- Atlético (MG) 1x2 Cruzeiro: Clássico para afundar ainda mais o Atlético. Primeiro lance de perigo e Montillo abriu o placar, em jogada de velocidade. O Cruzeiro era melhor, mas não levava grande perigo. O Galo assustou apenas no fim do primeiro tempo.
O Atlético foi para cima na segunda etapa. Cuca modificou e a entrada de Daniel Carvalho melhorou o Galo. E o empate veio, em um belo chute de Fillipe Souto. A pressão atleticana seguiu. A defesa cruzeirense fez o que pode para salvar. O Cruzeiro quase não atacou na segunda etapa. Quando fez, venceu. Montillo, sempre ele, chutou de fora e decidiu.
Jogo com dois tempos muito parecidos. Cruzeiro dominou o primeiro, Atlético atacou só no fim. No segundo, Galo atacando, empatou, mas a Raposa matou o jogo em um único bom lance. A diferença é essa. Falta poder de reação para o Atlético. Alguém que defina. O Cruzeiro, em sua gangorra, tenta se acertar e entrar no segundo turno para brigar. Se depender de Montillo, vai conseguir. Mas ele não resolve sempre.
- Figueirense 2x3 Avaí: Na base da raça, o Avaí venceu o clássico e tenta ganhar novo ar. Um grande jogo no Orlando Scarpelli. Brigado, com boas oportunidades, cinco gols, pênalti perdido, virada. O Avaí chegou primeiro, com um balaço de Acleisson no travessão. O Figueirense marcou primeiro, com Ygor. Logo depois, um pênalti que poderia mudar a história do jogo. E mudou. Júlio César perdeu. E acordou de vez o time avaiano.
O Avaí foi para cima. Parou em Wilson por três vezes. Na quarta, Lincoln, em sua estreia, deixou o seu, de cabeça. O Figueira finalizava mais, mas com menor perigo. Porém, no fim do primeiro tempo, veio o segundo gol. No estilo pinball, Júlio César fez.
O próprio Júlio César teve mais uma chance de matar o jogo. O Figueirense foi com essa intenção no segundo tempo. Porém, na primeira oportunidade, o Avaí empatou. Jogada pela direita e William aproveitou: 2 a 2.
Júlio César seguia o nome do Figueira. Levava o time, criava chances, fazia um carnaval. Mas o gol não veio. Felipe, a trave e a zaga seguraram uma pressão impressionante.
E quem fez foi o Avaí. Cobrança de falta, falha da zaga e William não desperdiçou. No finalzinho. Para deixar a vitória ainda mais incrível.
O clássico menos badalado para muitos foi o grande jogo desta rodada. O Figueirense pressionou, perdeu pênalti, dominou todo o segundo tempo, criou inúmeras chances. E perdeu. O Avaí aproveitou as chances na segunda etapa. Graças ao faro artilheiro de William. Vitória que pode dar um novo ar para o Avaí, apesar das limitações.
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