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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Finalmente!


O fim de semana foi de alegria e alívio para muita gente que gosta do futebol brasileiro. Estão chegando ao fim os estaduais. Hora de decisão, mata-mata, clássicos. Enfim, um pouco de graça nestas competições que precisam ser urgentemente revistas.

Antes de qualquer coisa, apoio os estaduais. Só acho que alguns regulamentos são cansativos e sem lógica. E isso faz o interesse diminuir cada vez mais. Um exemplo claro? Paulistão, com os oito classificados definidos com duas rodadas de antecipação.

Se me perguntar um formato, digo de cara: gosto do regulamento do Campeonato Carioca. Dois turnos, grupos pequenos, clássicos, semifinal, final, campeão de turno e returno.

Chega de estaduais longos, com fórmulas cansativas como essa do Paulistão. Não dá para ter 20 times. É muita coisa. O torcedor não aguenta. Tem que ser tiro curto. No máximo dois grupos de oito times, com Palmeiras, Corinthians, São Paulo e Santos divididos entre eles. Dois turnos. Semifinal, final e um abraço.

Outro bom exemplo é no Paranaense, onde a fórmula funciona.  São 12 equipes, dois turnos e briga por vagas na Série D na classificação geral. Vai até a última rodada com emoção. Nos outros estados, não tenho como medir o tamanho da chatice ou da satisfação.

Enfim, com o fim das chatices dos estaduais, o Pitacos da Bola põe fim também na preguiça e no sumiço. Estamos de volta, com Libertadores, Estaduais, Copa do Brasil e futebol europeu. Então, é como aquela velha música dos Demônios da Garoa: “se você pensa que nós fomos embora,  nós enganemos vocês... Fingimos que fumos e vortemos... Ói nós aqui traveis”. 

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá Rodrigo...
Realmente os campeonatos estaduais precisam ser revistos, confesso que gosto mais pelo impulso que dá ao interior do que pelo futebol propriamente dito. O interior faz a festa... mas o formato poderia mudar. A Bela e a Bola anda meio desatualizado tb, até nisso os campeonatos estaduais colaboram: falta de estímulo e futebol de qualidade. Mas vâmo que vâmo né
abaços