#CopadasConfederações: Entra na roda

- Espanha 2x1 Uruguai: Placar apertado, vitória ampla. A Espanha fez o seu jogo. Tocou a bola. Tocou a bola. Tocou a bola. Mandou na trave com Fábregas. Tocou a bola, tocou a bola, tocou de novo e chegou ao primeiro gol com Pedro. Depois, mais um pouco de troca de passes e Soldado ampliou.

Foram 45 minutos de extremo domínio espanhol. O Uruguai, perdido taticamente, entrou na roda. Chegou uma vez ao gol de Casillas. E nada mais. O primeiro tempo foi todo da Espanha.

O Uruguai conseguiu jogar apenas da metade do segundo tempo para frente. Isso porque a Espanha claramente tirou o pé. Mesmo assim, a Celeste não fez quase nada além do gol de honra, em bela cobrança de falta de Luís Suárez. Aliás, único chute no gol além do que aconteceu no primeiro tempo.

Futebol chato, pragmático ou o que for. O fato é que a Espanha manda no jogo e dita o ritmo que quiser. Faz parecer que o gol sairá a qualquer momento, faça o que fizer o adversário. Por mais que isso não será sempre infalível, é o que tem de melhor no futebol atual – no aspecto resultado. Já o Uruguai mostrou porque está capengando nas eliminatórias para Copa do Mundo 2014. Um time mal organizado por Tabárez, que depende da estrela da dupla Suárez-Cavani. Porém, a bola não chega redonda. Aí, não é só a Espanha que aproveita.

#CopadasConfederações: Genialidade e força

- México 1-2 Itália: Contando com a classe de Pirlo e a força de Balotelli, a Itália estreia com vitória. A Azzurra começou pressionando e deu trabalho para o goleiro Corona. Já o México saia com velocidade, utilizando principalmente o lado esquerdo de ataque, em cima de Barzagli. Mandou uma bola no travessão com Guardado, mas finalizava pouco.

Os gols vieram. Pirlo, em cobrança de falta genial, abriu o placar para a Itália. Os mexicanos acabaram contando com o erro de Barzagli, que perdeu a bola para Giovani dos Santos e fez pênalti. Chicharito bateu bem e empatou.

O bom ritmo do primeiro tempo não seguiu após o intervalo. A Itália adiantou a marcação, forçou o erro na saída de bola do México, mas não conseguia finalizar. A melhor chance veio em mais uma cobrança de falta com Pirlo, passando com perigo. Os mexicanos não conseguiram encaixar os contra-ataques.

Quando o jogo tinha cara de 1 a 1, surgiu Balotelli. Usando a força habitual e o oportunismo, ele ganhou dos marcadores e mandou para as redes, matando o jogo: 2 a 1.

Boa vitória da Itália. Pirlo mostrou a genialidade de sempre. Balotelli confirmou que pode ser decisivo. O México esperava mais de Giovani dos Santos e Chicharito. Ambos só apareceram no lance do gol de empate. A estrela acabou sendo Corona, que fez boas defesas, e Guardado, que chamou mais o jogo. Pouco.

#CopadasConfederações: Somente o necessário

- Brasil 3x0 Japão: Vitória para dar tranquilidade e segurança. O gol de Neymar logo no começo – um belo chute de fora – facilitou o caminho brasileiro. Tirou a pressão da estreia. Porém, a seleção demorou a criar novamente um lance de perigo. O Japão, dentro dos seus limites, arriscou. Mostrou que a zaga brasileira ainda deu alguns vacilos, principalmente nos cruzamentos.

Quando passou a usar mais as laterais, com a ajuda de Hulk, o Brasil voltou a atacar. Aliás, o camisa 19 finalmente fez um bom jogo como titular sob comando de Felipão. A equipe brasileira acordou e por pouco não fez  o segundo gol antes do intervalo.

O placar só foi ampliado no começo do segundo tempo. Daniel Alves mandou para área e Paulinho mandou belo chute. Novamente, após o gol, o Japão foi ao ataque. Deu sustos e fez Julio Cesar trabalhar. 

O Brasil demorou a voltar a assustar. O melhor lance de ataque veio apenas nos acréscimos, em ótima enfiada de bola de Oscar para Jô, que apareceu nas costas da zaga e fechou o placar: 3 a 0. 

Alguns pontos positivos da seleção brasileira: os laterais apareceram mais; Hulk apareceu bem; Neymar foi decisivo como era esperado; o time ganha entrosamento e melhora a postura em campo. Por outro lado, o time quase não acertou o chamado “último passe”, e finalizou pouco com perigo. 

Pelo Japão, as melhoras são visíveis. O meio campo tem qualidade e o time soube criar chances de gol. Porém, pouco para brigar por uma vaga nas semifinais.