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terça-feira, 24 de abril de 2012

#Carioca: Deu Vasco


Gol no começo engana? O de Vagner Love logo aos dois minutos dava sinais de um Flamengo arrasador, que esqueceu a eliminação na Libertadores. Não foi assim. Era tarde do Vasco. Era dia de Felipe, o vascaíno. 


A resposta vascaína foi rápida. Éder Luís ia marcar, mas Junior Cesar salvou em cima da linha. Foi apenas o primeiro de uma sequência de lances, onde o Vasco parou no goleiro Felipe, na trave e na finalização errada. Isso até o camisa 1 do Fla espalmar e Eder Luís não perdoar: 1 a 1. 


O gol não diminuiu o ritmo do Vasco, que mandava no jogo. Éder Luís infernizava a falha defesa flamenguista. Se não fosse o goleiro Felipe, o primeiro tempo acabaria em goleada. 


O mais engraçado é que justamente quando o Flamengo voltou a atacar, o Vasco virou o jogo. Após corte em cruzamento, a bola procurou o maestro. Era a vez do Felipe vascaíno. Dominou, olhou e chutou. A bola foi no canto, tocou na trave e entrou. Vasco 2 a 1. E Kléberson quase empatou antes do interalo.


Veio o segundo tempo e pênalti. Felipe bateu e fez: 3 a 1. Não demorou e Kléberson marcou um golaço e diminuiu. E o rubro-negro voltou ao jogo.


O Vasco poderia ampliar. O Flamengo poderia empatar. Os goleiros não deixaram. A pontaria também não. E o time cruzmaltino vai decidir com o Botafogo.


Um grande jogo. O Vasco foi superior até fazer 3 a 1. Depois, o Flamengo foi para cima. E quase empatou. Vale destacar a partidaça de Kléberson e Éder Luís. E de Felipe. Tanto de um lado, quanto do outro. Mas o Vasco provou: é mais time. Por isso classificou.

#Paulistão: Só um Verdão passa


E o Guarani completa o time de semifinalistas do Paulistão. Não foi um resultado justo. Mas, venceu quem soube matar o jogo. E quem tinha um goleiro que não falha.


O Palmeiras dominou o primeiro tempo. Criou oportunidades, levou perigo várias vezes. Ficou muito perto de abrir o placar. Mas faltou a bola na rede. Parou no goleiro Émerson e na falta de pontaria. O Guarani também assutou, mas muito pouco.


Se o primeiro tempo foi sem gols, a segunda etapa começou com tudo. Os dois times foram em busca do resultado. E o Bugre abriu o placar. Fumagalli, dono de Campinas, cobrou escanteio e a bola fez aquela bela curva, matando qualquer goleiro vacilão: 1 a 0. Três minutos depois, contra-ataque e cruzamento de Oziel para Fabinho ampliar.


Jogo morto? Um minuto depois Luan fez boa jogada pela esquerda e Marcos Assunção pegou o rebote: 2 a 1. O mesmo Luan criou novas oportunidades e por pouco o Palmeiras não empatou. Mas o velho problema de 2011 voltou: a bola não entrou. 


O Guarani segurou o jogo. Esperou um contra-ataque. Teve dois. No primeiro, Deola salvou. No segundo, Deola falhou. E Fabinho matou o jogo, aos 45. Henrique ainda diminuiu, mas era tarde.


E teremos um dos maiores clássicos de São Paulo nas semifinais. Histórico. Teremos sim um alviverde contra um alvinegro. Mas nada de Palmeiras x Corinthians. A vez agora é do Derby campineiro. E com o Guarani em alta.  

segunda-feira, 23 de abril de 2012

#Paulistão: Quando a lógica se chama Neymar


O Mogi Mirim tentou. Mas desta vez o sapo não virou zebra. Deu Santos, sem maiores dificuldades e mais uma grande exibição de Neymar. O menino-prodígio-de-cabelo-esquisito deu uma assistência e fez o seu, garantindo o Peixe nas semifinais.

