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sábado, 28 de agosto de 2010
Seleção PB - 16ª rodada
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
16ª rodada - Parte II - Passeio do lanterna e vaias, muitas vaias
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
16ª rodada - parte I : Flu dispara novamente
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Série B - Figueira líder, Ponte subindo
Seleção PB - 15ª rodada
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Brasileirão - 15ª rodada
- Botafogo 1x0 Avaí: Botafogo começou melhor, tendo as melhores oportunidades, principalmente através da bola parada. E foi assim que saiu o gol. Bom cruzamento de Maicossuel e Fabio Ferreira fez de cabeça. O alvinegro seguiu aparecendo com mais perigo no ataque. O Avaí chegava poucas vezes, principalmente no segundo tempo. Em uma delas, o goleiro Jefferson fez uma grande defesa. No mais, domínio do Bota, que chegou perto de ampliar algumas vezes. Porém, teve que se segurar para não sofrer o empate.
Resultado que coloca o Botafogo de vez no G4 e dá moral. É um time arrumado, porém, com limites. Não dá para saber se esse ritmo será mantido até o fim. O Avaí, mesmo com desfalques, deu trabalho. Faltou poder ofensivo. Destaque para o goleiro Jefferson, do Bota, com defesas importantes e seguras.
- Ceará 2x1 Grêmio: Jogo movimentado no Castelão. Logo no começo (40s), cruzamento de Wellington Amorin e William Magrão cabeceou como um atacante para fazer contra: 1 a 0 Ceará. O Grêmio tentou responder e atacava mais. E chegou ao empate graças a outro gol contra, agora de Anderson, desviando contra o próprio patrimônio um escanteio. Aliás, não era noite das defesas, que aprontaram diversas falhas, em ambos os lados. O primeiro tempo ainda teve uma penalidade duvidosa para o Ceará. O zagueiro Fabrício bateu para boa defesa de Victor. O segundo tempo foi do Vovô, que criou boas oportunidades (Washington perdeu um caminhão delas). Em uma delas, Michel mandou uma bomba e Victor fez uma linda defesa. A pressão foi aumentando, enquanto o tricolor gaúcho não assustava. Tudo isso só deu resultado no finalzinho. Geraldo recebeu no meio da área, girou e mandou para as redes, para festa do bom público presente no Castelão.
Merecida vitória do Ceará, que dominou boa parte do jogo e foi recompensado no fim. Mario Sérgio trouxe um novo ar para o time. Não tem a mesma organização de antes da Copa, mas soube se impor. O Grêmio, pelo contrário, desorganizado, sem criatividade e com erros de marcação.
- Goiás 1x2 Grêmio Prudente: Goiás começou melhor, chegando com mais perigo ao gol adversário. Foi assim durante todo o primeiro tempo. Depois do intervalo, o Prudente chegou com perigo e aproveitou. Vanderlei arriscou da entrada da área e mandou no canto do goleiro Harlei. O empate do Goiás veio logo em seguida, com Everton Santos. Porém, o Prudente era melhor, principalmente na bola parada. E em uma delas, Anderson Luís, sozinho e todo atrapalhado, fez o gol da vitória. Nos minutos finais, o Esmeraldino pressionou com tudo, mas parou no goleiro Giovani. Aos 42, Roberto salvou em cima da linha com a mão. Romerito bateu e desperdiçou.
Dois times limitados, que não estão na parte de baixo da tabela em vão. Melhor para o Prudente, que teve mais “sorte”, aproveitando as poucas oportunidades e sendo salvo pelo goleiro no fim. Hoje, é difícil ver um dos dois times além desta situação nessa competição.
- Guarani 0x0 Palmeiras: No Brinco de Ouro, o Guarani tentou, mas parou na defesa palmeirense e nas falhas de finalização. O Verdão chegou com Rivaldo, na cara do gol, mandando no travessão. Só. Marcos apareceu duas vezes, em chutes de fora, com boas defesas. O Bugre foi quem mais levou perigo, dominando boa parte da partida. Principalmente no segundo tempo. Além disso, pediu três pênaltis durante o jogo (a meu ver, em nenhum foi).
