Fechando a análise sobre cada time do Brasileirão, vamos aos últimos. O fim triste dos quatro rebaixados para Série B. Que não é o inferno. Mas é o purgatório dos grandes.
Sport: Sonhou tão alto que caiu. Achava que tinha um timaço. Não tinha. Achava que poderia brigar até por um G4. Não podia. Apostava na mística da Ilha do Retiro. A Bombonilha não existiu neste Brasileirão. Até lutou no fim e quase escapou. Porém, acabou caindo aos pés do grande rival. Não merecia um castigo tão ruim.
Palmeiras: O triste fim de um ano que poderia ser redentor. A conquista da Copa do Brasil iludiu. O time, limitado e fraco, parecia ter super poderes. Dependia demais da bola parada de Marcos Assunção e dos gols de Barcos. Como ambos não jogavam sempre e não resolviam em todo jogo, a má campanha foi acumulando. O time tropeçava em campo e batia cabeça para reforçar. Agonizou no segundo turno. Sofreu até cair faltando duas rodadas. A Série B está de volta, dez anos depois. A Copa do Brasil acabou sendo um acaso.
Atlético (GO): Não terminar como lanterna foi a grande conquista do péssimo Atlético (GO). Diferente dos últimos anos, quando até chegava a incomodar, o Dragão foi mansinho, franzino e inofensivo. A única aparição foi a vitória contra o campeão Fluminense, fora de casa. Para quem ficou na última posição por mais que meio campeonato (22 rodadas não-consecutivas), a queda “fez bem” e deixou o time ao menos em penúltimo.
Figueirense: A impressão é que poderia ser diferente. Contando com alguns bons valores (principalmente o ótimo atacante Aloísio), reforçado pelos renegados botafoguenses Loco Abreu (nada fez) e Caio (pouco fez), o torcedor não esperava um fim tão triste. Mas com uma defesa pífia e um meio-campo sem criatividade, o Figueira rolou ladeira abaixo. Não foi tão ruim a ponto de uma lanterna. Mas caiu tanto que chegou lá. Nem o Orlando Scarpelli fez efeito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário