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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Brasileirão - 18ª rodada - Jogos do Domingo (parte I)

- Internacional 2x2 Flamengo: Um grande jogo no Beira-Rio. O belo lance de Ronaldinho no começo já mostrava que seria. O Inter era melhor, mas o Flamengo também respondia. E veio o gol, com Ronaldinho, de falta. O colorado seguiu levando perigo. O rubro-negro jogava no erro do Inter.

A expulsão de Guiñazu no fim do 1º tempo não mudou o ritmo do Inter na volta do intervalo. O colorado chegou ao empate logo no começo, com Índio - com passe mágico de Leandro Damião.

O gol abriu de vez o jogo. E o Flamengo fez o segundo. Jael, novamente cruel, aproveitou o cruzamento de Junior Cesar. E o retrato foi o esperado: Inter pressionando, Flamengo no contra-ataque. Em um deles, Deivid perdeu o gol do jogo. E Flamengo pagou caro.

Logo depois do lance Inacreditável FC, veio o empate. Bola na área, desvio de Dellatorre e um lance genial de Damião, de bicicleta. Um golaço. O Inter não parecia ter um a menos. Fez um jogo de igual contra o Flamengo.

Partida de um Inter que vai se arrumando com Dorival contra um Flamengo que mostra porque está entre os líderes. Um belo jogo. Grande atuação de Ronaldinho e Leandro Damião. O Fla segue na cola do Corinthians. O Inter vai entrar na briga pela Libertadores.

- São Paulo 1x1 Palmeiras: Um clássico como deve ser: brigado, com belas defesas e equilíbrio. O Palmeiras começou melhor e ficou perto de abrir o placar. No São Paulo, Rivaldo e Dagoberto apareceram e o tricolor também cresceu. Marcos e, principalmente, Rogério Ceni tiveram muito trabalho. Porém, em jogada da dupla tricolor chegou ao primeiro gol. Rivaldo deu bom passe e Dagoberto fez um golaço, limpando o zagueiro e tocando por cima de Marcos.

O gol fez o Palmeiras ir para cima no segundo tempo. E Rogério Ceni seguiu salvando. Mas, não parou a arma letal do Palmeiras. Cobrança de falta de Marcos Assunção, bola desvida, e o empate. Gol de Henrique. Com Rivaldo apagado e cansado, o São Paulo sumiu no segundo tempo. Chegou muito pouco ao ataque. O Palmeiras assustava na maior parte na bola parada. Mas, o empate permaneceu até o fim.

Resultado ruim para ambos. O São Paulo perde a chance de encostar no Corinthians. O Palmeiras, de colar ainda mais no agora G5. Em resumo, o Palmeiras foi mais perigoso e merecia sorte melhor. Parou em Rogério Ceni. O São Paulo não jogou um tempo só. O empate ficou de bom tamanho.

- Avaí 0x0 Coritiba: Jogo fraco na Ressacada. O primeiro tempo até foi bom. Os dois times buscaram o gol, mas as finalizações não ajudavam. As chances até apareciam para os dois times, mas na hora do chute, não funcionava.

O Avaí pressionou na metade final do primeiro tempo. Criou boas chances, principalmente pelo lado esquerdo. No contra-ataque, o Coritiba por pouco não abriu o placar.

No segundo tempo, quem conseguiu assistir, viu raras chances. Boa mesmo só a bola na trave de Leonardo após jogada de Geraldo. Só.

Um jogo com cara de 0 a 0. Avaí parou no seu já conhecido limite técnico. O Coritiba, apagado, sem criação. Resultado que estaciona os catarinenses no Z4, e o Coxa no meio da tabela.

- Atlético (GO) 1x0 Grêmio: Um jogo com poucas chances e definido no fim. O Atlético, empolgado pelas duas vitórias seguidas, tentou se impor sobre o Grêmio. Mas o tricolor, bem postado em campo, conseguiu controlar a partida. Chances de gol mesmo, foram raras. As melhores foram gremistas, saindo dos pés de Douglas.

No segundo tempo, a partida melhorou, mas não tanto. As oportunidades apareciam em chutes de longa distância. O Atlético até esboçou alguma pressão, mas faltava alguém que acertasse um chute. O mesmo acontecendo com o Grêmio. As duas defesas ganhavam quase sempre dos atacantes.

Jogo assim só seria decidido em um lance isolado. Rafael Marques foi expulso e deixou o Grêmio com um a menos. E, aos 45, Anselmo achou Diogo Campos entre os zagueiros e tocou no canto. Gol da vitória.

O Atlético (GO) sobe no momento certo da competição. Vê a zona de rebaixamento um pouco mais distante. Por outro lado, o Grêmio vê bem de perto. Na beira do abismo. Roth tenta dar uma nova cara ao tricolor gaúcho, mas as coisas não se acertam. Cheiro de crise no Olímpico? Isso já está por lá faz um tempinho.

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