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quarta-feira, 27 de junho de 2012

#Libertadores: Final dos melhores

Corinthians e Boca Juniors começam a decidir a final da Libertadores. Para os corintianos, o fim de uma espera de mais de meia década, desde o início da competição. Para os argentinos, chegar mostra que o gigante está de volta.

O Boca joga no ritmo de seu maestro: Riquelme. O camisa 10 é quem faz o Boca jogar. Além dele, a equipe conta com a boa dupla de ataque formada por Mouche, sempre acionado nos contra-ataques, e Santiago “El Tanque” Silva, que tem faro de gol. Ledesma aparece bem no meio, junto com Ervitti, saindo mais pelos lados. Com Riquelme, formam um excelente trio. 

Por outro lado, a defesa é lenta. Os laterais raramente vão ao ataque. Mas Orión mostrou que está em boa fase e com sorte. 

Além disso, há uma camisa acostumada com decisões – e com títulos. Uma torcida conhecidamente apaixonada. E um estádio mítico – não tanto como antes, mas ainda mítico. Todos estes ingredientes esperam o Corinthians na final.

O Corinthians está na final da Libertadores por méritos. Não chegou a toa. Não chegou por acaso. Não chegou por causa de um jogador. Chegou porque tem time. E é isso que faz a diferença. Não sei se existe mesmo uma “cara de Libertadores”. Mas, se existir, penso que o Corinthians está com esta cara.  

Cássio mostra estrela no gol. Os laterais são competentes taticamente. A zaga passa segurança. Os volantes fazem a diferença. Ralf destrói, Paulinho é o motor. Danilo faz a diferença. Emerson tem decidido.

O que o Corinthians tem de especial? Tem um grupo focado. Diferente de outras Libertadores, é um time que se entrega e está focado no que quer. Não vejo uma crise de egos em caso de fracasso na decisão. É uma equipe muito bem organizada e comandada por Tite. Sabe marcar e sabe decidir. E tem a sorte ao seu lado por algumas vezes. 

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