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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

#Brasileirão: Balanço Geral – Caiu

Fechando a análise sobre cada time do Brasileirão, vamos aos últimos. O fim triste dos quatro rebaixados para Série B. Que não é o inferno. Mas é o purgatório dos grandes.
Sport: Sonhou tão alto que caiu. Achava que tinha um timaço. Não tinha. Achava que poderia brigar até por um G4. Não podia. Apostava na mística da Ilha do Retiro. A Bombonilha não existiu neste Brasileirão. Até lutou no fim e quase escapou. Porém, acabou caindo aos pés do grande rival. Não merecia um castigo tão ruim.
Palmeiras: O triste fim de um ano que poderia ser redentor. A conquista da Copa do Brasil iludiu. O time, limitado e fraco, parecia ter super poderes. Dependia demais da bola parada de Marcos Assunção e dos gols de Barcos. Como ambos não jogavam sempre e não resolviam em todo jogo, a má campanha foi acumulando. O time tropeçava em campo e batia cabeça para reforçar. Agonizou no segundo turno. Sofreu até cair faltando duas rodadas. A Série B está de volta, dez anos depois. A Copa do Brasil acabou sendo um acaso.
Atlético (GO): Não terminar como lanterna foi a grande conquista do péssimo Atlético (GO). Diferente dos últimos anos, quando até chegava a incomodar, o Dragão foi mansinho, franzino e inofensivo. A única aparição foi a vitória contra o campeão Fluminense, fora de casa. Para quem ficou na última posição por mais que meio campeonato (22 rodadas não-consecutivas), a queda “fez bem” e deixou o time ao menos em penúltimo.
Figueirense: A impressão é que poderia ser diferente. Contando com alguns bons valores (principalmente o ótimo atacante Aloísio), reforçado pelos renegados botafoguenses Loco Abreu (nada fez) e Caio (pouco fez), o torcedor não esperava um fim tão triste. Mas com uma defesa pífia e um meio-campo sem criatividade, o Figueira rolou ladeira abaixo. Não foi tão ruim a ponto de uma lanterna. Mas caiu tanto que chegou lá. Nem o Orlando Scarpelli fez efeito.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

#Brasileirão: Balanço Geral – do meio para baixo

O penúltimo post analisando os clubes no Brasileirão 2012 é para aqueles que ficaram entre a corda do pescoço e o meio do caminho. Alguns aliviados. Outros frustrados.
Flamengo: Ganhou 12, perdeu 12. Sem um bom time, com poucos reforços à altura da camisa e uma diretoria confusa e sem prestígio (as eleições no clube foram prova disso), o Flamengo se arrastou pelo Brasileirão. Teve que se preocupar para fugir da degola. No fim, Vagner Love resolveu. Agora é esperar 2013.
Náutico: O Aflitos foi a grande arma para fazer o Timbu ficar na Série A. Dentro do seu estádio, raramente foi surpreendido (perdeu apenas três jogos). Desta forma, escapou da degola. Além disso, teve como destaques o volante Souza, que volta ao Palmeiras, e o atacante Kieza.
Coritiba: Começou pensando na Copa do Brasil. Perdeu a taça e o rumo. Marcelo Oliveira caiu e Marquinhos Santos chegou para tentar aliviar a barra. Venceu os jogos decisivos contra a degola e escapou com ajuda de Deivid e Lincoln. Termina o ano com a sensação de que poderia bem mais, e de que jogou bem menos.
Ponte Preta: Salvo. Mesmo sem ter um bom time e muito menos um bom elenco, a Macaca não caiu. Nem a saída de Gilson Kleina no meio do caminho afetou tanto. Pode-se dizer que se salvou muito mais pela fraqueza dos outros do que por si próprio.
Bahia: O tricolor de aço sabia que não seria tão fácil – tanto que a melhor posição em todo o campeonato foi o 11º lugar, na 1ª rodada (!). Teve três treinadores. Falcão fez o que pode, Caio Junior fez o de sempre. Jorginho chegou e conseguiu fazer com que a equipe ao menos não se entregasse. Escapou.
Portuguesa: Não teve nada de "BarceLusa". Oscilou do início ao fim. Entrou no segundo turno consciente: iria brigar para não cair até o fim. Faltando dez rodadas, parecia que o alívio estava próximo. Mas o time parou e chegou nas últimas rodadas no desespero. Porém, venceu o Internacional fora de casa e garantiu um lugar na elite em 2013.

