O Palmeiras precisava ver seu ânimo ser elevado, a confiança subir novamente, o número de pontos crescer. Precisava também de alguém que chamasse para si a liderança. O “ato de assumir” coube a Marcos Assunção, o capitão.
Bastaram sete minutos para as coisas começarem a dar certo. Bastou uma bola parada para que o Palmeiras lembrasse exatamente aquele campeão da Copa do Brasil. Bola dos pés do camisa 20 à cabeça de Thiago Heleno, passando pela falha de Wilson. Logo depois, novamente, a bola saiu dos pés de Assunção para Henrique subir e antecipar o goleiro: 2 a 0 Palmeiras.
O placar poderia ficar 3 a 0, se não fosse marcado impedimento do saltitante Valdívia na frente do goleiro. A cobrança de falta perfeita de Marcos Assunção acabou sendo anulada. A sorte também voltou. O Figueirense poderia ter diminuído antes dos 19 minutos do segundo tempo. Parou no travessão e no goleiro Bruno. Aloisio conseguiu finalmente diminuir.
Mas a noite era dos visitantes. Era de Assunção. Bastaram dois minutos de susto e preocupação para o torcedor palmeirense. Barcos cruzou e o goleiro tentou tirar. A bola procurou os pés de Marcos Assunção, que apenas deu um tapa na bola e comemorou.
Foi a primeira de 13 partidas decisivas. Um jogo que pode marcar muito mais que a boa estreia de Gilson Kleina como técnico do Palmeiras. Pode ser a partida da assunção palmeirense para sair da degola.
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