinte seja “Mais líder do que nunca”, ou algo do tipo. Porém, o futebol tem suas loucuras. É o esporte do improvável, do inesperado. E o óbvio não se fez presente mais uma vez nesse caso.

O Fluminense é o líder em questão. O Atlético (GO), o lanterna. A facilidade esperada não veio. Os goianos pareciam dispostos a surpreender. A zaga tricolor não parecia funcionar tão bem. A defesa rubro-negra sim. Na bola parada, Diego Giaretta fez 1 a 0, com bela cobrança de falta. O Atlético parecia mais perto do segundo gol do que o Flu de chegar ao empate. E assim foi: No escanteio, a bola encontra Renié, que de longe cabeceia para encobrir Cavalieri e ampliar para os visitantes.

Veio o segundo tempo. A pressão tricolor entrou em campo. Mas o jogo teimava em ser atleticano. Enquanto Márcio salvava lá atrás, o Atlético por pouco não fez o terceiro, após chute de Ernandes parando na trave. O susto gerou o gol do Fluminense. Após chute de Jean, a bola foi parar nos pés de Michael que empurrou para as redes.

Não adiantaram as 23 finalizações durante o jogo. Nem as 39 bolas alçadas na área. A ausência de Fred na área adversária parecia ter deixado o Fluminense com um homem a menos. O Atlético, com a ótima atuação do goleiro Márcio, parecia ter um homem a mais. A pressão não adiantou. O tropeço aconteceu.

Tropeçar. Entre as definições do Aurélio, está “Encontrar empecilho ou obstáculo inesperado”. Justamente o que aconteceu com o líder. O inesperado obstáculo foi a lanterna, que pode fazer o Fluminense cair da liderança nesta rodada.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

#Brasileirão: Cuidado para não cair

“Cuidado para não cair”, já dizia Jorge Ben Jor na sua música “Engenho de Dentro”. Aliás, é uma frase que cai muito bem para Flamengo e Palmeiras. Embora que cair deve ser um verbo evitado pelos torcedores desses dois times. Mesmo que ele esteja cada vez mais evidente.

Palmeiras e Flamengo podem cair da “bicicleta” chamada Brasileirão. Dois times com elencos limitados, apostas contestáveis, falta de reforços e times de baixa qualidade. Ambos vivem na sombra das lambanças e brigas dentro de suas diretorias. Aliás, as semelhanças são muitas.

A proximidade da degola não é surpresa. Por mais que o título da Copa do Brasil possa ter maquiado o alviverde, era claro que o time era ruim. A dependência de Marcos Assunção já dura mais de um ano. E foi só o meia ficar fora do time e pronto, ladeira abaixo.

Já o Flamengo não dependia de ninguém. Esperava mais de Ronaldinho. Esperava mais depois de Ronaldinho. Mas nada aconteceu. A Libertadores foi o primeiro vexame de um ano que já claramente demonstrava que não seria nada bom.

A solução para elencos limitados é apenas uma: contratar. Porém, nunca na histórias desses times as diretorias perderam tantas negociações. Para elencar alguns casos. O rubro-negro “perdeu” o zagueiro Juan para o Internacional, recebeu um estrondoso “não” de Riquelme, entre outros. O alviverde viu o volante Guilherme ir para o Corinthians e não conseguiu trazer reforços para reposição de peças importantes que saíram, como o lateral Cicinho.

Porém, vale lembrar que sim, os times contrataram. Mas não, não se reforçaram. Trazer Correa e Leandro é um leve sinal de falta de opções, com todo respeito aos jogadores. Isso sem falar de Obina, que nem joga. O Flamengo trouxe Ibson e Liédson, ambos bem longe de ser algum reforço. Isso sem falar nas apostas como Tiago Real, Ramon, e outras apostas

Sem reforços, as duas equipes dependem dos gols de seus camisas 9 – Love e Barcos. Sentem falta de um meia de ligação. Sofrem com as contusões de peças importantes. Aposta de forma desesperada em jovens revelações,que precisam mostrar toda personalidade sob uma pressão imensa.

Com tudo isso, quem paga o preço, é claro, é o treinador. Joel Santana caiu. Felipão caiu. No caso do Flamengo, a troca foi até considerada boa, já que trouxe Dorival Junior, mas os números não mostram melhora nenhuma. No Palmeiras, a diretoria demitiu o técnico que tirava água de pedra e conquistou um inexplicável título da Copa do Brasil com gol de Betinho. E pior: não vê ninguém que realmente pareça dar alguma solução.