Neymar mostrou que estava disposto a decidir mais uma vez. Ele puxou o primeiro ataque, que acabou com Alan Kardec cabeceando por cima. Depois recebeu passe de calcanhar de Juan (!) e mandou para fora. Até que cruzou na cabeça de Maranhão, que escorou e abriu o placar: 1 a 0.

Enquanto isso, o Mogi Mirim tentava marcar e armar alguma surpresa. Pouco conseguiu. Após o primeiro gol, o Santos pressionou ainda mais. Na melhor delas, Ganso tocou para Neymar, que parou no goleiro Anderson.

No segundo tempo, o Sapão começou assustando, mas Jefferson Maranhão chutou mal. Aí Neymar voltou a aparecer. Primeiro cobrou falta dando trabalho para o goleiro. Depois arrancou, passou por dois e mandou no canto: 2 a 0. Matou qualquer reação do Mogi e garantiu o Santos na semifinal.

O Santos pega agora o São Paulo, em um clássico onde será sim favorito. Tem mostrado um bom futebol e tem Neymar em grande. O problema será voltar da Bolívia, onde joga pelas oitavas da Libertadores.

#Paulistão: Timão caiu da Ponte


Pouca gente acreditava em uma zebra. O Corinthians vinha embalado pela goleada na Libertadores sobre o (nada poderoso) Táchira. Passou como líder na primeira fase do Paulista. Venceu a própria Ponte no último jogo, fora. Mas não resistiu a Ponte Preta e aos frangos de Julio César.

O jogo era travado até a falta no campo de defesa. O Corinthians errava muitos passes. A Ponte marcava bem e buscava sair no contra-ataque. Até que William Magrão bateu falta de longe. A bola parecia fácil. E Julio César deu mole: 1 a 0.

O gol parecia mostrar que não seria o dia do Timão. Em um dos raros lances de perigo, Fabio Santos mandou por cima. Mas quem conseguia chegar bem ao ataque era a Macaca. E veio o segundo gol. Uendel cruzou da esquerda e Roger antecipou para marcar: 2 a 0. Poderia ser mais.

Veio o segundo tempo. Com Douglas e Alex, Tite queria soltar o time. Mas o Corinthians apenas sufocava, porém sem grande perigo. A Ponte arriscava nos contra-ataques. As chances começaram a aparecer após 20 minutos. Primeiro Liédson quase fez. Depois, foi a vez de William levar perigo. Errou em uma, acertou na outra. Chute cruzado para diminuir.

O torcedor corintiano deve ter pensado: vai ser do jeito Corinthians de vencer. Não foi. Ficou claro no lance em que Paulinho chutou, Bruno defendeu e a zaga cortou em baixo do gol, antes do toque certo de William, que empataria o jogo. E foi mais evidente aos 44.

Tiro de meta. O objetivo era ir ao ataque. A cobrança de Julio Cesar explodiu nas costas de Leandro Castan. Armou assim um contra-golpe, com Rodrigo Pimpão recebendo nas costas e tocando na saída do goleiro: 3 a 1. Alex ainda acertou belo chute e diminuiu novamente. Paulinho quase empatou. Porém, a vitória era campineira.

Venceu quem jogou de forma inteligente. A Ponte marcou bem e saiu muito melhor no contra-ataque. Muito além das falhas de Julio César, a Macaca se classificou porque soube travar o poder ofensivo do Corinthians. 

Tite bem avisou quando disse que não gostaria de enfrentar a Ponte Preta. Parecia prever. Tite só não avisou que o goleiro teria um dia de frango fazendo a zebra ser uma macaca.

domingo, 22 de abril de 2012

#Carioca: Botafogo na final da Taça Rio


O Botafogo está na final da Taça Rio. Não deu para o Bangu. O alvinegro venceu bem, graças ao grande jogo de Loco Abreu. Porém, se o adversário fosse um pouco melhor, as coisas se complicariam mais.