Resultado que estaciona os dois times no meio da tabela. Guarani merecia ter vencido o jogo, pelo volume apresentado e pelas oportunidades criadas. Mesmo sem um time forte, é bem montado por Mancini. Destaco a boa partida de Rodrigo Heffner, opção pela direita. Ah, Valdívia estreou pelo Palmeiras, longe do ritmo de jogo. Palmeiras sofre com as poucas opções. E Rivaldo, pentacampeão, vem. Pode anotar. Agora, camisa 9 que é bom, nada...
- Santos 2x0 Atlético/MG: O Santos voltou a apresentar um bom futebol. Com velocidade e criação, principalmente com PH Ganso e Neymar, as coisas voltaram a se encaixar. O Atlético apostou desde o começo no contra-ataque e assustou algumas vezes. O primeiro gol santista veio aos 10 do segundo tempo, após toque de mão na área. Neymar cobrou e fez. Após o gol, o Galo foi ao ataque e por pouco não conseguiu o empate em três chances. Quem passou a apostar no contra-ataque foi o Santos. Assim que Neymar deu belo passe para Danilo, que deu um tapa na bola e mandou no canto, liquidando o placar.
Boa partida na Vila Belmiro. Ganso e principalmente Neymar fizeram a diferença. Danilo surge como boa opção para o lugar de Wesley. Dorival tem um bom elenco nas mãos. Vai brigar pelas primeiras posições. Já Luxemburgo balança no cargo. Arrisco dizer que Luxa não termina o Brasileiro no Galo. É bom o Atlético se cuidar, ou vai penar para escapar do rebaixamento. Tem boas opções no elenco, mas só isso não tem bastado.
- Atlético/PR 1x0 Flamengo: Jogo equilibrado na Baixada. No começo, o time carioca criava mais e chegou com perigo no primeiro tempo, aproveitando as laterais e os espaços da defesa do Atlético. “Só” faltou alguém para balançar as redes. O Furacão aparecia principalmente com Maikon Leite, que na melhor chance mandou uma bomba no travessão. Ele também serviu Paulo Baier, que perdeu um gol incrível. No segundo tempo, o Fla começou mais uma vez assustando e aproveitando os lados do campo. O Atlético dependia de Maikon Leite e Paulo Baier para chegar ao ataque com perigo. E foi em uma cobrança de escanteio fechada de Paulo Baier que Manoel desviou para fazer o gol do jogo.
Flamengo não jogou mal. Não teve um bom atacante. Isso fez a diferença (mais uma vez). Rogério Lourenço tem culpa? Esperar Diogo e Deivid é a melhor opção? Para quem esperou até agora... O jogo foi equilibrado e um empate era o mais justo. Porém, Paulo Baier mostrou porque é o homem da bola parada. Maikon Leite também merece destaque: veloz, abrindo espaços. Precisa aprender a finalizar. Resultado importante para o Furacão respirar.
- Internacional 1x1 Atlético/GO: Com time reserva o Inter não conseguiu se impor sobre o fraco Atlético/GO, mas ao menos arrancou um ponto. Vitor Ferraz, chutando de fora, mandou no canto e abriu o placar para a equipe goiana. O colorado voltou do intervalo buscando um novo ritmo. E conseguiu. Leandro Damião, aproveitando rebote, conseguiu empatar a partida. O Atlético ainda chegou perto do gol da vitória. Porém, ficou provado que a fase não é boa, devido os gols desperdiçados.
Empate sem graça em jogo morno. O Atlético mostrou que não está na lanterna em vão. Até esboçou um domínio na partida, mas falta qualidade. O Inter não foi bem com o time misto, mas percebeu que tem boas opções, como Leonardo e Marquinhos. Com a cabeça no Mundial, Roth deve usar o Brasileiro de laboratório, como é padrão.
