O gol aos 17 minutos dava impressão que a noite seria muito
boa para o Fluminense. O time estava bem organizado, marcava bem e não dava
chances para o Boca Juniors. Porém, faltava objetividade. O tricolor
pressionava, mas não levava perigo.
Para se ter ideia, entre chutes e ataques, o melhor lance do
Fluminense no primeiro tempo foi o chute de Carleto, que originou o gol.
Enquanto isso, os argentinos mal conseguiam trocar passes. Porém, o Flu não
conseguiu aproveitar a desorganização e o nervosismo adversário.
No segundo tempo, o Boca buscou segurar mais a bola e
apostar nas bolas paradas. Mas a primeira grande chance foi do Fluminense, com
Thiago Neves batendo cruzado e a bola passando em frente à Rafael Sóbis.
O jogo ficou nervoso, como esperado. O Fluminense ficou
ansioso. Os argentinos travaram a
partida e esperaram um lance para quem sabe liquidar a classificação. E assim
aconteceu.
Riquelme pegou pouco na bola. Não fez nada genial até os 45
minutos do segundo tempo. Quando todo mundo já pensava nos pênaltis, ele
apareceu. Tocou de cabeça, recebeu de volta e em dois toques na bola, lançou
Rivero, que apareceu pelo lado direito. O meia invadiu a área e bateu. Diego
Cavalieri defendeu, a bola bateu na trave, ia até a outra, e o goleiro espalmou
para o meio da área. Ali estava Santiago Silva, que balançou as redes e
classificou o Boca.
O Fluminense tinha a partida na mão. Não soube definir.
Finalizou pouco e acabou entrando no jogo dos argentinos. Ficou travado na marcação,
acabou afobando e irritando com a situação. E em um descuido, perdeu a vaga.
O Boca não é aquele de antes, mas é o Boca. Copeiro, com
camisa e espírito de Libertadores. E tem sim bons jogadores. Como Riquelme,
capaz de decidir um jogo em dois toques na bola. Olho neles.
Ao Fluminense, resta o Brasileirão. Campeonato no qual é sim
favorito. Tem elenco para chegar. E tem craques para brigar. Só precisa saber
virar a página.
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