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segunda-feira, 22 de junho de 2009

Muitos gols, erros de arbitragem e Galo líder

Vamos às rápidas análises da rodada do Brasileirão, marcada pelos erros de arbitragem e muitos, muitos gols. Média de 4,3 por jogo.

- Atlético/PR 2x2 Palmeiras: Em bom jogo e com um final alucinante, Atlético e Palmeiras ficaram no empate. O jogo foi marcado pelos erros de arbitragem do senhor Alício Pena Junior, que anulou um gol legal de Obina e não marcou falta em Vinícius na jogada que originou o gol de empate do Verdão.

No primeiro tempo, os dois times tinham dificuldades para criar. O Palmeiras perdeu algumas boas chances, o mesmo que o Furacão. Na segunda etapa, Luxemburgo mandou o time ao ataque, com Obina e Ortigoza nos lugares de Diego Souza e Willians. Porém o Atlético saiu na frente, com gol de Rafael Santos, completando de cabeça a falta cobrada por Paulo Baier, aos seis minutos. O empate do alviverde veio aos 22. Vinicius recebeu recuou de Paulo Baier, tentou dominar e acabou chutando em cima de Obina, que foi pressiona-lo. A bola espirrou e o atacante deu um belo toque e empatou o jogo. Com Deyvid Sacconi no lugar de Jumar, no Palmeiras, e Wesley no lugar de Paulo Baier, no Atlético, o jogo ganhou maior velocidade e criação. Aos 34, Furacão chegou mais uma vez de bola parada. Marcinho cobrou falta por cima da barreira, sem chances para Marcos: 2 a 1 Atlético.

Se os critérios da arbitragem já eram contestados, se complicou mais ainda aos 39. Obina recebeu lançamento, matou no peito e mandou de voleio, fazendo um golaço. Porém, foi dado impedimento na jogada - a posição era muito legal, quem estava impedido era outro jogador. O Palmeiras foi na base do abafa em busca do empate. Aos 46, depois de confusão na área, Ortigoza chutou e Rodolfo, em cima da linha, salvou de cabeça, com a bola tocando ainda no travessão. Porém, aos 48, nova confusão na área e a bola sobrou para Keirrison, que não desperdiçou: 2 a 2. Festa alviverde, reclamação rubro-negra. No lance que originou o escanteio, um chutão de Marcos pra frente, que quase entrou, o goleiro Vinicius reclamou de falta. Nada marcado.

O resultado acabou saindo bom para o Palmeiras, que fica na quarta colocação. Já o Atlético, que viu a primeira vitória em casa escapar no último lance, é o lanterna do Brasileirão.

- Vitória 4x3 Botafogo: Em Salvador, jogo muito movimentado e também gol no finalzinho do jogo. A partida começou num ritmo fantástico, com cinco gols só no primeiro tempo. O Vitória abriu 2 a 0, com dois gols do atacante Roger, ambos em falha da defesa alvinegra. O Botafogo diminuiu com Juninho, cobrando falta. Porém, Adriano aproveitou rebote de Renan e ampliou novamente para o rubro-negro: 3 a 1. Aos 36, Batista completou de cabeça o cruzamento de Alessandro e diminuiu novamente.

No segundo tempo, o Botafogo foi para cima em busca do empate. Só conseguiu aos 26. Victor Simões recebeu ótimo passe de Renato e não perdoou: 3 a 3. O Vitória errava muitos passes e não chegava com muito objetivo ao gol de Renan. Mas, aos 44, o goleiro botafoguense saiu mal no cruzamento de Carlos Alberto e Apodi completou de cabeça: 4 a 3 Vitória.

Jogo marcado pela boa atuação de Carlos Alberto no meio-campo baiano e pelas falhas na defesa carioca. O Vitória manteve os 100% de aproveitamento no Barradão, sobe na tabela e já é o terceiro colocado. Enquanto isso, o Botafogo perder mais uma e é o 18° colocado, na zona de rebaixamento.