- Corinthians 3x0 São Paulo: No Pacaembu, o Corinthians atropelou o São Paulo. O tricolor quase abriu o placar no começo. Só. No restante, domínio corintiano. Com toques rápidos e aproveitando a chegada dos volantes e usando bem as laterais, ficou claro que sairia uma goleada. Aberta com Elias, batendo firme, no canto de Rogério. Ele também fez o segundo, após cruzamento açucarado de Jorge Henrique. O alvinegro dominava facilmente o jogo, tanto na marcação quanto na saída de jogo. Jucilei fez o terceiro, de cabeça. E poderia ser mais. Rogério fez boas defesas, salvando uma goleada ainda maior.
Não esperava uma vitória tão fácil assim. O São Paulo não tinha meio-campo. Aliás, não teve nada nesse domingo. Adílson mantém o mesmo esquema que deu certo com Mano. Elias voltou a ser o ponto de desequilíbrio, fazendo a bola rodar. O Corinthians encostou novamente no Flu e vai brigar pelo título. Pode anotar.
- Vasco 2x2 Fluminense: Um grande clássico no Maracanã. Público incrível, partida com muita movimentação e gols. Nada melhor. Logo no começo, o Flu abriu o placar com Gum, aproveitando rebote após bela defesa de Fernando Prass. Conca quase ampliou em seguida, mas Prass fez mais uma boa defesa. O Vasco passou a se arriscar e Carlos Alberto perdeu uma chance clara. Porém, o camisa 19 se redimiu dando um passe açucarado para Éder Luís marcar. O segundo tempo começou da mesma forma. Flu no ataque, obrigando Fernando Prass trabalhar. A diferença foi que o Vasco marcou primeiro. Fagner, em mais um grande passe de Carlos Alberto e em mais um contra-ataque, virou o placar. O gol acordou o tricolor carioca, que encurralou o Vasco. E assim chegou ao empate. Após pressão na saída de bola vascaína, Felipe e Zé Roberto erraram e Júlio César deixou tudo igual. Deco teve a bola do jogo para marcar logo na estreia. E Carlos Alberto quase fez um golaço. Tudo no finalzinho de um jogaço. Digno dos mais de 80 mil torcedores presentes no Maraca.
Fluminense e Vasco fizeram um dos melhores jogos da competição. Movimentado, com boas jogadas. E com um empate justo pelo futebol apresentado por ambos. O Flu tem um poder ofensivo invejável. O Vasco não tem um grande elenco, mas PC Gusmão vai implantando o mesmo esquema que utilizava no Ceará antes da Copa – e vai dando muito certo. E como é bom ver Conca e Carlos Alberto em um bom dia. O futebol agradece.
- Cruzeiro 0x1 Vitória: Tropeço da Raposa em “casa”. O Vitória mostrou desde o começo que daria trabalho, conseguindo boas chances no primeiro tempo. O Cruzeiro ia procurando espaço na marcação baiana, principalmente com Montillo. O Cruzeiro voltou melhor no segundo tempo, mas Júnior achou espaço no meio da zaga e mandou um balaço, sem chances para Fábio. A defesa cruzeirense ainda tentou entregar o jogo, mas o rubro-negro não aproveitou. Já a Raposa arriscava principalmente de fora. Em uma delas, sobrou rebote para Wellington Paulista, perdendo chance incrível. Thiago Ribeiro foi expulso e complicou mais a vida do time mineiro. Anderson Martins também foi expulso pelo Vitória. Viafára ainda salvou no fim.
Jogando de maneira inteligente, o Vitória conseguiu um importante resultado. Melhor organizado em campo e com boa marcação, venceu com méritos. O Cruzeiro até criou boas oportunidades, mas sem conseguir passar pela marcação baiana. Quando passou, perdeu chances incríveis. É claro que o Cruzeiro tem mais time que o Vitória, porém isso não bastou. Outro detalhe: o Mineirão faz falta para os times mineiros.
sábado, 21 de agosto de 2010
De volta com a Série B
De volta com o blog depois de um momentos de correria e adaptação. Recomeço as análises com a Série B do Brasileiro, que chegou à sua 15ª rodada. Liderança segue com o Coritiba, mas galera do G4 não foi bem na rodada. Melhor para o Coelho, que agora faz parte do grupo e da Ponte, que colou.
