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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Seleção PB Brasileirão 2011

Com muito atraso, coloco aqui a Seleção Pitacos da Bola do Brasileirão 2011. Um breve comentário sobre cada jogador. Buscou-se presentear quem foi mais vezes decisivo e quem teve uma certa regularidade na competição.

Goleiro: Fernando Prass (Vasco)

Seguro, de boas atuações e regular em grande parte do Brasileirão. O camisa 1 vascaíno passou confiança ao time quando precisou.

Grandes atuações: 1x0 Atlético/GO (F); 1x1 Atlético/GO (C); 2x0 São Paulo (F) e 2x0 Avaí (F).

Lateral-Direito: Fagner (Vasco)

Na força do apoio, chegando várias vezes à linha de fundo, puxando contra-ataques e aparecendo como surpresa. Esse foi Fagner, outra importante peça vascaína na conquista do vice-campeonato.

Grandes atuações: 2x0 Santos (C); 2x0 Avaí (F); 2x0 Atlético/MG (C); 2x0 Avaí (C); 1x1 Flamengo (C).

Zagueiros: Dedé (Vasco) e Réver (Atlético/MG)

Dedé teve um ano gigante. Arrumou a zaga vascaína. Foi decisivo até no ataque. Venceu mais do que perdeu quando marcou os grandes craques adversários. Não é a toa que o chamam de "Dedéckembauer". Um dos grandes zagueiros do futebol brasileiro.

Grandes atuações: 2x0 São Paulo (F); 2x0 Santos (C); 2x0 Avaí (F); 3x1 Ceará (C); 3x0 Cruzeiro (F); 2x2 Corinthians (C); 2x0 Bahia (F); 2x0 Botafogo (C); 1x1 Palmeiras (F).

Réver teve problemas com a má fase do Galo. Porém, foi mostrando firmeza, capacidade e o bom futebol de outros tempos. Seguro, ajudou como pode o Atlético escapar da degola. E por isso, chegou a ser lembrado por Mano Menezes.

Grandes atuações: 3x0 Atlético/PR (C); 3x1 Avaí (F); 1x1 Bahia (F); 2x1 Santos (C); 2x0 Fluminense (F); 2x0 Grêmio (C).

Lateral-Esquerdo: Cortês (Botafogo)

Uma das gratas revelações deste Brasileirão. Apareceu muito bem e foi uma das grandes armas do Botafogo quando o time ainda brigava pelas primeiras posições. Caiu de rendimento com todo o time, mas mesmo assim garantiu a vaga nesta seleção. E na de Mano, nos jogos pela Copa Roca.

Grandes atuações: 2x2 Ceará (F); 4x0 Vasco (C); 1x1 Atlético/GO (C); 2x2 Bahia (C).

Volantes: Paulinho (Corinthians) e Marcos Assunção (Palmeiras)

Paulinho foi o motor corintiano em boa parte do Brasileirão. Comandou o time no meio na primeira parte. Caiu um pouco de rendimento, mas raramente foi mal. Fez vários gols decisivos e aparece como um dos principais responsáveis pelo título. Sem nenhum exagero.

Grandes atuações: 2x1 Coritiba (C); 2x0 Botafogo (F); 2x1 América/MG (C); 2x2 Ceará (C); 3x2 Grêmio (C); 1x0 Cruzeiro (F); 2x1 Atlético/PR (C); 2x1 Atlético/MG (C).

Marcos Assunção foi o comandante palmeirense. Quando estava em campo, o time tinha uma referência na organização e na grande arma: a bola parada. Com ele, brigou por Libertadores. Sem ele, caiu muito. Na volta, salvou da queda e quase complicou o rival na última rodada.

Grandes atuações: 3x2 Atlético/MG (C); 1x1 Coritiba (F); 1x1 São Paulo (F); 2x1 Corinthians (C); 1x1 América/MG (C); 1x1 Vasco (C); 2x0 Bahia (F); 1x0 São Paulo (C).

Meias: Diego Souza (Vasco) e Wellington Nem (Figueirense)

Diego Souza comandou o time vascaíno em grande parte do ano. Teve seus sumiços, como de costume. Porém, foi mais vezes decisivo e um dos grandes deste Brasileirão.

Grandes atuações: 2x1 Atlético/MG (F); 2x0 Santos (C); 4x0 Grêmio (C); 1x1 Atlético/GO (C); 3x0 Cruzeiro (F); 2x0 Bahia (F).

Wellington Nem foi mais atacante que meia, mas entra aqui nessa posição. A grande revelação deste Brasileiro. Ousado, com bom controle de bola e decisivo em várias partidas. Um dos grandes responsáveis pela surpreendente campanha do Figueira.

Grandes atuações: 4x2 Cruzeiro (F); 3x2 Santos (F); 3x1 Grêmio (F); 2x1 Palmeiras (F); 2x1 Atlético/MG (C).

Atacantes: Ronaldinho (Flamengo) e Fred (Fluminense)

Ronaldinho jogou muito bem o primeiro turno. Muito menos no segundo. Porém, o suficiente para garantir seu lugar na Seleção PB.

Grandes atuações: 4x0 Avaí (C); 4x1 Atlético/MG (C); 3x2 América/MG (F); 5x4 Santos (F); 2x0 Grêmio (C); 2x2 Internacional (F).

Fred não jogou muito no primeiro turno. Apareceu mesmo no segundo. Assim como o Fluminense. Levou o tricolor à Libertadores e por pouco não acabou artilheiro. Fora os golaços.

Grandes atuações: 4x0 Ceará (C); 3x1 Avaí (C); 3x1 Coritiba (C); 2x1 Palmeiras (F); 5x4 Grêmio (C); 4x0 Figueirense (F).

Técnico: Tite (Corinthians)

Contestado, balançou algumas vezes, mas persistiu. Soube fazer o Corinthians manter firme o objetivo. Não é o treinador dos sonhos. Porém, é o técnico campeão brasileiro. E ganhou jogos com boas mudanças quando precisou. Por isso, é o técnico.

Grandes atuações: 5x0 São Paulo (C); 3x2 Atlético/MG (F); 3x0 Atlético/GO (C); 1x0 Ceará (F).

Melhor do Brasileirão: Paulinho (Corinthians)

Alguns vão dizer: maluco. Outros vão rir. Porém, Paulinho foi muitas vezes fundamental ao Corinthians. Formou com Ralf uma dupla tão boa como Josué-Mineiro pro São Paulo de anos atrás. Foi o motor do time. Marcava, fazia o jogo girar e chegava ao ataque como surpresa. Fez gols importantes e ajudou muito o Corinthians na conquista do título. Por tudo isso, merece ser escolhido como melhor do Brasileirão.

Revelação: Wellington Nem (Figueirense)

Reservas: Julio César (Corinthians); Nei (Internacional). Emerson (Coritiba), Paulo André (Corinthians) e Juninho (Figueirense); Leo Gago (Coritiba), Renato (Botafogo), Elkeson (Botafogo) e Montillo (Cruzeiro); Julio César (Figueirense) e Neymar (Santos). Técnico: Cristovão Borges (Vasco).

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