- Santo André 2x1 Sport: Mais uma partida com gol no finalzinho e erro da arbitragem. O Sport começou melhor, dominando a partida e criando boas oportunidades - boa parte delas com o estreante Élder Granja, pela direita. O gol, porém, veio em jogada pela esquerda. Aos 23, Dutra mandou para a entrada da área e o meia Hugo bateu firme, a bola quicou e matou o goleiro Neneca: 1 a 0 Sport. O técnico Sérgio Guedes mecheu no time logo depois, colocando o experiente Rodrigo Fabri em campo, buscando mais ofensividade. Deu certo. Na primeira jogada de ataque do Ramalhão, Cicinho foi ao fundo e tocou rasteiro para o meio da área, onde Élvis dominou e fez: 1 a 1.

O Sport continuou mais ofensivo durante todo o segundo tempo, criando mais e perdendo várias chances. Ou parava nas falhas de finalização ou nas defesas do goleiro Neneca. Mas, mais uma vez, o Santo André chegou ao gol em uma das raras chances criadas no jogo. Aos 48, Ricardo Conceição mandou para a área, Nunes desviou mandando na trave e Marcel, impedido, completou de cabeça o rebote: 2 a 1 Santo André. Erro da arbitragem que deixa o Ramalhão na oitava colocação e o Sport em penúltimo.

- Grêmio 2x2 Goiás: Mais um jogo decidido nos acréscimos. O Grêmio não teve vida fácil em casa, não jogou bem e por pouco não saiu com uma derrota do Olímpico. O Goiás foi melhor na primeira etapa e comandou as ações do jogo, com destaque para o meia Felipe Menezes. Porém, o Esmeraldino não conseguia concluir a gol. O mesmo aconteceu com o ataque gremista, que poucas vezes apareceu na partida. Tirando algumas conclusões, como a de Tcheco, parando no goleiro Harlei, e algumas descidas do ataque goiano, o primeiro tempo foi de poucas emoções.

Paulo Autuori veio do intervalo com duas alterações - Jadílson no lugar de Fábio Santos e Rafael Marques no de Adílson - buscando melhorar o posicionamento no meio e melhorar a saída de jogo. Mas, quem conseguiu voltar melhor foi o Goiás, que saiu na frente logo aos sete minutos. Iarley cobrou falta rapidamente e encontro Júlio César livre na esquerda, que cruzou para a área e Felipe completou: 1 a 0 Goiás. O empate veio aos 14. Herrera, em jogada típica de raça, invadiu a área e foi derrubado por Leandro Euzébio. Pênalti marcado e bem batido por Tcheco: 1 a 1. O Grêmio cresceu com o gol de empate, mas aos 23 minutos, Réver falhou no campo de defesa, perdeu a bola para Felipe, que tocou para Felipe Menezes, que bateu cruzado: 2 a 1 para os goianos. O gol de empate só veio na pressão e no final. Aos 47, bola alçada na área por Joílson, e Maxi Lopez completou de cabeça: 2 a 2. Alívio no Olímpico.

O Grêmio não jogou bem, sentiu a ausência de Souza no meio e os atacantes Herrera e Jonas pouco produziram. O Goiás tem um bom time, toca bem a bola, mas peca no chamado último passe. Enfim, empate que deixa o Grêmio em nono e o Goiás, em 13°.

- Náutico 0x1 Coritiba: Finalmente um jogo sem erro (aparente) de árbitro e nem gol no final. O Coritiba foi até os Aflitos, embalado pela goleada sobre o Flamengo na última rodada e conseguiu um grande resultado, que dá ânimo ao Coxa. Enquanto isso, o Náutico viu uma possível vitória escapar em uma paradinha.

O primeiro tempo foi de poucas chances. A melhor delas foi aos 13. Hugo arriscou de longe e Eduardo fez bela defesa, salvando o Timbu. René Simões voltou para o segundo tempo com Marcos Aurélio no lugar de Renatinho, buscando mais força ofensiva. Quem teve a primeira grande chance de abrir o placar foi o Náutico. Aos quatro minutos, Gilmar recebeu lançamento de Carlinhos Bala e foi derrubado por Pereira na área: pênalti. O próprio Gilmar foi para a cobrança, fez a paradinha, o goleiro Vanderlei não foi na dele e o atacante acabou mandando para fora. Prova de que "paradinha é para quem sabe".