- Sport 4x1 São Caetano: Com Marcelinho Paraiba inspirado e uma grande festa da torcida, o Sport finalmente convenceu na Série B. Venceu o embalado São Caetano, que buscava a liderança. Ciro abriu o placar após falha medonha da zaga. Marcelinho cobrou falta com precisão e ampliou. Depois, o meia-atacante cruzou e Da Silva fez 3 a 0, tudo no primeiro tempo. Jogo praticamente definido. Eduardo, em rebote no pênalti após defesa de Magrão, descontou na segunda etapa. Porém, nada demais. No finalzinho, Marcelinho apareceu novamente para Ciro marcar mais um: 4 a 1.
O Sport vai se acertando, mas precisa de mais. Geninho vai acertando o time com os reforços. Precisa mostrar mesmo que embalou. O Azulão precisa provar se vai mesmo brigar pelo G4.
- Paraná 0x1 América/RN: Derrota paranista que esquentou o clima na Vila Capanema, que não vem nada bem depois da Copa. Reinaldo fez o gol do time potiguar no primeiro tempo. Com isso, o América se segurou e explorou o contra-ataque. O tricolor tentou pressionar, mas sem muita criatividade. O América jogou uma das melhores partidas até aqui na Série B, se não a melhor. Porém, não será fácil escapar da zona de rebaixamento. O Paraná precisa retomar o futebol apresentado antes da parada para a Copa, principalmente em casa.
- Duque de Caxias 2x2 Figueirense: O Figueira buscava chegar no líder Coritiba contra o Duque, que vai muito bem no Engenhão. Após um primeiro tempo sem gols, Reinaldo abriu o placar para o time catarinense no começo da etapa final. Léo Guerreiro empatou para o Duque. Juninho ampliou, mas Somália (aquele ex-Flu e Azulão) garantiu ao menos um pontinho para os mandantes. O Duque aparenta que brigará para não cair - e isso não será fácil. O Figueirense, por outro lado, tenta se firmar no G4.
- Vila Nova 2x3 ASA: Tenho dito desde o começo da Série B que o Vila Nova é candidato forte ao rebaixamento. Cada vez mais. Contra o ASA, em casa, nova derrota. Junior Viçosa abriu o placar. Max Pardalzinho (!) empatou e Davi virou para o time goiano. Reação? Não. Junior Viçosa empatou logo depois e Aldário deixou mais uma vez sua marca na competição e garantiu a vitória do time alagoano. O ASA vai incomodando, mesmo com uma equipe limitada. Já o Vila, a Série C é logo ali...
- Portuguesa 0x1 Ponte Preta: Mais um tropeço da Lusa no Canindé. Começou melhor, teve boas oportunidades - Dodô perdeu um gol feito - mas não aproveitou. A Ponte foi conquistando espaço, chegando com perigo e, no segundo tempo, em falha gigante do lateral Romano, William (aquele, ex-Santos e meio mundo) ficou cara a cara com o goleiro e fez o gol do jogo. A Lusa tentou, mas quase sofreu o segundo, de pênalti.
A Portuguesa segue na cola dos líderes, porém segue o mesmo problema dos últimos anos: irregularidade, principalmente jogando em casa. Isso já custou e pode novamente custar caro. Destaque para o crescimento da Ponte, que encostou no G4 e apresentando um bom futebol.
