Foi um grande jogo. O São Paulo entrou com o clima de festa, de matar o jogo. René Simões disse tudo: era o mesmo clima que o próprio Flu viveu na final da Libertadores. E ele soube tirar proveito disso. Contando com uma boa atuação, poderia muito bem sair com uma vitória do Morumbi.
Borges achou o gol, num chute errado. Sorte de artilheiro. Sorte de campeão? Pode ser. Se não fosse esse gol, o Grêmio acabaria a rodada como favorito. Agora, está tudo aberto, mas o Tricolor paulista parece mais perto da taça.
O Grêmio fez o que se esperava: ganhou fácil do rebaixado Ipatinga. Não chegou aqui a toa. Pode não ter convencido, mas foi líder durante boa parte e, quando todos o achavam perdidos, mostrou porque é chamado de Imortal.
Agora, a última rodada. Primeiro alguns pontos a serem colocados. Primeiro que o Goiás de novo aparece na última rodada como grande destaque. Em 2005, venceu o Corinthians, que acabou campeão mesmo assim. Em 2007, venceu o Inter e rebaixou o próprio Corinthians. E agora cruza contra o São Paulo. Segundo ponto: STJD. A decisão deveria ser no Serra Dourada. Os torcedores brigaram, e que culpa o clube tem? Apliquem uma multa. Que não queiram me suspender por três semanas, ou fazer eu postar em um blog neutro porque falei deles aqui.
O São Paulo não tem nada com isso. O campo é neutro, e é difícil prever uma derrota para o Goiás, mesmo com o que o time goiano fez ontem contra o Flamengo no Maracanã. Assim como é difícil imaginar que o Grêmio não vença o Atlético-MG em pleno Olímpico.
Ou seja, o São Paulo continua favorito. Porém já não tem uma mão e meia na taça. Agora, só uma mão. E se bobear, a ela escapa.
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