O Cruzeiro, como esperado, foi para cima no segundo tempo. Celso
Roth tirou um zagueiro para colocar um atacante – algo incrível. Conseguiu
diminuir com Léo, em belo giro. Porém, nada além disso. Ninguém criou boas
chances. O placar ficou de bom tamanho para o Inter.
Jogo equilibrado onde venceu quem aproveitou melhor as
chances. Boa atuação de Dagoberto, com dois passes decisivos. A chegada de
Forlán deve somar ainda mais ao ataque. Resta saber quem sairá. Por outro lado,
a defesa não é confiável. O Cruzeiro teve bom volume de jogo, mas faltou
finalizar.
- Botafogo 3x0 Bahia:
Noite de Cidinho na apresentação de Seedorf. Mesmo baixinho, aproveitou o
cruzamento de Marcio Azevedo e manteve o clima de festa logo no começo. O
Botafogo dominou o jogo. Ampliou no fim do primeiro tempo, novamente com
Cidinho, e poderia ter feito antes. Parou em Marcelo Lomba. O gol de Elkeson no
início da segunda etapa liquidou o jogo. Aliás, um golaço, após boa troca de passes e
um chutaço de fora. Cabia mais. Um gol foi anulado e o goleiro Marcelo Lomba
apareceu bem outras vezes. O Bahia? Não fez quase nada.
Sem um atacante de ofício, o Botafogo teve uma atuação
tranquila. A espera é ver o que Seedorf fará neste time, que contará com um
forte meio-campo. Falta um atacante, por mais que Oswaldo de Oliveira não venha
utilizando um de ofício. O Bahia não teve meio-campo, não teve atacante e
contou com uma zaga perdida. O placar não poderia ser diferente.
- Atlético (GO) 0x1
Náutico: Afundado. Esse é o Atlético (GO), cada dia mais lanterna e longe
de mostrar melhora. Jogo sem grandes emoções. O Náutico foi melhor no primeiro
tempo e abriu o placar com Araújo, o cara do ataque do Timbu. Teve chances de
ampliar e aparecia com facilidade no ataque. O Atlético só esboçou alguma
reação no segundo tempo, sempre nas cobranças de escanteio. Levou perigo apenas
uma vez. O time pernambucano pouco assustou, esperou um contra-ataque e só
administrou o placar.
Hélio dos Anjos já deve contar os dias para sair do
Atlético. O time é fraco e não aparenta ter peças para uma recuperação
imediata. O Náutico não é aquela maravilha, mas jogou fácil. Fez o básico para
vencer, mas longe de convencer.
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