#Brasileirão: Balanço Geral – No meio do caminho

O Brasileirão acabou. Agora é a vez do balanço dos times que morreram na praia, não fizeram nada ou só passearam.
Vasco: Sonhou com o título. Sonhou com o G4. Ficou ali por muito tempo. Mas foi caindo, caindo... E viu o ano acabar sem graça. Perdeu importantes peças (Diego Souza e Fagner), além da contusão de Éder Luís. O pior: não repôs. Percebeu com o tempo que a culpa não era de Cristovão Borges. Era da direção que trabalhou mal e não montou um elenco forte. Faltou fôlego. Marcelo Oliveira foi o sinal: só em 2013.
Corinthians: Passeou. Jogou com o time reserva pensando na Libertadores. Ganhou a competição tão sonhada. Depois disso, cabeça no Mundial. Com isso, Tite ganhou reforços, fez testes, tentou acertar o time – e não se sabe se conseguiu. Acabou em sexto, mesmo sem compromisso (ou por causa disso).
Botafogo: Oswaldo de Oliveira queria algo. Mas parecia que não sabia bem o que queria. Chutou Loco Abreu e apostou em Rafael Marques (!). No fim, era Seedorf e mais dez. O time oscilou. Sonhou até onde pode. Chegou na posição que poderia. O sétimo lugar ficou de bom tamanho.
Santos: Um time com Neymar, quase nada sem ele. O Santos não teve elenco para brigar pelas primeiras posições. Flertou muito pouco com as últimas. Foi muito bem quando o camisa 11 jogava – quase sempre genial. Porém, a dependência do craque era muito grande. Muricy reclamou (novidade), bateu o pé (novidade 2) e fez o que pode. Acabou em oitavo. Um lucro.
Cruzeiro: Acabar em nono merece comemoração. Começou e até parecia que poderia surpreender. Mas Celso Roth nos iludiu. O time era fraco. Nem Fábio e Montillo deram jeito. Os vários reforços não se acertaram. Acabou sendo um time comum que, sem o bom começo, brigaria contra o rebaixamento.
Internacional: No papel, era um dos favoritos para sonhar com título. Ou pelo menos um G4. Ainda mais com a chegada de Forlán. Porém, assim como o atacante uruguaio, o Colorado pouco fez. D’Alessandro pouco jogou (nos dois sentidos). Leandro Damião também. Dorival caiu e Fernandão (!) fez o time se arrastar ainda mais. Um Brasileirão péssimo para quem sabe que poderia render muito mais.

domingo, 2 de dezembro de 2012

#Brasileirão: Balanço Geral – G4

O Brasileirão, que para muitos já havia terminado, acabou de vez neste domingo. Fim de papo. Hora de fazer um rápido balanço sobre os times, começando pelos melhores: o G4.
Fluminense: Campeão com sobras, justiça e alguns erros favoráveis de arbitragem. Contou com o melhor goleiro (Diego Cavalieri), o melhor camisa 9 e o mais decisivo jogador (Fred) e uma boa defesa. Além disso, teve o que faltou para muitos: bom elenco. Isso fez com que a equipe não sentisse as contusões de Deco e outros.
Atlético (MG): O vice-campeonato foi merecido. É uma conquista para quem nadou e morreu na praia por várias vezes nos últimos anos. Melhor time do primeiro turno, faltou um pouco mais no segundo. Teve Ronaldinho Gaúcho mostrando ótimo futebol e sendo decisivo, enquanto Bernard foi a revelação do Brasileirão. Vale destacar também a dupla de zaga Leonardo Silva e Réver, a melhor da competição.
Grêmio: Em terceiro lugar, chegou na posição que merecia. Sempre esteve próximo dos líderes, mas raramente foi postulante de fato ao título. Mas também não teve grandes ameaças de sair do G4 e perder a vaga na Libertadores. O meio-campo foi o destaque deste time, com Souza, Fernando, Elano e Zé Roberto (este o melhor deles).O ataque, forte no primeiro turno, não funcionou tão bem na reta final. Por fim, Luxemburgo merece elogios.
São Paulo: O tricolor paulista tinha que fechar o grupo que vai para a Libertadores. Pode garantir um lugar direto, se vencer a Copa Sul-Americana. Ney Franco é um dos responsáveis pela ascensão do time na competição. Assim como os retornos de Rogério Ceni e Luís Fabiano. Diferente dos tempos de Leão, o São Paulo conseguiu ter um time, mais tático e bem postado. Vale destacar as atuações de Osvaldo e Rafael Tolói e o crescimento de Jádson.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Copa das Confederações: Bom para o Brasil

Realizado o sorteio da Copa das Confederações. Deixamos de lado os erros no sorteio (falha muito mais do condutor, que poderia resolver de maneira mais simples). Esqueçamos o nome da bola, a Cafusa (!). Vamos ao que realmente interessa: os jogos
O Brasil fica no grupo A, com Japão, México e Itália. O grupo da morte. Ótimo. Não poderia ser melhor. Até porque o Brasil precisa ser testado. E pegar o Taiti não ajudaria em nada para se preparar à Copa do Mundo.
A estreia será contra o Japão. Boa seleção, mas que o Brasil já derrotou com Mano Menezes por 4 a 0. Era amistoso. Mas serve sim de parâmetro. Depois, o México. Sempre uma pedra no sapato brasileiro. É o jogo chave. O México pode surpreender neste grupo.
Por fim, o clássico com a Itália. Duelo dos favoritos que não andam convencendo. Na teoria, pode ser apenas para decidir o líder da chave. Na prática, pode ser um duelo para definir quem seguirá na competição.
A Espanha caiu na boa. Pega o Uruguai na estreia. Depois o Taiti e por fim o representante da África. Este representante será o medidor se o grupo será tranquilo ou pelo menos um pouco mais disputado. A Celeste depende desta definição para saber como precisará se comportar. O Uruguai não está fazendo uma campanha fácil nas Eliminatórias e deve ficar atenta.
Claramente que os favoritos são as seleções sul-americanas e europeias. Porém, com o Brasil em formação, a Itália longe de convencer – mas sempre competitiva – e o Uruguai irregular, favorita mesmo é a Espanha. O resto corre atrás.