O cálculo de José Maria Marin parece ser esse. Somando o tetracampeão Carlos Alberto Parreira com o pentacampeão Luís Felipe Scolari, teremos o hexa em 2014. Uma soma que pode não ter um resultado exato lá na Copa do Mundo, mas que já mexeu com a confiança do torcedor.
E talvez tenha sido esse o fator principal para a queda de Mano Menezes. Criticado por inúmeras vezes pelas convocações ruins, pelo futebol apático e pela falta de definição de um grupo, Mano não era querido. Ouviu o nome de Felipão ser gritado no Morumbi, contra a África do Sul. O pedido da torcida foi ouvido e atendido tempos depois.
Felipão era o melhor nome. Não é uma aposta. Já deu certo, sabe o que faz, sabe lidar com a pressão e tem experiência. É diferente de colocar um Muricy ou Tite, que teriam que sentir o peso, apesar da experiência. Vai além do sonho de que Guardiola seria o “salvador do futebol arte”, ainda mais com o pouquíssimo tempo para implantar uma filosofia de jogo, por exemplo. Felipão sabe o caminho. E isso foi diferencial.
Já Parreira chega para ser o guarda-costas. Não é o mais amado, porém tem experiência e gerenciamento de sobra para ocupar o cargo de coordenador.
Sinceramente, não vejo que teremos grandes mudanças entre os jogadores ou até mesmo no esquema. A base deve ser a mesma. A defesa dificilmente terá mudanças. O meio pode ter alteração de algum nome – talvez Hulk, que poderia dar lugar para um camisa 9 de ofício. Falta apenas a definição de um goleiro.
Claro que alguns nomes podem começar a sonhar com um lugar, como Ronaldinho Gaúcho – que merece pelo futebol apresentado neste Brasileirão – Fred, Luís Fabiano, Maicon... Só esperamos que Felipão não chame Luan, Marcio Araujo...
A mudança de comando, não entendida no início, fica mais clara agora. Marin aposta no prestígio da dupla escolhida para trazer o torcedor mais confiante à Copa das Confederações e à Copa do Mundo. A soma é da experiência que pode trazer mais um título. No caso, o tão sonhado hexa. É esperar para ver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário