Palmeiras e Flamengo podem cair da “bicicleta” chamada
Brasileirão. Dois times com elencos limitados, apostas contestáveis, falta de
reforços e times de baixa qualidade. Ambos vivem na sombra das lambanças e
brigas dentro de suas diretorias. Aliás, as semelhanças são muitas.
A proximidade da degola não é surpresa. Por mais que o
título da Copa do Brasil possa ter maquiado o alviverde, era claro que o time
era ruim. A dependência de Marcos Assunção já dura mais de um ano. E foi só o
meia ficar fora do time e pronto, ladeira abaixo.
Já o Flamengo não dependia de ninguém. Esperava mais de
Ronaldinho. Esperava mais depois de Ronaldinho. Mas nada aconteceu. A
Libertadores foi o primeiro vexame de um ano que já claramente demonstrava que
não seria nada bom.
A solução para elencos limitados é apenas uma: contratar.
Porém, nunca na histórias desses times as diretorias perderam tantas
negociações. Para elencar alguns casos. O rubro-negro “perdeu” o zagueiro Juan
para o Internacional, recebeu um estrondoso “não” de Riquelme, entre outros. O
alviverde viu o volante Guilherme ir para o Corinthians e não conseguiu trazer
reforços para reposição de peças importantes que saíram, como o lateral
Cicinho.
Porém, vale lembrar que sim, os times contrataram. Mas não,
não se reforçaram. Trazer Correa e Leandro é um leve sinal de falta de opções,
com todo respeito aos jogadores. Isso sem falar de Obina, que nem joga. O
Flamengo trouxe Ibson e Liédson, ambos bem longe de ser algum reforço. Isso sem
falar nas apostas como Tiago Real, Ramon, e outras apostas
Sem reforços, as duas equipes dependem dos gols de seus
camisas 9 – Love e Barcos. Sentem falta de um meia de ligação. Sofrem com as
contusões de peças importantes. Aposta de forma desesperada em jovens
revelações,que precisam mostrar toda personalidade sob uma pressão imensa.
Com tudo isso, quem paga o preço, é claro, é o treinador.
Joel Santana caiu. Felipão caiu. No caso do Flamengo, a troca foi até
considerada boa, já que trouxe Dorival Junior, mas os números não mostram
melhora nenhuma. No Palmeiras, a diretoria demitiu o técnico que tirava água de
pedra e conquistou um inexplicável título da Copa do Brasil com gol de Betinho.
E pior: não vê ninguém que realmente pareça dar alguma solução.
O que o torcedor deve esperar? Do Palmeiras uma reação igual
aquela que o Fluminense teve em 2009. Do Flamengo, ao menos uma leve melhora
para evitar a entrada na zona de rebaixamento. Porém, a placa já indica: a
Série B? É logo ali.
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