Na sequência dos times que deram um chute na desconfiança, o Internacional foi mais um a quebrar isso, se garantindo nas semifinais da Libertadores. E vai fazer uma semifinal contra outro da trupe "desconfiança": São Paulo. O adversário era o atual campeão da América: o Estudiantes, de Verón. Jogo chave. Na partida de ida, 1 a 0, magro e pomposo por si. Porém, pouco para ter tranquilidade na Argentina. Ainda no primeiro tempo, Verón bailava em campo e dois gols do Estudiantes. Tudo levava a crer que Jorge Fossati, balançando no cargo praticamente desde o começo, cairia ali com o time.
Veio o segundo tempo. Fossati teimou, mas decidiu colocar Walter. Não deu muito resultado. Pelo menos o Internacional passou a jogar no ataque. Graças ao técnico do Estudiantes, Alejandro Sabella, que recuou seu time. Mas o que mudou o jogo mesmo foi outra alteração. Foi embora D'Alessandro, entrou Giuliano. Pronto. Fossati acertou a mão. Aos 43 do segundo tempo, quando o desespero batia na porta, o garoto recebeu na área e bateu cruzado. Gol da classificação. Comemorado como um título. Inter nas semifinais.
O futebol sabe ser irônico. No fim da primeira fase, tanto Jorge Fossati quanto Ricardo Gomes balançavam feio. Torcedores colorados e tricolores já pediam a cabeça de ambos. Pois Inter e São Paulo foram se acertando. A classificação para as semifinais veio. E muita gente pode dizer que é uma final antecipada.
Mesmo sem convencer totalmente, o Inter chegou. Tem elenco. Isso fez a diferença. As opções que tinha em mãos ajudaram a Fossati conseguir mudar o ritmo colorado e garantir o gol da classificação. Mais sorte que juízo? Pode ser. Porém, Fossati vai superando as cordas-bambas que aparecem pela frente. Foi assim em cada fase de classificação. Pode ser assim até o fim.
Sobre a confusão no final, utilizo o estilo"José Ilan": era Libertadores. Mas parecia UFC mesmo.
Um comentário:
Olá !
parabéns pelo blog, muito bom !
também tenho um de futebol, passa lá quando puder !
Abraço!
Postar um comentário