No primeiro tempo, o Botafogo controlou o jogo e criou várias chances. Tomou apenas um susto e viu o árbitro não marcar um pênalti claro quando Santiago tocou com a mão na área. Perdeu boas oportunidades. Até a bola sobrar nos pés de Loco Abreu, para fazer 1 a 0.

O segundo tempo foi agitado. Loco Abreu, de cabeça, fez 2 a 0 já com dois minutos. Aos sete, Lucas tentou cortar cruzamento e sozinho mandou contra o patrimônio, marcando para o Bangu: 2 a 1.

O gol acordou o Bangu, que foi para cima e por pouco não conseguiu o empate. Mas o Botafogo tem Loco Abreu. O uruguaio cruzamento perfeito de Maicosuel e usou novamente a cabeça para fazer seu hat-trick: 3 a 1.

O Bangu diminuiu novamente, com Sergio Junior, que recebeu nas costas da zaga, passou pelo goleiro e tocou para o gol vazio. Novamente pressionou e ficou perto do empate. Mas a expulsão de Thiago Galhardo matou a reação.

Loco Abreu, para variar, perdeu um pênalti. Mas, o jogo era do Botafogo. Andrezinho quase fez o quarto gol. Maicosuel não ficou no quase e deu números finais para o jogo, garantindo assim o alvinegro na final da Taça Rio.

Destaques para os três gols de Loco Abreu e a ótima entrada de Maicosuel, que deu uma assistência e fez o seu no fim. O Botafogo chegou. Resta saber se é pra valer.

#Paulistão: Tricolor nas semifinais

O São Paulo é o primeiro classificados nas semifinais. Despachou o Bragantino, por 4 a 1. Sem grandes dificuldades e com pequenos sustos. Destaque para Luís Fabiano: dois gols, um pênalti perdido e um cartão amarelo que tira o Fabuloso da próxima fase.

Como esperado, o tricolor foi para cima desde o começo. Foram duas chances com Lucas. Até que Jadson achou Fernandinho, que não perdoou: 1 a 0. O Bragantino cresceu após sofrer o gol. Denis passou a ter trabalho.

No segundo tempo, o Braga começou assustando. Foram duas grandes oportunidades, após boas trocas de passes. Dênis salvou e contou com a falta de pontaria dos atacantes do time de Bragança.

Para esfriar a pressão, o São Paulo precisou de uma chance. Luís Fabiano cobrou falta com perfeição, no ângulo: 2 a 0. Logo depois, veio pênalti para o tricolor. Rafael Santos pegou a cobrança de Luís Fabiano. Um pouco mais e Lucas mandou na trave.

Após perder tantas chances, o São Paulo viu o Bragantino diminuiu com Junior Lopes, aproveitando cobrança de escanteio. Nada mais que um pequeno susto para o São Paulo. Luís Fabiano fez o terceiro, após grande passe de Casemiro. No fim, Osvaldo marcou o quarto gol e matou de vez o jogo.

O São Paulo está nas semifinais. Resultado justo, para um time que soube matar o jogo quando foi assustado. Pela frente, Santos ou Mogi Mirim. 

sábado, 21 de abril de 2012

Com a mão na taça

O Real Madrid conseguiu. Venceu o Barcelona após sete jogos sem derrotar os rivais. Venceu no Camp Nou. E mais ainda. Abriu sete pontos faltando quatro rodadas e deu um passo enorme para o título espanhol. Por fim, vê o temido Barcelona com duas derrotas seguidas, o que não acontecia desde 2009.

Foi um jogo equilibrado. O Real Madrid começou no ataque e deu o primeiro susto logo de cara, em cabeçada de Cristiano Ronaldo. Valdés fez grande defesa. Depois, Benzema arriscou, e o goleiro do Barça defendeu mais uma. O Barça tinha posse de bola, mas chegava com pouco perigo.