- Ipatinga 5x1 Coritiba: Na estreia de Márcio Bittencourt no comando, o Ipatinga não teve conhecimento do líder Coritiba. De virada, conseguiu uma goleada para, quem sabe, acordar o time na competição. O jogo começou com sinais de que acabaria em mais uma vitória do Coxa, que apresentava maior poder ofensivo no início. Tanto que abriu o placar aos 16 minutos, com Rafinha. Porém, com o gol, a equipe paranaense se fechou e deixou o Tigre crescer na partida. Isso resultou na virada, ainda no primeiro tempo. Preto, em belo chute de fora, e Walter Minhoca (aquele que passou pelo Fla), de falta. Depois do intervalo, o Coxa esboçou alguma reação, sem sucesso. O Ipatinga pouco chegava, mas soube aproveitar as chances. Alessandro, após boa jogada de Walter Minhoca, Marcos Paulo, contra, e Alessandro novamente, agora de pênalti, deram números finais ao placar.
Jogo morno, onde o Ipatinga venceu por aproveitar as oportunidades. O Coritiba sentiu a ausência de Marcos Aurélio como referência no ataque e esteve desorganizado. Por isso, o placar do jogo. Coritiba segue na liderança. O time mineiro continua na zona de rebaixamento.
- Guaratinguetá 1x3 América/MG: Em tarde de Fábio Júnior (sim, ele mesmo!), o Coelho venceu o Guará e está de volta ao G4. Foram dele os três gols da vitória. O primeiro, logo no começo, aproveitando desvio de Luciano. No segundo, apenas empurrou para as redes aproveitando rebote do goleiro. No segundo tempo, Fábio Júnior deixou mais um, agora de pênalti. O Guaratinguetá ainda perdeu um, com Nenê, e foi também assim que chegou ao gol de honra, com Lúcio Flávio.
Destaque, além dos gols de Fábio Júnior, para o camisa 10 do América, Luciano. Bons passes e chegada ao ataque. O Coelho parece que vai mesmo brigar pelo G4. O Guará fica na marola.
- Icasa 3x1 Náutico: O Icasa mostrou mais uma vez sua força em seus domínios e derrotou o Náutico, tirando o Timbu do G4. O primeiro tempo foi de poucas oportunidades. Na etapa final, os gols saíram. O Icasa abriu o placar com Junior Xuxa, aproveitando rebote após falha de Gledson. Logo depois, Carlinhos mandou uma bomba, que explodiu no travessão e caiu dentro do gol. A pressão continuou e Assissinho aproveitou chute cruzado de Roberto Jacaré para fazer 3 a 0. Rodrigo Pontes fez o gol do Timbu.
O Icasa não tem um time genial, mas sabe se impor em casa. Isso segura o time no meio da tabela. O Náutico não tem conseguido grande regularidade, mas tem time para subir. Está fora do G4, mas com a mesma pontuação do São Caetano (4º) e a três pontos do líder Coritiba.
- Santo André 1x3 Bragantino: No duelo de candidatos para o rebaixamento, melhor para o Braga. Vitória por 3 a 1 sobre o cambaleante Santo André, que não é nem farelo daquele que foi vice-campeão paulista, tanto pelo elenco quanto pelo futebol. Mas até parecia que a tarde seria boa para o Ramalhão. Anderson Gomes, após falha da zaga, aproveitou e tocou na saída do goleiro: 1 a 0. Logo depois, uma pequena "chuva" com o sistema de irrigação sendo ligado automaticamente. O Braga aos poucos foi se organizando, pressionou e conseguiu o empate. Murilo cobrou falta e Toninho fez contra. Não demorou muito e Luciano Sorriso virou o placar. O Santo André voltou do intervalo melhor, chegando mais ao ataque e criando oportunidades. O Bragantino apostava no contra-ataque. Jogo sem sal e duas expulsões - uma para cada lado. No fim, o goleiro Júlio César foi para área tentar o empate, mas viu o contra-ataque adversário terminar no toque de Luciano Sorriso para o gol vazio.
O Santo André precisa melhorar muito para não cair. O Bragantino é limitado, mas vai conseguindo arrancar alguns pontos, que podem garantir a sobrevivência na Série A.