O que o torcedor deve esperar? Do Palmeiras uma reação igual aquela que o Fluminense teve em 2009. Do Flamengo, ao menos uma leve melhora para evitar a entrada na zona de rebaixamento. Porém, a placa já indica: a Série B? É logo ali.

domingo, 9 de setembro de 2012

#Brasileirão 23ª rodada: Urubu atropelado

- Coritiba 3x0 Flamengo: Começo de jogo e Negueba chuta para defesa de Vanderlei. O começo ofensivo do Flamengo ficou nisso. Só deu Coritiba no primeiro tempo. Jogando fácil e com aproveitando o enorme espaço deixado pela marcação rubro-negra, o Coxa não demorou para abrir o placar com gol de Lincoln. Porém, o alviverde não soube aproveitar a superioridade para ampliar. O Flamengo raramente ameaçava.


O Coritiba seguiu dominando desde o começo do segundo tempo. Chegava ao ataque diante da péssima marcação adversária. O Flamengo assustou em um chute de Adryan. Só. Rafinha fez 2 a 0 após uma lambança gigante de Welinton. Deivid, estreante, deu ótimo passe e Everton Ribeiro liquidou a fatura: 3 a 0. O rubro-negro tentou descontar, pediu um pênalti (que existiu), mas era muito pouco. Quase nada. O atropelamento já tinha acontecido.

Boa vitória do Coxa na estreia do novo técnico. Porém, o time precisará mostrar mais para dizer que realmente melhorou. Jogou bem sim, mas “empurrou bêbado na descida”. Faz tempo que não via uma defesa errar tanto e dar tanto espaço como a do Flamengo. Dorival, que conseguiu até fazer alguma melhora no rubro-negro, já começa a ser contestado, com números piores do que os de Joel Santana. Trocar o técnico resolve?A degola é logo ali.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

#Brasileirão 21ª rodada: Domínio sem gols

Palmeiras 0x0 Grêmio: Um a mais em quase todo o jogo, 20 chutes a gol... Nada disso foi o suficiente para o Palmeiras vencer o Grêmio. A “defesa que ninguém passa” mudou de lado no Pacaembu.

O Palmeiras foi ao ataque desde o começo. Não poderia ser diferente, até pela situação atual. Perdeu algumas chances, dominou o jogo principalmente quando ficou com a ma a mais aos 18 minutos do primeiro tempo, na justa expulsão de Kleber. O Grêmio chegou apenas três vezes. Mas teve a melhor oportunidade de abrir o placar com Zé Roberto, que tirou do goleiro e parou na defesa.

O segundo tempo foi de ataque contra defesa. O Palmeiras pressionou, tentou de todas as maneiras possíveis, mas parou no goleiro Marcelo Grohe e na boa marcação gremista.

Pode-se dizer que o Palmeiras perdeu dois pontos. Teve tudo para conseguir uma importante vitória em casa, que aliviaria o sinal de alerta. As rodadas vão passando, a bola não entra e a degola vai aumentando. Já o Grêmio garantiu um ponto em um jogo complicado. O empate não foi tão ruim para o tricolor gaúcho, já que a rodada ajudou. 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

#Brasileirão 21ª rodada: Todo recuo será castigado


- Figueirense 2x2 Fluminense: Ótimo começo de segundo tempo, 2 a 0 no placar e jogando fora de casa. Elementos que deixam uma vitória bem encaminhada. Era o que o Fluminense tinha nas mãos contra o Figueirense. Porém, em jogo de 2 a 0, todo recuo é castigado. E o tricolor carioca pagou o preço por isso.

O primeiro tempo foi muito equilibrado. Os dois times criavam oportunidades, mas era o Fluminense quem ficou mais perto de abrir o placar. Foi uma bola na trave para cada lado. O zero a zero no placar não retratava a partida.

Veio o segundo tempo. Em sete minutos, o tricolor carioca fez 2 a 0. Primeiro com Digão, depois com Rafael Sóbis. O retrato era o escrito no começo deste texto. O Figueirense, lanterna e pressionado, sentiu o golpe. Mas o jogo mudou aos 21 minutos.

Abel Braga resolveu tirar Wellington Nem, que se movimentava bem na frente, para colocar o volante Diguinho. Um recuo providencial para o Figueira, que aproveitou para diminuir logo na sequência, com Aloisio.

Os catarinenses cresceram, foram para cima e conseguiram o empate no fim, em belo gol de João Paulo, numa cobrança de falta perfeita. Antes, tiveram um gol mal anulado pela arbitragem, com Aloisio. O Fluminense tentou correr atrás nos últimos minutos e por pouco não saiu com a vitória após falta cobrada por Jean. A bola bateu caprichosamente no travessão.

