- No sábado, Mineirão lotado e o Atlético venceu o Vitória, por 1 a 0. Diego Tardelli foi um dos nomes da partida: fez o gol da vitória, perdeu um pênalti e marcou como ninguém. Não foi uma partida fácil. O time baiano pressionou e criou boas oportunidades. Carini fez duas boas defesas na segunda etapa. E viu uma bola bater na trave. Foi um jogo de luta, com dois times buscando o gol. Melhor para o Galo, que fica um ponto atrás do Palmeiras e mostra que o Mineirão pode ser diferencial nessa reta decisiva.
- E, nos Aflitos, o Náutico derrotou o Barueri, por 2 a 1, e segue vivo tentando escapar do rebaixamento. O bom Bruno Mineiro abriu o placar, Márcio Careca empatou para os paulistas e Patrick fez o gol da vitória - um gol chorado, por sinal. Carlinhos Bala ainda perdeu um pênalti. Timbu ainda vivo. Porém, precisa de muito mais para escapar.
- Um jogão na Vila. O placar descreve bem isso: Santos 3x4 São Paulo. Não foi um jogo bonito, de belas jogadas. Foi um jogo movimentado, disputado a cada momento. A arma decisiva foi a bola parada. André abriu o placar para o Peixe, logo aos cinco minutos. Hernanes, em bela cobrança de falta, empatou. Rodrigo Souto, de cabeça, fez o segundo e Washington empatou novamente. Tudo na primeira etapa.
No segundo tempo, o jogo não mudou: correria e disposição dos dois lados. Porém, se no primeiro o Santos pressionou mais, o São Paulo comandava as ações no segundo. Aos 14, Jorge Wagner, com liberdade, acertou belo chute no meio da área e virou o placar. Não demorou muito e o Santos empatou novamente. Triguinho fez boa jogada pela esquerda e Róbson, que acabara de entrar, fez, de cabeça - aliás, os três gols santistas foram assim. Mas, um minuto depois, Rogério Ceni quebrou longo jejum e fez o gol da vitória são-paulina. E acabou expulso um pouco depois. O Peixe pressionou, mas não conseguiu novo empate.
Um belo jogo, que - finalmente - mostrou a Luxemburgo que não tem como o Santos chegar ao G4. E foi o tipo de jogo para acordar novamente o São Paulo. O tricolor precisava de uma vitória assim para voltar à briga.
- Outro time que precisava de uma vitória em clássico, para realmente acordar, era o Internacional. E nada melhor do que bater o rival Grêmio: 1 a 0, gol de D'Alessandro, o carrasco dos Grenais. Gol marcado no início de um jogo truncado, com muita marcação, pegada, discussão e raras chances de gol. Típico de um Grenal. O Grêmio tem time para muito mais do que ficar apenas no meio da tabela. Porém, pagou o preço pela falta de regularidade. E o Inter mostrou, no fim da partida, que voltou a disputa. Não somente pelos dois pontos de diferença do líder. Mas, pela vontade representada na euforia pela vitória de ontem.
- No Couto Pereira, outro bom clássico. O Coritiba lutou e, com um gol no finalzinho, venceu o Atlético/PR, por 3 a 2, e vê a zona de rebaixamento um pouco mais distante. Ariel, atacante do Coxa, fez os dois gols da primeira etapa. O primeiro, contra, ao tentar cortar o escanteio. Mas, logo depois, se redimiu, empatando o jogo. No segundo tempo, Jéci (!) virou o placar para o Coritiba, mas Marcinho empatou novamente. E, no finalzinho, Marcelinho Paraíba cobrou falta e achou Marcos Aurélio livre, para encher o pé e dar a vitória ao Coxa. Um belo jogo, disputado, discutido, pegado. Como todo bom clássico. Digno do ótimo público presente: mais de 30 mil pagantes. Os dois times paranaenses sofreram com o começo da competição. A chegada de Ney Franco e Antônio Lopes colocou a casa em ordem e, se fosse antes, talvez ambos estariam um pouco melhor na tabela.
- Goiás e Fluminense ficaram no 2 a 2, no Serra Dourada. Resultado que impede o Esmeraldino de chegar próximo ao G4 e não ajuda muito tricolor a fugir do rebaixamento. O Goiás começou melhor, dominou o primeiro tempo e abriu 2 a 0 - Iarley e Romerito - em 16 minutos. Mariano, no fim do primeiro tempo, diminuiu. No segundo tempo, o argentino Ezequiel González empatou, em bela cobrança de falta. Mesmo empatando, nos últimos dois jogos - este e contra o Univ. do Chile, pela Sul-Americana - o Flu mostrou uma melhora significativa. Ainda mais por conseguir um empate sem os seus dois melhores jogadores: Alan e Conca. Ainda há esperanças, mas fica cada vez mais complicado. Já o Goiás, confirma o que eu esperava. A falta de camisa pesou na reta final.
- O Corinthians, em ritmo de férias, não conseguiu parar o embalado Cruzeiro, mesmo no Pacaembu; 1 a 0 para a Raposa, que se candidata de vez ao título. Gilberto fez o gol da vitória dos mineiros. O Timão até pressionou na segunda etapa, mas parou na marcação cruzeirense e no goleiro Fábio, com boas defesas. O jogo pragmático feito pelo Cruzeiro deu certo, e deixa a Raposa apenas seis pontos atrás do Palmeiras. Para quem seria um mero espectador até três rodadas atrás, pode surpreender mais ainda, pois tem a tabela mais "fácil" dentre os seis que brigam pelo título - post de amanhã, que já dá para conferir no Twitter (clique no banner ao lado). E o Corinthians está quase em férias. Último jogo antes disso: o clássico contra o Palmeiras.
- Quem vai parar o embalo do Flamengo? O Botafogo até tentou, teve oportunidades, mas parou nos erros de finalização e no pênalti defendido por Bruno. No fim, ganhou quem tinha Adriano. Um belo gol do Imperador, passando no meio de dois e batendo forte, rasteiro. Gil, no fim, perdeu um gol feito. Mas, nada que contenha a ascensão flamenguista, agora três pontos a menos que o Palmeiras. O Bota voltou para a zona de rebaixamento. Vai ter muita briga pela frente, se quiser escapar.
- Por fim, na Ressacada, Avaí e Sport ficaram no 2 a 2, em bom jogo. Em sete minutos, o rubro-negro fez 2 a 0, com Wilson e Luciano Henrique. Mas, Marquinhos, ainda no primeiro tempo, e Luiz Ricardo, no segundo, empataram o jogo. E o Sport acabou no lucro, graças a boa atuação de Magrão. Avai na Série A e na Sul-Americana em 2010. Já é um lucro dos grandes para os catarinenses. Sport tentando respirar a todo custo, mas continua em situação delicada. Quem quer fugir da Série B não pode deixar escapar uma vitória, abrindo 2 a 0.
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