- Bahia 1x1 Brasiliense: Fechando a rodada, o Bahia recebeu o Brasiliense e só garantiu o empate no finalzinho. Primeiro tempo equilibrado, mas com poucas chances reais de gol. Na etapa final, o Brasiliense abriu o placar com Moacri, de cabeça, aproveitando escanteio. O Bahia pressionou e quase conseguiu o gol logo na sequência, com Morais. Porém, o empate veio apenas no finalzinho, com Jael, após rebote do goleiro Eduardo.
Torcedor vaiou e com razão o tricolor baiano. Sinceramente, colocar Márcio Araújo no comando visando subir é brincadeira. E o torcedor percebe isso. O Brasiliense tem incomodado muita gente, mas parece que ficará no meio da tabela mesmo.
sábado, 12 de junho de 2010
Copa do Mundo - 1º dia: Começou a festa!






quinta-feira, 10 de junho de 2010
Pitacos na Copa: Palpites
Vai começar a festa. A Copa do Mundo 2010 foi ansiosamente aguardada pelo torcedor, principalmente pelos fanáticos por futebol. De 2006 para cá, surgiram novos craques, outros se apagaram pelo caminho, Dunga seguiu como treinador e o favorito para o Mundial é a Espanha. Messi é o craque do momento, mas ainda existem dúvidas se arrebentará também na Copa. Enfim,como a própria coluna já pede, vou deixar meus “pitacos da Copa”.

Todos falam da Espanha. E com razão. Um bom elenco, um meio-campo de qualidade e um ataque de respeito. No comando, um bom treinador. Mas vale sempre lembrar o que aconteceu na Copa das Confederações. Assim como é bom lembrar o que aconteceu com os favoritos nas últimas Copas (por exemplo, França e Argentina em 2002, e Brasil, em 2006). Eu gosto muito do futebol apresentado pelos espanhóis até aqui, mas não coloco minhas fichas.

O Brasil também aparece como favorito. Aos olhos do mundo, pelo menos. Para o torcedor, nem tanto. Porém, os resultados alcançados desde 2006 com Dunga colocam a Seleção nesse patamar com direito. E a camisa pesa. Gosto de dizer que tudo lembra a seleção de 94. Nós sabemos bem como isso terminou.

Logo depois delas, vem as grandes: Inglaterra, Itália, Alemanha, França, Argentina, Holanda... Particularmente, estou esperando muito do “English Team”. Tem uma boa defesa, mesmo com a saída de Ferdinand por lesão. Possui um bom meio-campo, com Gerrard e Lampard, e trás na frente o ogro Rooney, vindo de grande temporada, mas também de contusão. Soma-se a isso um bom treinador: Fábio Capello. Eu não me surpreenderia com o bicampeonato na Terra da Rainha.
Itália, Alemanha e França não chegam com tanto barulho. A Itália tem uma equipe envelhecida e sem grandes destaques. Sem Ballack, a Alemanha vem remendada para o Mundial. Com Domenech como treinador, é difícil esperar qualquer coisa da França, mesmo tendo um bom time.
A Holanda promete mais uma vez um futebol de encher os olhos, com vários bons jogadores, mas ainda falta o peso na camisa. É, como sempre, a grande dúvida e esperança na Copa. Pode ser que surpreenda, pode como sempre ficar pelo caminho. Foi assim em 74, 78, 90, 94, 98, 2006... Desta vez parece ser um time mais bem organizado taticamente, mas com um elenco desgastado pela temporada.

Por fim, a Argentina de Maradona. Classificou nas coxas, é verdade. Mas é a Argentina. Junto à Inglaterra, é a minha aposta. Tem um elenco forte demais para ficar pelo caminho. O detalhe é que falta treinador. Se Maradona ouviu seus auxiliares e, principalmente, seu elenco, vai conseguir calar muita gente. Se Messi jogar metade do que pode, os hermanos vão longe.
Ah, pode anotar: teremos duas “zebras” entre os oito primeiros. É de praxe. Costa do Marfim, Estados Unidos, Sérvia e Chile são minhas apostas para aprontarem pela África do Sul.
