A Itália é feita de vários heróis. A começar por Pirlo, que
salvou o gol de Hummels. Buffon também salvou na pressão dos alemães. Porém, a
Azurra não é feita apenas de defensores.
Cassano ia beliscando uma chance. Até que fez uma grande
jogada pela esquerda. O cruzamento sai perfeito. A cabeçada de Balotelli é como
um chute. Sem chances para Neuer. E lá vai a bola novamente. Em busca do herói marrento.
Lançamento de Montolivo. Balotelli dominou, carregou e encheu o pé: 2 a 0.
A Alemanha tentou. Mostrou seu bom futebol dos últimos
jogos. Porém, o gol não saia. A Itália esperava nos contra-ataques. Por pouco
não liquidou a fatura. Teve quatro boas chances para isso.
O jogo se arrastava. A Alemanha tentava, mas sem forças. Até
que veio um pênalti no fim. Özil fez. E os minutos finais ganharam
dramaticidade. Neuer foi para área. Em vão. O tempo acabou. A Itália
classificou para a final.
A Azurra chegou desacreditada. Parece ser um ingrediente
para os italianos conseguirem ir além nas competições. Foi assim em 1982, em
2006, quando conquistou a Copa do Mundo. É assim novamente nesta Euro.
Muito além da mística da camisa azul, a Itália é guiada por
três “heróis”. Buffon está em grande fase. Segurou a pressão alemã. Pirlo é o
melhor da Eurocopa. É por ele que a bola passa. É ele quem dita o ritmo
italiano. É ele quem acalma e acelera.
Além disso, Balotelli mostrou: quer sair da Euro como herói.
Seja pelo racismo que sofre. Seja pela fama de mal. O Super Mario italiano quer
mostrar que vai além disso. Balotelli tem talento e pode decidir.Ele pode
incendiar de vez esta Itália.
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