
Veio o segundo tempo e o Vasco seguia com dificuldades na criação. Juninho tentava, mas pouco fazia. O Atlético apostava no contra-ataque e no erro vascaíno. Quem errou foi Madson, perdendo três boas chances.
Mesmo em casa, o Vasco jogava mal. As melhores chances eram de bola parada. Mas, em mais um raro momento pela direita, Alecsandro aproveitou de cabeça e virou o placar.
Foi o jogo do "quem não faz toma". O Vasco não foi bem. Errou muito, sem criatividade, laterais timídos. O Atlético, de Renato, foi melhor. Madson lembrou os tempos de Vasco, mas não aproveitou. Melhor para o time carioca, que soma mais três pontos. A equipe paranaense segue na lanterna, mas a melhora serve de alento.

O Coxa foi para o segundo tempo no mesmo ritmo do primeiro: pressionando e marcando o gol logo no começo. Bill desviou o cruzamento e fez 3 a 0. Sem muito esforço. Mais uma falha da defesa tricolor. O gol fez o Coritiba diminuir o ritmo. Com isso, o Fluminense se arriscou mais, porém sem grande perigo, quase sempre na bola parada. Até conseguiu diminuir. Jogador mais lúcido do time carioca, Matheus Carvalho aproveitou a sobra na área e fez o seu.
O Coritiba vai se acertando novamente após a Copa do Brasil. Venceu sem muita dificuldade. Pressionou, aproveitou as lambanças da defesa tricolor e liquidou o jogo. Sem Conca e Marquinho, o Flu precisa se reforçar urgentemente. Tomou dois balões essa semana (Denílson e Ibson). Tenta Vagner Love e Rafael Sóbis, mas precisa mesmo é de alguém para criação. Abel Braga tem mais trabalho do que pensava.

No segundo tempo, o Atlético pressionava, enquanto o Avaí esperava a chance para liquidar a partida. Com um a mais, após a expulsão de Welton Felipe, o rubro-negro ficou mais perto do gol de empate. As melhores chances criadas na bola alçada na área. Uma delas acertou a trave. Mas não era dia.
Situação complicada do Atlético. Seis jogos sem vitórias e PC Gusmão na corda-bamba. O time é limitado e deve mais uma vez brigar contra o rebaixamento. Situação que não é muito diferente do Avaí. Apesar de conquistar sua primeira vitória na competição, não apresenta grandes melhoras. Precisa fortalecer o elenco para chegar em algum lugar.

A resposta do Galo veio rápida. Magno Alves sofreu pênalti e o xodó da torcida Jônatas Obina empatou. No fim do primeiro tempo, mais um pênalti, agora para o Santos. Borges cobrou e fez: 2 a 1.
O equilíbrio dominou o segundo tempo. O Santos começou pressionando, buscando liquidar a partida. O Galo aos poucos acertou o time e desperdiçou boas chances. Faltava um meia que acertasse a criação. O Peixe segurou e garantiu o resultado.
Para o Santos, qualquer ponto é bem-vindo neste período. Sem seus principais jogadores e os reforços - Ibson, Alan Kardec e Henrique -, o time é um verdadeiro "catado". Mesmo assim, conseguiu complicar ainda mais a situação do Galo. O Atlético hoje contrata, contrata, mas nunca consegue formar um time. Sobra sempre para o treinador e nunca para a direção. Vai ser assim novamente. Quem sofre? O torcedor.
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