O Fluminense pagou o preço de não aproveitar um jogo dominado. Diminuiu o ritmo quando deixou o adversário nas cordas. O Figueirense aproveitou, foi para cima e conseguiu o empate. A equipe catarinense melhorou após a saída de Hélio dos Anjos. Precisa vacilar menos. Enquanto isso, o tricolor carioca foi beneficiado pela rodada, mas sai com a sensação de que poderia ser líder. Até o centenário tricolor Nelson Rodrigues diria: todo recuo será castigado. E assim foi.

sábado, 1 de setembro de 2012

#Brasileirão 20ª rodada: Empate dos goleiros

- Flamengo 1x1 Sport: Felipe e Magrão – principalmente – foram os grandes nomes do empate. O primeiro tempo foi marcado pelos gols. Ibson abriu o placar em belo chute de fora e Felipe Azevedo deixou tudo igual em sequência. Fora isso, os times tentaram, mas pouco assustaram.
No segundo tempo, foi a vez dos goleiros aparecerem. O Sport foi quem ficou perto do gol primeiro, mas Felipe salvou. Depois, foi a vez do Flamengo ir para cima. E foi a vez de Magrão salvar.
A torcida vaiou Dorival Junior. Por mais que tenha errado neste jogo, ele tem feito “milagre” com o Flamengo. Isso não pode ser desprezado. O Sport também melhorou. Mas desperdiça muito as oportunidades que aparecem no jogo. E isso pode custar caro.

#Brasileirão 20ª rodada: No embalo do Fabuloso

- São Paulo 4x0 Botafogo: O São Paulo parece ter embalado. Nos embalos de Luís Fabiano. O camisa 9 fez um golaço logo de cara. Sinal de que a noite era tricolor. A defesa botafoguense sofria para segurar o ataque são-paulino. Jefferson acabou como o destaque do time, fazendo grandes defesas.
O Botafogo até ameaçava. Porém, parava na marcação tricolor, muito bem postada em campo. Ney Franco colocou Osvaldo para soltar o time e liquidar a fatura. Foi o que aconteceu. O próprio Osvaldo fez o segundo e Lucas emendou: 3 a 0. Dois gols com participação direta de Luís Fabiano. O alvinegro tentou descontar, mas pecou demais nas finalizações. No fim, Cícero fechou o placar, após boa jogada de Osvaldo.
Ficou ainda mais evidente: com Lucas, Luís Fabiano e Rogério Ceni, Ney Franco tem um novo São Paulo. Mais determinado, com boa postura tática e forte ofensivamente. Se manter o embalo, pode brigar pelo título. Enquanto isso, Oswaldo de Oliveira insiste na mesma tática – que não dá certo. E o Botafogo insiste em Oswaldo...

#Brasileirão 20ª rodada: O suficiente para vencer

- Atlético (GO) 0x2 Cruzeiro: Vitória tranquila do Cruzeiro. Dominou o primeiro tempo, chegou com facilidade ao ataque e abriu o placar com Borges. O Atlético só teve uma chance de gol: um pênalti cobrado por Márcio para fora. O segundo tempo foi mais equilibrado, com o rubro-negro saindo mais ao ataque. O Cruzeiro, pelo contrário, chegava raramente ao gol de Márcio, mas conseguiu ampliar. Wellington Paulista, de pênalti, fez 2 a 0, liquidando a fatura. A Raposa ainda poderia fazer uma goleada, mas não aproveitou as chances.
O Cruzeiro jogou o suficiente para vencer. Teve menor posse de bola, mas soube pressionar e aproveitar os erros da defesa atleticana. Vitória importante para quem quer sonhar com o G4 – e a rodada ajudou. Celso Roth ganha fôlego e esquece a pressão por enquanto. Já o Atlético perde a sequência de bons jogos que vinha fazendo. Apático, foi presa fácil dos mineiros. E a degola continua.

#Brasileirão 20ª rodada: Mais perto do topo

- Grêmio 2x0 Vasco: O tricolor gaúcho segue embalado. O primeiro tempo foi quase todo do Grêmio, que chegou várias vezes ao ataque e conseguiu abrir o placar ainda no primeiro tempo – gol de Marcelo Moreno. O time gaúcho ampliou na segunda etapa, pouco depois de um erro grave do árbitro Luiz Flávio Oliveira, marcando o típico “perigo de gol” quando Tenório ia ficar cara a cara com Grohe. O lance abalou o Vasco e Kléber aproveitou: 2 a 0.
Após sofrer o segundo gol, o time vascaíno esboçou uma pressão. Arriscou e assustou um pouco mais, principalmente nas bolas alçadas. Chegou a mandar uma bola na trave com Douglas. O Grêmio apenas segurou o resultado e, no fim, quase ampliou, parando na trave, em Prass e na zaga.
O Grêmio vence mais uma, cola de vez nos líderes e vai se firmando como um dos candidatos ao título. Soube aproveitar as oportunidades que teve para liquidar o jogo. Mas foi ajudado pela arbitragem, que errou em lance capital que poderia mudar a partida, já que Tenório teria chances claras de fazer o gol de empate. Mesmo assim, os gaúchos venceram por méritos. O Vasco segue em queda, sem jogar bem e sem sinais de melhoras. A pressão começou. E o G4 começa a escapar pelas mãos.