O Coxa cresceu com isso, comandado por Marcos Aurélio. Primeiro, aos 12, ele fez fila e chutou para o gol, mas Gladstone salvou em cima da linha. Cinco minutos depois, o atacante mandou de fora e Eduardo defendeu. Aos 18, a bola entrou. Marcos Aurélio deu um belo drible em Gladstone na entrada da área e mandou para as redes: 1 a 0 Coritiba. Melhor organizado em campo, o time paranaense poderia ampliar o placar, mas parou em boa atuação de Eduardo.

Boa vitória do Coritiba, que sobe e é 14°. O Náutico perdeu a terceira seguida e, após bom início, é o 12°.

- Avaí 3x2 Fluminense: Fechando os jogos do sábado, na Ressacada, o Avaí venceu o Fluminense com um gol... nos acréscimos. O jogo começou com equilíbrio entre as equipes, mas o Flu chegava com maior perigo ao gol de Eduardo Martini. Quem abriu o placar, porém, foram os donos da casa. Aos 13, Muriqui fez tabela rápida com Uendel na entrada da área e tocou na saída de Ricardo Berna: 1 a 0 Avaí. Dois minutos depois, Marquinhos pegou a sobra fora da área e bateu firme, o goleiro tricolor tocou na bola, mas não evitou o gol: 2 a 0. O Fluminense teve algumas chances, mas parou novamente no goleiro Eduardo Martini.

Com Mariano e Leandro Amaral nos lugares de Diogo e Marquinho, Parreira conseguiu organizar melhor o Flu, que dominou o segundo tempo. Aos 13 minutos, Fred recebeu na área e tentou de "meia-bicicleta", mas a bola bateu no braço de André Turatto: pênalti. O próprio Fred, com paradinha, cobrou e fez: 2 a 1. Assim como Avaí fez no primeiro tempo, o tricolor demorou apenas dois minutos para chegar ao empate. Mariano cruzou para a área, Thiago Neves desviou para trás e Fred não perdoou: 2 a 2. O time catarinense criou boas oportunidades, mas parou em grandes defesas do goleiro Ricardo Berna. O Flu tentava de bola parada, mas sem sucesso. Aos 39, Maurício recebeu o segundo amarelo e deixou o time carioca com um a menos. Quando tudo caminhava para mais um 2 a 2 na rodada, aos 47, Léo Gago teve espaço e mandou uma bomba do meio da rua. A bola morreu no ângulo. Golaço! 3 a 2. Muita festa na Ressacada. Gol da primeira vitória do Avaí.

Justo ou não, venceu quem foi mais persistente. Enquanto o Fluminense parecia satisfeito com o empate, o Avaí foi atrás e acabou recompensado com um golaço de Léo Gago. O time catarinense ainda segue na zona de rebaixamento, na 17ª posição. O Flu é o 11°.

- Santos 2x3 Atlético/MG: Em jogo onde o árbitro Djalma José Beltrami Teixeira foi a grande "estrela", o Galo mantem a ótima fase, venceu o Santos em plena Vila Belmiro e é líder sozinho. A partida começou com cara de que o Santos dominaria. Logo no primeiro lance, Neymar, que começou no lugar de Molina, mandou uma bicicleta no travessão. O garoto estava inspirado. Aos 28, ele recebeu passe do estreiante Wagner Diniz e mandou por cobertura, mas Werley salvou. N final do primeiro tempo, saiu o gol. Aos 45, Neymar dominou a bola com estilo, na entrada da área e chutou, sem chances para o goleiro Aranha: 1 a 0.

O Galo voltou para o segundo tempo mais à frente, pressionado a saída de bola santista. A pressão deu resultado. Aos 15, depois de bola alçada na área, a zaga do Santos tentou cortar e Diego Tardelli pegou de primeira, fazendo um belo gol: 1 a 1. Após o gol, o jogo melhorou, e a virada atleticana demorou apenas cinco minutos. Evandro recebeu na entrada da área, deu um corte seco em Roberto Brum e mandou no canto. Outro belo gol! 2 a 1 Galo. Dominando a partida, o Atlético aproveitou que o Santos foi com tudo ao ataque e fez o terceiro. Aos 29, Aranha lançou Carlos Alberto, livre na direita, que aproveitou o espaço, invadiu e tocou na saída de Douglas - que entrou no lugar de Fábio Costa no primeiro tempo: 3 a 1. Para piorar as coisas para o Peixe, Maikon Leite machucou o joelho e não voltou. Como Vagner Mancini já havia feito as três alterações, o time ficou com dez em campo, aos 40 minutos.

