Ah, a Copa do Brasil. Tão importante e tão ilusória. O time, fraco e limitado, parecia ser poderoso. Mas não era. O Brasileirão seria apenas uma competição até o começo da Libertadores. E não foi.
Diferente da Copa do Brasil, a bola parada de Marcos Assunção e os gols de Barcos não resolveram sozinhos. A bola não entrava tão facilmente. Não teve jogadores iluminados como Betinho. Contusões, suspensões, limitações, crises. Esses fatores sim foram maiores e mais frequentes.
“Vamos reforçar”, disse a diretoria. Veio Corrêa, Obina, Tiago Real, Leandro... Jogadores que não tem culpa do desespero de uma direção que não soube trabalhar.
Felipão caiu antes. Apenas uma prévia do que viria pela frente. O time agonizou o quanto pode. Até mais do que pode. A chegada de Kleina, as vitórias sobre Figueirense e Ponte Preta. O Palmeiras lutou. Acreditou o quanto pode e não pode. Mas não deu.
Dez anos depois, a queda. O Palmeiras volta para Série B. O ensinamento de 2002 não se tornou aprendizado. Depois de passar pelo céu, o paraíso dos campeões, o time cai direto ao purgatório.
Sim, purgatório. A Série B não é nenhum inferno. Grêmio, Corinthians, Vasco. Esses times não estariam entre os grandes hoje se ficassem apenas agonizando na elite. A queda faz bem. Para quem sabe se reerguer.
O Palmeiras pode fazer isso. Mostrar que 2013 pode ser sim o grande ano do palmeirense, mesmo com a Série B. Fazer com que seja o ano da Libertadores, da Arena e principalmente, do acordar definitivo de um gigante que jamais será pequeno. Que é alviverde imponente pelo hino e pela história.
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