Quem esperava vida fácil, percebeu um detalhe muito importante:
o Vélez não era o Guarani e nem o Bolívar. O Santos teve pela frente um
adversário bem organizado, com bons jogadores e camisa. A dificuldade para
classificar foi reflexo disso.
O Santos não conseguiu jogar bem. Teve dificuldades para
encontrar espaços. Neymar pouco fez. Ganso também. Tinha maior posse de bola,
mas poucas vezes chegava ao gol adversário. A melhor oportunidade surgiu aos 40
minutos. Neymar recebeu ótimo lançamento de Elano, tirou do goleiro Barovero,
que acertou o atacante santista fora da área. Como era o último homem, cartão
vermelho. Pena que não deu para aproveitar o embalo de ter um homem a mais no
primeiro tempo.
A partida na segunda etapa foi mais aberta. O Santos
arriscou mais. O Vélez teve duas chances para matar o jogo. Por outro lado, o
goleiro reserva Montoya trabalhou bem. Fez pelo menos três grandes defesas.
Muricy Ramalho apostou em Léo para o lugar do apagado Juan,
com o objetivo de usar mais o lado esquerdo. Deu certo. Léo fez a jogada para
Ganso, que deu um toque perfeito para Alan Kardec fazer: 1 a 0. Placar que
levou a partida aos pênaltis.
Kardec, Ganso e Elano (sim, Elano!) marcaram nas suas
cobranças. Já pelo lado do Vélez, Martinez fez, Canteros mandou na praia e
Rafael defendeu o chute de Papa. Quem ficou com o papel de matar o jogo? Léo. E
o lateral não desperdiçou. Para ser de vez o nome do jogo e colocar o Santos
nas semifinais da Libertadores.
E teremos novamente um brasileiro na final. Nas semi,
Corinthians x Santos. Jogo sem favorito e com rivalidade. Não poderia ser
melhor.
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