O equilíbrio seguiu. Os dois times chegavam com perigo. Até que, em mais uma bola alçada na área (como em todos os lances de perigo santista), Henrique aproveitou a sobra e fez: 1 a 1.
Porém, o segundo tempo foi quase todo santista. Neymar apareceu mais. Alan Kardec também. Se o atacante não aproveitava os presentes de Neymar, deu um belo passe para Borges virar o placar: 2 a 1.
Neymar seguiu passeando pela marcação corintiana. Alan Kardec seguiu perdendo gols. Mas, nem mesmo a expulsão de Henrique parou o Santos. O Corinthians tentou aproveitar a vantagem numérica, mas pouco assustou. E Alan Kardec, finalmente, fez o seu. Recebeu mais uma com liberdade e contou com o desvio de Chicão para marcar o terceiro do Santos. Cabia mais. Mas foi de bom tamanho.
Muricy soube aproveitar os espaços da marcação corintiana. Aliás, Neymar soube. Ele passeou. Deixou Alan Kardec várias vezes na cara do gol. O técnico santista disse bem: o Santos voltou a se encontrar. Ainda exagera nas bolas alçadas, mas voltou a ter uma saída mais rápida. Ganhou com méritos. O Corinthians até pressionou no primeiro tempo, mas apagou no segundo. Não convence já faz um tempinho (sete ou oito jogos). Sair da liderança agora não é uma boa. Voltar vai exigir melhoras. O clássico contra o São Paulo pode ser encarado como decisão.

Mas o Flamengo tem Jael. O atacante entrou para deixar tudo igual. Bom giro sobre a marcação e boa finalização. O gol equilibrou novamente a partida. Sempre na bola parada, as duas equipes tiveram a oportunidade de sair do Engenhão com três pontos.
O Botafogo perde a chance de ficar mais colado nos líderes. O Flamengo, segue fora do G5 e com o incômodo jejum de nove rodadas sem vitórias. O alvinegro sentiu falta de Elkeson. O rubro-negro depende demais de Ronaldinho. O Bota mereceu mais a vitória. Felipe salvou no primeiro tempo.
O Fluminense tentou acordar no segundo tempo. Mas o gol contra de Gum matou qualquer reação. O zagueirão foi cortar o cruzamento de Marcos e mandou para a própria rede. O tricolor carioca até foi para cima, mas não levou grande perigo. Para piorar, Lulinha sofreu pênalti de Gum - expulso. Souza cobrou e liquidou. E olha que o próprio Souza quase fez mais um no fim.
O Bahia teve dificuldades de dominar em casa. Conseguiu desta vez. É o caminho para quem quer escapar da degola. O lado direito funcionou bem, principalmente com Marcos. A zaga do Flu colaborou, em um dia péssimo. Aliás, o time todo não foi bem. Sem criação, foi presa fácil. O tricolor carioca segue no G5. Mas já percebeu que precisa ficar atento para não cair de produção novamente.
No segundo tempo, poucos lances de ataque. Gerley também foi expulso. O Palmeiras seguia limitado às bolas paradas. O Avaí também ficou com um a menos, após Rafael Coelho tomar vermelho. O time catarinense não aproveitou o jogador a mais. O alviverde pouco fez. O placar de 1 a 1 foi muito.
Jogo ruim. Avaí provou porque está na zona de rebaixamento. Palmeiras mostrou porque está fora do G5. Dois times com sérias dificuldades no setor de criação. As expulsões atrapalharam? Perder Rivaldo não faz tanta diferença assim. As duas equipes precisam melhorar muito para mudar de situação no Brasileiro.

A volta do intervalo deu a leve impressão que as coisas melhorariam. Novo equilíbrio, alguns chutes. O Atlético, com a entrada de Paulo Baier, até levou um pouco de perigo. Mas, muito pouco.
Empate ruim para o Atlético. Fica na zona de rebaixamento, piorou depois da saída de Renato Gaúcho e sem projeção de melhoras. A Série B parece cada vez mais perto. O Figueirense segue tranquilo. Um pouco mais de ousadia e colaria no G5. Sonhar, para quem chegou até aqui, não custa nada.
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