Ah, a Copa do Brasil. Tão importante e tão ilusória. O time, fraco e limitado, parecia ser poderoso. Mas não era. O Brasileirão seria apenas uma competição até o começo da Libertadores. E não foi.
Diferente da Copa do Brasil, a bola parada de Marcos Assunção e os gols de Barcos não resolveram sozinhos. A bola não entrava tão facilmente. Não teve jogadores iluminados como Betinho. Contusões, suspensões, limitações, crises. Esses fatores sim foram maiores e mais frequentes.
“Vamos reforçar”, disse a diretoria. Veio Corrêa, Obina, Tiago Real, Leandro... Jogadores que não tem culpa do desespero de uma direção que não soube trabalhar.

Dez anos depois, a queda. O Palmeiras volta para Série B. O ensinamento de 2002 não se tornou aprendizado. Depois de passar pelo céu, o paraíso dos campeões, o time cai direto ao purgatório.
Sim, purgatório. A Série B não é nenhum inferno. Grêmio, Corinthians, Vasco. Esses times não estariam entre os grandes hoje se ficassem apenas agonizando na elite. A queda faz bem. Para quem sabe se reerguer.
O Palmeiras pode fazer isso. Mostrar que 2013 pode ser sim o grande ano do palmeirense, mesmo com a Série B. Fazer com que seja o ano da Libertadores, da Arena e principalmente, do acordar definitivo de um gigante que jamais será pequeno. Que é alviverde imponente pelo hino e pela história.
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