O primeiro gol veio após cobrança de escanteio. Benzema mandou de cabeça, Valdés fez grande defesa. No rebote, Puyol não tirou e Khedira mandou para as redes: 1 a 0. Após o gol, o Real ficou na defesa. Com isso, Barça no ataque. Na melhor chance, Xavi recebeu belo passe de Messi e quase empatou. Casillas salvou.

No segundo tempo, a mesma coisa: Barcelona com posse de bola, Real Madrid aguardando um contra-ataque. A pressão catalã demorou, mas deu resultado. Aos 25, Messi puxou para o meio e a bola sobrou com Tello e Casillas salvou. Adriano chutou novamente, Alexis Sanchez desviou, o goleiro pegou mais uma, mas aí o chileno não desperdiçou: 1 a 1.

Não deu nem para o torcedor blaugrana comemorar. Dois minutos depois, Özil fez belo lançamento para Cristiano Ronaldo nas costas da defesa. O português, de cara para o goleiro, deu um tapa e marcou o gol da vitoria dos merengues.

Após isso, ânimos exaltados. Até Messi ficou irritado. Mas de nada adiantou. Vitória do Real e mão na taça. 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

#Libertadores: Fla e uruguaios ficam pelo caminho


A fase de grupos da Taça Libertadores chegou ao fim. Agora, 16 equipes seguem na briga. Alguns, digamos, “favoritos, mas nem tanto” ficaram pelo caminho.

O Flamengo é um destes. Crises e mais crises desde o começo do ano, saídas e reforços com a competição andando pesaram. E o rubro-negro caiu no último minuto, literalmente.

Além do Fla, outra eliminação que chama a atenção é a do Peñarol, atual vice-campeão. Caiu em um grupo equilibrado, não soube fazer valer o peso de jogar em casa e está fora. Aliás, o futebol uruguaio, em alta no continente, não classificou ninguém para as oitavas, algo surpreendente (Defensor e Nacional também foram eliminados).

Ainda falando dos eliminados, mais dois times de tradição estão fora, dando lugar para “surpresas”. A Universidad Católica, do Chile, ficou fora no grupo 3, que classificou Unión Española, também do Chile, e Bolívar, da Bolívia. No grupo 7, o Chivas Guadalajara, que vira e mexe dava trabalho nas competições sulamericanas, ficou na lanterna, dando lugar para o Desportivo Quito.

Como diria Emerson Leão, “não tem mais bobo no futebol”. Muita gente boa vai assistir o mata-mata pela TV.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

#Champions: Muro azul parou o Barça


 Podemos dizer que o Chelsea jogou praticamente assim, com Ramires na esquerda

É possível parar o Barcelona. Lógico que todo mundo sabia disso, porém poucos conseguem fazer. Hoje foi a vez do Chelsea. A vantagem não é quase nada. Mas deixa um alerta ligado para o Barça e uma esperança para os Blues.

Quem esperava que o time inglês iria para cima, buscando se impor, se enganou. O Chelsea deixou o Barcelona jogar e se fechou. Com isso, os espanhóis perderam um caminhão de gols. Começou cedo, com Alexis Sanchez recebendo um grande passe de Iniesta e mandando por cima de Cech. A bola bateu caprichosamente no travessão.

Messi apareceu pouco. Mas quando apareceu, deixou o Barça como sempre na cara do gol. Primeiro, deu passe para Iniesta chutar e parar em Cech. No rebote, Fábregas perdeu grande chance. Depois, o argentino tocou para o mesmo Fábregas tocar na saída de Cech. Cole salvou quase em cima da linha. O goleiro do Chelsea ainda teve trabalho em outros lances.

