São Paulo 2x0
Atlético (GO) – Botafogo 3x2 Vasco
Dois jogos. Duas equipes com o mesmo foco: o G4. A vaga na
Libertadores é obsessão. A América é o destino preferido de todos. O São Paulo
encarava o lanterna. O Vasco tinha um clássico. Partidas que fizeram um ficar
mais perto do lugar esperado. O outro, viu a distância aumentar.
Por mais respeito que exista (o Atlético já venceu o líder Flu,
fora de casa), o torcedor são-paulino foi ao Morumbi contando três pontos
garantidos. Porém, com um minuto de jogo, a bola bateu no travessão e
chacoalhou o São Paulo. Assim, o tricolor paulista matou o duelo ainda no primeiro
tempo, com gols de Paulo Miranda e Osvaldo, ambos merecedores por fazerem uma
grande partida. Dois gols que deixam o São Paulo a dois passos do paraíso.
Dois gols que não bastaram para o Vasco. Melhor em campo,
fez 1 a 0 com Carlos Alberto. Sofreu o empate, mas novamente com Carlos Alberto
fechou o primeiro tempo em vantagem. Resultado que mantinha a mesma vantagem ao
São Paulo, que também vencia.
Porém, o nome do jogo não foi Carlos Alberto. O cara da
partida – e da rodada, junto com Neymar – foi Bruno Mendes. Garoto que já havia
aprontado em sua estreia contra o Internacional. Que já fizera a jogada que
terminou no primeiro gol botafoguense. Que sumiu durante quase todo o segundo
tempo. Ficou tão esquecido que apareceu como uma surpresa no meio da zaga para
escorar o cruzamento da direita.
Os dois times já se contentavam com o empate. Bruno Mendes,
o sumido, apareceu novamente para soltar uma bomba na entrada da área e virar o
placar para o Botafogo. Para dar a vitória ao Botafogo. Para cair nas graças e
virar o novo xodó da torcida botafoguense.
O gol de Bruno Mendes estufou as redes vascaínas e ecoou no
Morumbi. Gol que impulsiona o São Paulo e empurra o Vasco. Tudo em dois jogos.
Tudo por um gol. Que pode nem valer tanto para o Botafogo. Mas vale demais para Bruno Mendes. E para o tricolor paulista.
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