No sufoco, o Santos conseguiu o segundo gol. Aos 43, Roberto Brum mandou para a área, Kléber Pereira ganhou no alto e a bola sobrou para Léo, que encheu o pé: 3 a 2. No fim, apareceu a "lambança" do árbitro Djalma Beltrani. Ele tinha marcado quatro minutos de acréscimo, mas encerrou aos 47. O time santista e o se treinador reclamaram - com razão - e, percebendo o erro, o Beltrani mandou recomeçar a partida. Para piorar, aos 50, após cobrança de falta, Molina fez de cabeça o gol de empate, mas o árbitro marcou falta - no minímo duvidosa - de Kléber Pereira no lance. Mais reclamação. Fim de jogo: 3 a 2 para o Atlético, que lidera sozinho, invicto e três pontos a frente do Inter. Dá para acreditar? O Santos é o décimo e sofre a segunda derrota seguida. E é incrível como o árbitro Djalma Beltrani arruma confusão em seus jogos. Penso que chegou a hora de manda-lo para a Série D. Ou nem isso.

- Corinthians 3x1 São Paulo: No Pacaembu, o Corinthians afundou o São Paulo ainda mais em crise. Porém, é mais um jogo - o quarto - com erro de arbitragem. O tricolor começou o jogo com um meio-campo 'congestionado", contando com Jean, Eduardo Costa e Richarlyson, além do trio de zaga, e apenas Borges na frente, sendo auxiliado por Hugo (de volta ao time) e Marlos. Foi essa a tática escolhida pelo interino - será que posso dizer assim? - Mílton Cruz. O Corinthians não contava apenas com Alessandro e Dentinho, que deram lugar à Diogo e ao jovem Marcelinho.

Como esperado, devido a tática escolhida pelo tricolor, o jogo começou com muita pegada e erros e mais erros de passe. O São Paulo foi quem chegou assustando, arriscando de fora da área, mas parando nas defesas de Felipe. Aos 20 minutos, o lance da discórdia. Marlos entrou na área em boa jogada individual e, ao driblar Diogo, foi derrubado, em lance claro de pênalti, ignorado pelo árbitro - que tinha boa visão da jogada. Como o tricolor tinha maior posse de bola, mas não fazia, o alvinegro começou a arriscar mais. E chegou ao primeiro gol aos 37. Cristian fez boa tabela com Douglas, saiu na cara de Dênis e fez: 1 a 0 Timão. O volante teve que sair logo após o gol, por problema muscular, dando vaga a Jucilei.

No segundo tempo, o jogo continuou igual. O São Paulo começou arriscando, mas sem sucesso. E o Corinthians cresceu e chegou a mais um gol. Aos 12, Chicão cobrou falta com maestria: 2 a 0. Com gritos de olé e vendo um adversário perdido e sem reação em campo, o Timão foi atrás do terceiro. Aos 26, Jucilei fez boa jogada e obrigou Dênis a mandar para escanteio. Na cobrança, o próprio Jucilei cabeceou, a bola quicou no chão e entrou no ângulo: 3 a 0. O tricolor ainda conseguiu o de honra, com Richarlyson, em belo chute, aos 35. Porém, nada que mudasse o jogo: 3 a 1 Corinthians.

Alguns pontos do clássico. O Corinthians segue com um padrão de jogo muito bom. Porém, volto a mencionar aqui: é de se analisar as seguidas lesões musculares que os jogadores corintianos sofrem nas partidas. No clássico, foram mais dois em menos de 40 minutos - Marcelo Oliveira e Cristian. Algo a ser analisado. Enquanto isso, o São Paulo precisa de mecher. Um time que tem Richarlyson como destaque, é de se repensar. Já não é novidade: o time precisa de reforços, visto que o pacote do começo de ano não funcionou. O Timão é o 5°, e o Tricolor, 16°, uma posição acima da zona de rebaixamento.