Meus palpites para a primeira fase:
Grupo A: África do Sul, México, Uruguai e França
Grupo B: Argentina, Nigéria, Coréia do Sul e Grécia
Grupo C: Inglaterra, Estados Unidos, Argélia e Eslovênia
Grupo D: Alemanha, Austrália, Sérvia e Gana
Grupo E: Holanda, Dinamarca, Japão e Camarões
Grupo F: Itália, Paraguai, Nova Zelândia e Eslováquia
Grupo G: Brasil, Coréia do Norte, Costa do Marfim e Portugal
Grupo H: Espanha, Suíça, Honduras e Chile
E para você? Quem serão os quatro primeiros? As decepções? As zebras? Deixe sua opinião! Vem, Copa do Mundo!
Copa do Mundo: fatos que permanecem na memória

Esta será a sexta Copa do Mundo que assistirei. Em 90, ainda pequeno, lembro pouca coisa, como a dancinha de Milla, de Camarões, após o erro do goleiro Higuita, da Colômbia e as defesas de Goicochea que levaram a Argentina para a final. Foram as primeiras impressões de que uma Copa do Mundo nunca passaria sem deixar o seu registro em minha memória.

Já em 94, ficaram na memória a grande atuação de Romário, o gol de Bebeto contra os EUA, o de Branco contra a Holanda e o tetra, claro. Mas, além disso, fiquei surpreendido com o goleiro belga Michel Preud’home, a última Argentina de Maradona, e as surpreendentes Romênia, Suécia e Bulgária. Foram grandes jogos. A Romênia eliminou a Argentina, a Bulgária tirou a Alemanha. Espanha e Itália fizeram uma batalha nas quartas-de-final. Lembro dos golaços de Hagi, contra a Colômbia, do "Maradona dos desertos", e de tantos outros momentos.

Em 98, permanece na memória alguns jogos, como o que a França derrotou a forte defesa paraguaia com um gol na prorrogação; ou a vitória da zebra Croácia sobre o bom time alemão; o golaço de Bergkamp que eliminou a Argentina e colocou a Holanda nas semi para enfrentar o Brasil; outro grande jogo, onde Taffarel pegou dois pênaltis e colocou a Seleção na final; e a final, claro, com o “caso Ronaldo” e o show de Zidane.

A Copa que mais acompanhei foi 2002. Por incrível que pareça, já que os jogos ocorriam madrugada a fora. Onde vi as favoritas França e Argentina ficarem pelo caminho. E o desacreditado Brasil ganhar a cara da “família Scolari”. Grandes jogos contra Bélgica e Inglaterra e uma atuação impecável contra a Alemanha na final, sempre comandados pelo trio Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo. Acompanhei também as zebras Turquia, Coréia do Sul (e da arbitragem) e Estados Unidos.

Por fim, 2006. Última Copa de Zidane, que quase levou a França nas costas para a final, perdendo para a também desacreditada Itália. Com direito a cabeçada em Materazzi. O Brasil, que encantava antes, ficou pelo caminho sem convencer ninguém. A torcida alemã fez uma festa, assim como a Alemanha fez uma grande competição. Parou na Azurra, no grande jogo da Copa. Outra sensação foi Portugal. Comandados por Felipão, os portugueses superaram a batalha contra a Holanda, se segurou contra a Inglaterra e parou nos franceses.
Que venha a Copa 2010. Com certeza, jogos, momentos e craques ficarão na memória de muita gente. Fatos que, para um amante do futebol, permanecerá por muito tempo em nossas mentes. Deixe nos comentários as suas memórias.
Pitacos na Copa: A preparação do Brasil
Texto original publicado no portal ehPARANÁ: http://www.ehparana.com.br/noticias.php?noticia=OTk2

Está chegando a hora. O Brasil de Dunga estreia na próxima terça-feira contra a Coréia do Norte pela Copa do Mundo. E o período de preparação nos leva a perceber alguns pontos importantes, principalmente nas decisões do treinador para este período. Dunga analisou bem a preparação para 2006, e resolveu corrigir os erros de Parreira.
