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sexta-feira, 2 de abril de 2010

Jogaço na Champions - parte 2


Continuando a análise sobre os grandes jogos dessa semana, vou falar sobre Arsenal e Barcelona. Os azarados contra o futebol espetáculo.

Sim, eu disse azarados, e não azarões. Os ingleses sempre apresentam bom futebol, jogam de maneira ofensiva, contagiante, mas nem sempre as coisas dão certo. Como disse Rodrigo Bueno, da ESPN Brasil, certa vez: um dia descobrirão que existe um buraco negro no centro de treinamentos do Arsenal, que faz os jogadores se contundirem.

Por outro lado, o Barcelona é o time da moda, digamos assim. Futebol ofensivo, bonito, ganhou tudo na última temporada e é favorito a tudo nessa também. Messi vem arrebentando e é, de longe, o melhor do mundo na atualidade.

Em quem você apostaria? Claro, no Barcelona. Para comprovar isso, em apenas 15 minutos de jogo, foram nove chutes dos espanhóis contra nenhum do Arsenal. O goleiro Almunia fazia o que podia. Os Gunners eram presas fáceis nas mãos dos catalães. Não conseguia respirar. Até parecia que o jogo era no Camp Nou.

Lembra da história do azar? o atacante Arshavin e o zagueiro Gallas, dois dos principais jogadores do time inglês, saíram machucados...

Veio o segundo tempo, e a mesma coisa. Aliás, até melhor para o Barça. Já no primeiro minuto, Ibrahimovic mostrou que também faz a diferença e abriu o placar. Mais 13 minutos, e Ibra fez o segundo. Pronto. Fim de papo? Não...

O Arsenal partiu para o desespero. A entrada de Walcott deu novo ritmo ao jogo. E ele mesmo, três minutos depois de entrar em campo, diminuiu e colocou fogo no jogo. Os Gunners pressionavam, buscavam o gol, mas nada. Lembra a história do azar? Então. As vezes ela é esquecida também pelos lados do Emirates Stadium.

Eram 40 minutos. Bola na área. O zagueirão Puyol parte sem freio para cima de Fábregas, na hora que o meia ia finalizar, e o atropela. Pênalti. E ainda mais: Puyol expulso. O próprio Fábregas encheu o pé e empatou o jogo. Pronto. Com um a mais e pressionando, certamente acabou a história de ser azarado no Arsenal. Não é bem assim... Na série "coisas que só acontecem com o Arsenal", Fábregas se machucou na cobrança do pênalti e ficou apenas fazendo número. Ficará seis semanas fora.

Mesmo mantendo a pressão, os ingleses não conseguiram o terceiro gol. Mas saíram aplaudidos pela torcida. E por muito mais gente, que se encantou com a raça e a genialidade apresentadas por Arsenal e Barcelona. Terça-feira, tem mais.

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