O Chelsea esperava apenas um contra-ataque. E quando todos achavam que o jogo ia para o intervalo sem gols, o esperado contra-ataque chegou. Justo dos pés de quem não se esperava. Messi perdeu a bola para Lampard no meio. O inglês ligou rapidamente com Ramires na esquerda, que disparou e achou Drogba no meio da área, que não desperdiçou: 1 a 0 Chelsea.

Veio o segundo tempo. Chelsea fechado. Barcelona pressionando. E Cech salvando. Começou no chute de Adriano, após boa jogada individual. Depois, o goleiro contou com a sorte ao ver Alexis Sanchez receber na cara do gol e mandar para fora. A pressão catalã continuou. Puyol cabeceou e Cech fez bela defesa.

O Barcelona ficou em cima até o fim. Pressionou como pode. Até o último lance. Aos 47, após boa troca de passes, a bola sobrou para Pedro chutar, de fora da área. A bola foi bater caprichosamente na trave. No rebote, Busquets mandou pro espaço a chance de empatar.

Não foi um resultado justo. Nem de longe. O Barcelona jogou como sempre. Perdeu como quase nunca. Quem diria, mas hoje fez falta um centroavante. Digamos um Drogba. Quem teve um, venceu.

terça-feira, 17 de abril de 2012

#Champions: Super Mario garante vantagem

Como era esperado, Bayern Munique e Real Madrid fizeram um grande jogo na partida de ida das semifinais das Champions. Duelo que só poderia ser decidido no fim. E justamente por alguém que é conhecido como Super Mario.

Mario Gomez empurra para as redes e garante a vitória do Bayern (Reuters)

A torcida do Bayern fez uma bela festa no Allianz Arena. Mas quem quase começou festejando foi o Real Madrid. No primeiro lance de perigo, Benzema obrigou Neuer fazer bela defesa. O Bayern não demorou para dar seu ritmo ao jogo e chegar ao ataque.

Como todo jogo decisivo, esse teve suas polêmicas. A primeira delas foi quando Ribéry passou por Sergio Ramos e caiu na área. Pênalti ou não, nada foi marcado. Porém, o lance seguinte valeu mais que um penal.

Após cobrança de escanteio, a bola sobrou no meio da área para Ribéry encher o pé e abrir o placar: 1 a 0 para o Bayern. No lance, mais uma polêmica; Luiz Gustavo, impedido, salta para a bola poder passar. O gol foi validado.

O gol aumentou o domínio dos bávaros. Os alemães tiveram mais duas chances claras para ampliar. Uma delas foi com Schweinsteiger, mandando para fora. Na outra, Mario Gomez recebeu bom passe de Kroos e chutou para grande defesa de Casillas. O Real arriscava nas bolas paradas, mas com pouco perigo.

Os times voltaram iguais para o segundo tempo, mas a postura dos espanhóis era outra. Por mais que Robben quase ampliou no começo, foi o Real que chegou ao gol, logo em seguida. 

Contra-ataque rápido e Cristiano Ronaldo perdeu o gol na cara de Neuer. Na sequência, a bola voltou aos pés do português, que apenas tocou para trás e deixou Özil empurrar para as redes: 1 a 1.

Precisando fazer o resultado em casa, o Bayern demorou para acertar novamente as jogadas ofensivas. Parou em um Real fechado na defesa e apostando em mais um contra-ataque para matar o jogo. Para conseguir quebrar essa retranca, precisou de Ribéry, jogador que mais levava perigo, mas sem sucesso.

Os Merengues se seguraram até os 43 minutos. Até Lahn dominar na direita, passar por Fábio Coentrão e mandar para área. A bola encontrou ninguém menos que Mario Gomez, o Super Mario, que mandou para as redes e determinou a vitória alemã: 2 a 1.

Gol que selou a justa vitória do Bayern. Foram  os bávaros que buscaram a vitória desde o começo. E conseguiu. Uma vantagem pequena, mas valiosa para um time que sabe se postar bem taticamente. Do outro lado, o resultado não foi ruim para o Real. Precisa de uma vitória simples em casa para retornar a Munique, na final.