Começando pela convocação. Dunga privilegiou o grupo. Chamou os que foram bem com ele desde 2006, com raras exceções, como Grafite, Michel Bastos, Gilberto e Kléberson. Justamente os mais contestados. Não levou Adriano. Bom jogador, mas não vinha se cuidando como atleta. Se voltarmos quatro anos no tempo, veremos que Parreira levou Ronaldo, mesmo acima do peso e fora de forma. E foi criticado depois.

A fase de preparação também é diferente. Em 2006 vimos uma festa, com torcedores invadindo o gramado, muita folia na pacata cidade de Weggis, na Suíça. Em 2010, passagem rápida por Curitiba, pouco contato com os torcedores e o mesmo acontecendo no Randpark Club, em Joanesburgo. Dunga preferiu tirar a seleção de qualquer oba-oba e exigir concentração. Ele mesmo já havia criticado a preparação de 2006, quando era comentarista da TV Bandeirantes na última Copa. Disse, certa vez, que com ele não seria assim. E não foi.
O tratamento com a imprensa já é de costume. Muito criticado, ele culpa a imprensa pela cobrança feita pelo torcedor – e possui razão, de certa forma. Outro fator que mudou o acesso da imprensa com os atletas. Em conversa com amigos da TV Bandeirantes, certa vez, disse que a história de jogadores da seleção concederem exclusiva apenas para uma emissora (Globo) acabaria, assim como outros privilégios. Acabou.
Vale ressaltar também que o trabalho da imprensa nessa Copa está mais “organizado”, porém mais “chato”. Explico. Hoje, a assessoria libera um ou outro atleta para uma coletiva. Nada de entrevista após o treino, no gramado mesmo. Coletivas tornam as entrevistas mais “mecânicas" e, assim, mais chatas.

Voltando a análise, agora sobre os 11 titulares. A defesa é sólida, mas o problema é o lado esquerdo. Michel Bastos não marca bem e deixa um corredor nas costas. Nem Gilberto Silve e, principalmente, nem Felipe Melo realizam a cobertura corretamente. Aliás, Felipe Melo deve – tomara - perder a vaga para Ramires. Isso se Dunga tirar da cabeça que o jogador do Benfica é meia. Ramires é volante que tem boa saída de bola e velocidade. Seria perfeito para cobrir as subidas de Bastos. Elano fecha o meio, pelo encaixe no esquema tático de Dunga.
Kaká é a grande dúvida. Pensando que, em outros anos, a comissão técnica conseguiu recuperar jogadores vindo de contusões – como Rivaldo e Ronaldo em 2002 -, e até pela evolução nos últimos amistosos, podemos esperar que o camisa 10 esteja 100% nas oitavas-de-final. Fase que realmente importa. O mesmo vale para Luís Fabiano, mas o camisa 9 não foi bem nos amistosos.
Robinho tem o papel de fazer a diferença em jogos de muita marcação – como deve ser nos dois primeiros jogos, por exemplo. A empolgação do camisa 11 pode levar a isso. O problema de Dunga é: não tem qualidade no banco. Possui apenas duas opções confiáveis: Daniel Alves e Ramires. No mais, nada melhor do que os titulares. Talvez Nilmar. E só. É muito pouco. Não tem jogadores que permitam uma mudança tática na partida, caso necessário. Aí a responsabilidade de Robinho.
Por fim, vale também ressaltar: é uma equipe que lembra muito 1994. Primeiro pela insatisfação da torcida e da imprensa com o treinador – foi assim com Parreira, é assim com Dunga. Segundo pela falta de opções no banco. Em 94, por exemplo, Raí era o craque, mas não estava bem e deu lugar para Mazinho, que jogava de volante no Palmeiras. Deu certo e fomos tetra. Por que não pode dar certo novamente? É o que todos esperamos. Resta ficar na torcida.
Acesse: www.ehparana.com.br