
O Vasco atropelava no contra-ataque. Diego Souza teve duas boas chances de ampliar. Na melhor delas, o próprio Diego Souza aproveitou lambança de Antônio Carlos com Jefferson e foi derrubado na área. Ele mesmo cobrou, mal, o pênalti e Jefferson defendeu.
O mesmo retrato seguiu na segunda etapa. Éder Luís explorava as costas de Cortês. O Vasco abusava de perder gols. Jefferson fez uma das mais belas defesas deste Brasileirão. Caio Júnior mudou o Botafogo, mas o time não se encontrava.
Aí apareceu Dedé. Roubu a bola no meio, armou e foi para a área completar de cabeça: 2 a 0. Após a expulsão de Rômulo, o Botafogo até esboçou uma melhora. Mas não teve forças.
Vitória que mostra: Vasco vai até o fim pelo título. Ao mesmo tempo que aparenta um Botafogo apenas na briga por Libertadores. O Vasco cresce. O Botafogo parou. O esquema adotado por Cristovão matou o Glorioso. E o contra-ataque foi mortal. Some isso a Dedé, zagueiro que entrará, sem dúvidas, para a história.

Segundo tempo e o mesmo ritmo. Inter melhor, Fábio trabalhando bem. A expulsão de Elton atrapalhou o Colorado, mas o time gaúcho teve novas chances de empatar. Na melhor delas, Nei mandou no travessão em mais uma jogada de Tinga. Com um a mais, a Raposa equilibrou o jogo e desperdiçou as oportunidades de ampliar.
Resultado justo? Não. O Inter foi muito melhor. Perdeu um caminhão de gols. Poderia golear. Parou em uma das poucas jogadas de ataque do Cruzeiro. Um time que tinha Leandro Guerreiro com a 10. Mas que ganhou na raça. Ainda corre sérios riscos. Mas entendeu que, se falta bola, raça e sorte não pode faltar.

O Dragão voltou com tudo na segunda etapa. Teve várias chaces de empatar o jogo. Parou em Marcelo Lomba. O Bahia apenas segurou e buscou o contra-ataque.
Bahia vence mais uma e respira. Joel Santana achou a fórmula. O tricolor ganhou um gol. E venceu. O Atlético corre pouco risco, mas precisa acordar. Caiu demais nos últimos jogos.
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