Poderia ser depois das Olimpíadas. Ou após a péssima atuação contra a África do Sul. Isso pensando apenas em 2012. Tirando Copa América, derrotas para Argentina, entre outras. Oportunidades não faltaram para a CBF demitir Mano Menezes. Porém, preferiu fazer na hora em que as coisas começaram a dar certo.
Mano não era unanimidade. A torcida pegava no pé. O futebol jovem e alegre, prometido pós-Dunga, raramente apareceu. Foi irregular, perdeu os principais jogos, mudava mal a equipe durante os jogos. O tempo foi passando. E pouca coisa acontecia.
Porém, quando parecia que a queda seria um fato a ser consumado, o técnico da seleção conseguiu achar a peça que faltava. Tirou o centroavante, camisa 9, para colocar Kaká e deixar Neymar mais solto. Apostou numa dupla de volantes mais solta. Parecia caminhar para um camisa 1. Pronto. O trabalho de achar um time ideal parecia quase concluído. 2012 acabava bem para começar 2013 apenas fazendo alguns pequenos ajustes.
Mas quem tem CBF, tem medo. Dois das após o Brasil conquistar o “superclássico”, o aviso: Mano Menezes não é mais o técnico da Seleção Brasileira.
Por que agora? Para que a mudança neste momento? Quem virá? Dará sequência no que Mano deixou? Ou mudará tudo? A CBF ousará com Pep Guardiola?
Nada foi respondido. O fato é: se 2012 parecia acabar com alguma luz após dois anos de preparação, ele terminará mesmo sem nenhuma clareza. Viva a CBF.
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