Marque na agenda: 25 de abril, em Madri, o jogo de volta. Eu aposto no Bayern. 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Finalmente!


O fim de semana foi de alegria e alívio para muita gente que gosta do futebol brasileiro. Estão chegando ao fim os estaduais. Hora de decisão, mata-mata, clássicos. Enfim, um pouco de graça nestas competições que precisam ser urgentemente revistas.

Antes de qualquer coisa, apoio os estaduais. Só acho que alguns regulamentos são cansativos e sem lógica. E isso faz o interesse diminuir cada vez mais. Um exemplo claro? Paulistão, com os oito classificados definidos com duas rodadas de antecipação.

Se me perguntar um formato, digo de cara: gosto do regulamento do Campeonato Carioca. Dois turnos, grupos pequenos, clássicos, semifinal, final, campeão de turno e returno.

Chega de estaduais longos, com fórmulas cansativas como essa do Paulistão. Não dá para ter 20 times. É muita coisa. O torcedor não aguenta. Tem que ser tiro curto. No máximo dois grupos de oito times, com Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Santos divididos entre eles. Dois turnos. Semifinal, final e um abraço.

Outro bom exemplo é no Paranaense, onde a fórmula funciona.  São 12 equipes, dois turnos e briga por vagas na Série D na classificação geral. Vai até a última rodada com emoção. Nos outros estados, não tenho como medir o tamanho da chatice ou da satisfação.

Enfim, com o fim das chatices dos estaduais, o Pitacos da Bola põe fim também na preguiça e no sumiço. Estamos de volta, com Libertadores, Estaduais, Copa do Brasil e futebol europeu. Então, é como aquela velha música dos Demônios da Garoa: “se você pensa que nós fomos embora,  nós enganemos vocês... Fingimos que fumos e vortemos... Ói nós aqui traveis”. 

quarta-feira, 4 de abril de 2012

#Champions: Polêmicas a parte, deu Barça


Foi polêmico. Teve discussão. Os pênaltis são de pura interpretação. Mas, não se pode discutir: o Barcelona mandou no jogo.

Desde o começo, os catalães pressionaram o Milan. Até o pênalti - eu marcaria - aos nove minutos, foram dois gols perdidos. Sobre o pênalti. Xavi não toca para Messi. É Antonini que desvia até o argentino e depois o derruba. Então, bola na cal e gol do Barça: 1 a 0.

O Barcelona não concluía com tanta frequência. Só voltou a assustar aos 24 minutos, novamente com o pequeno argentino. Já o Milan pouco chegava.  Mas quando chegou, foi mortal. Boa jogada de Robinho, ótimo passe de Ibra, gol de Nocerino. Tudo igual, aos 32.

A vaga ficou com os italianos por sete minutos. Tempo suficiente para Xavi fazer Abiatti trabalhar e mais um pênalti polêmico ser marcado. Nesta puxou Busquets. Fato. É daqueles lances que ocorrem centenas por jogo. Mas é pênalti. Resultado: Messi, gol, 2 a 1. E o camisa 10 quase fez o terceiro, meio sem querer querendo.

Veio a segunda etapa. E o terceiro gol do Barça era sinal de tempo. De oito minutos. Chute de Messi e a bola sobra limpa para Iniesta, de cara pro goleiro: 3 a 1. A partir daí foi administrar. Os espanhóis ficaram mais perto do quarto gol do que o Milan de diminuir e esboçar uma reação.

Reclamações a parte, os pênaltis marcados não foram escandalosamente inexistentes. São duvidosos. Exigem interpretação. E o árbitro escolheu a dele. Mas, o Barça jogou mais, fez por merecer o resultado e garantiu uma vaga nas semifinais. E, digamos, é difícil ver os catalães fora da final em Munique.