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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

#Brasileirão: Cuidado para não cair

“Cuidado para não cair”, já dizia Jorge Ben Jor na sua música “Engenho de Dentro”. Aliás, é uma frase que cai muito bem para Flamengo e Palmeiras. Embora que cair deve ser um verbo evitado pelos torcedores desses dois times. Mesmo que ele esteja cada vez mais evidente.

Palmeiras e Flamengo podem cair da “bicicleta” chamada Brasileirão. Dois times com elencos limitados, apostas contestáveis, falta de reforços e times de baixa qualidade. Ambos vivem na sombra das lambanças e brigas dentro de suas diretorias. Aliás, as semelhanças são muitas.

A proximidade da degola não é surpresa. Por mais que o título da Copa do Brasil possa ter maquiado o alviverde, era claro que o time era ruim. A dependência de Marcos Assunção já dura mais de um ano. E foi só o meia ficar fora do time e pronto, ladeira abaixo.

Já o Flamengo não dependia de ninguém. Esperava mais de Ronaldinho. Esperava mais depois de Ronaldinho. Mas nada aconteceu. A Libertadores foi o primeiro vexame de um ano que já claramente demonstrava que não seria nada bom.

A solução para elencos limitados é apenas uma: contratar. Porém, nunca na histórias desses times as diretorias perderam tantas negociações. Para elencar alguns casos. O rubro-negro “perdeu” o zagueiro Juan para o Internacional, recebeu um estrondoso “não” de Riquelme, entre outros. O alviverde viu o volante Guilherme ir para o Corinthians e não conseguiu trazer reforços para reposição de peças importantes que saíram, como o lateral Cicinho.

Porém, vale lembrar que sim, os times contrataram. Mas não, não se reforçaram. Trazer Correa e Leandro é um leve sinal de falta de opções, com todo respeito aos jogadores. Isso sem falar de Obina, que nem joga. O Flamengo trouxe Ibson e Liédson, ambos bem longe de ser algum reforço. Isso sem falar nas apostas como Tiago Real, Ramon, e outras apostas

Sem reforços, as duas equipes dependem dos gols de seus camisas 9 – Love e Barcos. Sentem falta de um meia de ligação. Sofrem com as contusões de peças importantes. Aposta de forma desesperada em jovens revelações,que precisam mostrar toda personalidade sob uma pressão imensa.

Com tudo isso, quem paga o preço, é claro, é o treinador. Joel Santana caiu. Felipão caiu. No caso do Flamengo, a troca foi até considerada boa, já que trouxe Dorival Junior, mas os números não mostram melhora nenhuma. No Palmeiras, a diretoria demitiu o técnico que tirava água de pedra e conquistou um inexplicável título da Copa do Brasil com gol de Betinho. E pior: não vê ninguém que realmente pareça dar alguma solução.

O que o torcedor deve esperar? Do Palmeiras uma reação igual aquela que o Fluminense teve em 2009. Do Flamengo, ao menos uma leve melhora para evitar a entrada na zona de rebaixamento. Porém, a placa já indica: a Série B? É logo ali.

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