Era um jogo decisivo. Era uma batalha. O Palmeiras sabia disso. Era vencer ou vencer. E para toda batalha, é preciso utilizar boas armas. No caso do alviverde, velhas e grandes armas.
Armas estas que foram recrutadas em cima da hora. Marcos
Assunção chegou um dia antes. Barcos, horas antes. Sem eles, o Palmeiras foi
medíocre. Com eles, voltou a ser grande.
Não foram necessários muitos lances de perigo ou efeito.
Bastou apenas um. O chutão de Bruno chegou em Barcos. O argentino foi para o
fundo e achou o predestinado Betinho para fazer o gol da vitória.
Foi só isso. Foi tudo isso. Um gol que vale mais do que
qualquer goleada. O Palmeiras não saiu da UTI, mas ainda respira, mesmo que com
aparelhos. Uma sobrevida que pode ser o marco para uma saída. Ou apenas uma
falsa melhora antes da queda.
Um fato importante. O Palmeiras é outro com Marcos Assunção
e Barcos. De um time fraco e digno de rebaixamento, passa ser uma equipe
limitada mas focada e guerreira. Capaz de decidir em poucos lances. Ou em
apenas um. O que é o suficiente.
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