Começando por Danilo.
Chegou ao Corinthians em 2010. Chegou com a estima de ter ajudado o São Paulo
em uma Libertadores, em 2005. Não conseguiu ajudar o time alvinegro na
competição daquele ano. Foi criticado por torcedores, chegou a perder espaço na
equipe. Porém, foi reconquistando seu espaço. Ganhou seu lugar e foi
fundamental na conquista do Brasileirão em 2011. De lento e apagado, hoje
é titular absoluto. E agora é herói de uma nação. Fez o gol da classificação
contra o Santos. Deu um passe fantástico de calcanhar para Emerson abrir o
placar na decisão. Fundamental taticamente e decisivo. Teve a cara do
Corinthians.
Não tem como não passar por Paulinho. Para mim, o autor do principal gol da caminhada
corintiana. O jogo contra o Vasco estava amarrado. Diego Souza perdeu um gol
feito. Eram 42 minutos do segundo tempo. Escanteio para o Corinthians. Alex
cobra. A bola voa e encontra a cabeça de Paulinho e vai morrer no canto do gol
de Fernando Prass. Ele, que foi marcante na conquista do Brasileirão, saiu
como um dos heróis da classificação corintiana. O motor do time precisava
deixar seu nome na história.
Cássio merece um
espaço entre esses heróis. Sofreu apenas dois gols como titular. E “fez um gol”.
Ou o torcedor vai dizer que a defesa com a ponta dos dedos no chute de Diego
Souza não valeu por vários gols? Confiante e seguro, transmitia isso para
todos, seja jogador ou torcedor. Um paredão.Parecia ter entrado numa fria.
Mostrou ter a frieza e competência de um bom goleiro.
Romarinho é
herói? Se não fosse o seu gol logo no primeiro toque na bola em uma
Libertadores, a história poderia ser bem diferente. O Boca traria o regulamento
no braço e talvez não seria tão fácil vencê-los.
Tite não é apenas
um herói. É o comandante. Foi do maior fiasco a maior conquista em pouco mais
de um ano. Muitos pediram a cabeça dele após a eliminação contra o Tolima, em
2011. A direção o segurou no cargo. A atitude “ousada” colhe seus bons frutos.
O treinador ganhou a confiança da torcida. E ganhou a cara de torcedor. Deu
alma ao time. Personificou toda a nação corintiana. Montou um time que aprendeu
a ter equilíbrio. Marcava com firmeza e esperava o momento certo para sair e
matar o jogo. Passou confiança aos jogadores. Chamou a responsabilidade nas
críticas. Transformou o Corinthians e deu à equipe o que tanto se esperava: a
cara de Libertadores.
Todos estes são heróis. Emerson
também seria. Mas quis o destino transformá-lo em algo mais. O Sheik ganha
um espaço acima no coração e na memória corintiana. Sentado ao lado de Basílio,
o atacante passou a ser um mito. Aquele que derrubou as barreiras do Boca para
fazer o Corinthians ser campeão. Elementos para isso? O golaço contra o Santos,
onde quase foi de herói a vilão. O passe para Romarinho. A catimba, a marra, a
briga, e claro, os gols contra o Boca. Não precisaria nem ser o artilheiro do time
na campanha. Ele fez muito mais para entrar para história alvinegra.
O Corinthians foi mais que um time. Foi um grupo de
ganhadores. Por mais que alguns personagens se destaquem, o grande fator deste
título tem nome: Conjunto. Jogadores, comissão técnica, direção, torcida. Juntos
num só objetivo. E ele foi alcançado.
Goleiros: Cássio,
Julio César, Danilo Fernandes;
Laterais: Alessandro,
Fabio Santos, Weldinho e Ramón;
Zagueiros:
Chicão, Leandro Castán, Marquinhos* e Wallace;
Volantes: Ralf,
Paulinho, William Arão**
Meias: Danilo,
Alex, Douglas e Ramirez;
Atacantes:
Emerson, Jorge Henrique, Liédson, William, Elton, Romarinho*** e Gilsinho;
Técnico: Tite.
* inscrito no lugar do
atacante Adriano, dispensado; ** inscrito no lugar do zagueiro Paulo André,
machucado; *** inscrito no lugar do lateral/volante Edenílson, machucado;
Um comentário:
Mereceram a vitória, mas até que enfimmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
rs Bjs
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