- Flamengo 4x0 Internacional: Em grande atuação de Ibson e Adriano, e em partida fraca do mistão colorado, o Fla não teve dificuldades para golear. E aliviou a pressão sobre Cuca.

O Flamengo começou melhor a partida. Aos 12, Ibson fez belo lançamento para Adriano que, livre, invadiu a área e tocou na saída de Lauro: 1 a 0. O rubro-negro criava boas chances e via o Inter chegar apenas em lances isolados e de bola parada. O segundo gol veio aos 35. Léo Moura cruzou para Ibson na área, e o meia deu um belo toque de calcanhar para Émerson, que não perdoou: 2 a 0. O terceiro veio ainda no primeiro tempo. Aos 46, Adriano cobrou falta, sem chances para o goleiro: 3 a 0.

A partida seguiu o mesmo retrato no segundo tempo. Tite mecheu no ataque, tirando Bolaños e Giuliano, mas nada adiantou. O Flamengo dominava e liquidou a partida aos 20. Léo Moura foi derrubado na área por Glaydson. Pênalti que gerou mais uma "guerra de vaidades" no time. Ibson, cobrador oficial, queria bater, Juan também, mas Adriano pegou a bola e foi para a cobrança. Bateu bem e fez o seu terceiro no jogo: 4 a 0. O inconformado Ibson acabou, quinze minutos depois, dando lugar a Petkovic, que voltou ao rubro-negro. Festa no Maraca e fim de papo: 4 a 0 Mengo.

O rubro-negro se recupera da goleada sofrida contra o Coritiba e sobe para a sexta colocação. Já o Inter conhece sua primeira derrota na competição e cai para a segunda posição.

- Cruzeiro 2x4 Barueri: O Barueri surpreendeu o time misto do Cruzeiro em pleno Mineirão e conseguiu um ótimo resultado. Adílson Batista poupou vários titulares, visando o confronto de quarta-feira, pela Libertadores. Mas, teve um começo de jogo empolgante. Logo aos dois minutos, Jonathan recebeu na área e abriu o placar para a Raposa: 1 a 0. O Barueri não se abateu com o gol e buscou o empate, que veio aos dez minutos. Fernandinho disparou pela esquerda, passou por Anderson e cruzou rasteiro para Thiago Humberto completar: 1 a 1. Percebendo o melhor momento na partida, o time paulista foi para cima e conseguiu a virada. Aos 25, Pedrão aproveitou desvio no primeiro pau e fez, de cabeça: 2 a 1 Barueri. O Cruzeiro ainda conseguiu chegar ao empate na primeira etapa. Aos 43, Wagner cruzou e Wellington Paulista cabeceou no contrapé de René: 2 a 2.

A defesa do Cruzeiro voltou disposta a entregar o jogo no segundo tempo. Se Léo Fortunato tentou na primeira, aos três minutos, o zagueiro Anderson conseguiu. Ele dominou mal no campo de defesa e foi desarmado por Márcio Careca, que entrou na área e tocou na saída de Fábio: 3 a 2. Com a fraca atuação de seu time, Adílson Batista colocou Kléber e Bernardo, buscando mais movimentação e ofensividade. Em vão. Aos 17, Fabinho foi expulso e complicou ainda mais a situação da Raposa. Fora algumas jogadas de ataque do Cruzeiro, o Barueri dominava a partida e explorava a saída rápida para matar o jogo. E foi assim que começou o quarto gol. Fernandinho mais uma vez disparou pela esquerda e foi derrubado por Léo Fortunato na área. Pênalti batido por Pedrão, artilheiro do Brasileiro com seis gols: 4 a 2. E por pouco não saiu o quinto. Fim de longa invencibilidade do Cruzeiro no Mineirão e quarto jogo seguido sem vencer no Brasileirão, que faz time ficar apenas na 15ª posição. Para o Barueri, foi a segunda vitória seguida, que deixa o time em sétimo.

Imagens: TerraEsportes.com

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