Um gol. Tudo ou nada. Foi esse o diferencial entre o céu e o
inferno nos duelos brasileiros pela Copa Sul-Americana.
Começando por Coritiba
3x2 Grêmio. O Coxa, dominando desde o começo, conseguiu abrir o placar com
Everton Ribeiro, após belo drible em Gilberto Silva. Tudo levava a crer que o
alviverde ampliaria. Mas, em uma das escapadas gremistas, Kléber foi derrubado
na área. Elano cobrou e deixou tudo igual.
Ali, um gol já fazia diferença. Como o Grêmio venceu por 1 a
0 na primeira partida, o Coritiba precisava não só de mais um, mas de dois
gols. Roberto fez 2 a 1 logo no começo, incendiou a partida, mas se machucou.
Lincoln não entrou bem, porém mesmo assim o Coxa conseguiu chegar ao esperado
terceiro gol com sua arma mortal: bola na área, gol de Pereira.
Classificação heróica? Sim. Mas não para o Coritiba. Partida
aberta, goleiros trabalhando e o jogo se arrastou aos 45 minutos do segundo
tempo. Um chute torto de fora da área no qual o espírito imortal gremista
escreveu uma linha certa até os pés de Marcelo Moreno. Bola no canto do goleiro
Vanderlei. Classificação gremista. Reclamação em vão dos jogadores do Coxa.
Logo depois, jogo no Engenhão. Botafogo e Palmeiras. No começo, não bastava apenas um gol.
Precisavam ser dois ou mais para classificar o alvinegro carioca. Mas era
preciso fazer o primeiro. E assim aconteceu: Lucas – impedido – apareceu pela
direita e deixou Seedorf na boa para abrir o marcador.
O torcedor botafoguense mandou pergunta, cantou e... gol do
Palmeiras. Gol de Patrick, após grande passe de Barcos. Um gol que valeria mais
do que o esperado.
Com o 1 a 1 no
intervalo, o torcedor do desfalcado e remendado Palmeiras estava tranquilo. Mas
o Botafogo foi para cima, começou a furar o bloqueio palmeirense e fez o
segundo gol com Renato. O tempo passava, Felipão sofria com cada jogador que
sentia alguma contusão, até porque não tinha nada além de zagueiros no banco. O
alvinegro seguiu pressionando e fez o 3 a 1, com Lodeiro. Pronto. Só mais um
gol.
Veio o abafa de um lado, os chutões para o mato do outro. Os
dois times pareciam ter se multiplicado em campo. O Botafogo pressionou. O
Palmeiras se segurou. Bastava um gol. E ele não veio. Ou veio. Depende do lado
que você está.
Nos dois casos, o gol deixou de ser mero detalhe, como diria
Parreira. Teve muito mais valor do que se imagina. Para quem fez. Ou para quem
deixou de fazer.
Um comentário:
Muito bom seu blog, Parabéns.
Se puder visite o meu : esportini.blogspot.com
Abraço
Postar um comentário