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domingo, 17 de julho de 2011

Brasileirão - 10ª rodada - Jogos do Sábado

- Vasco 2x1 Atlético (PR): Boa atuação de Alecsandro e o Vasco, de virada, bateu o Atlético (PR). Lanterna, o Furacão abriu o placar logo no começo. Boa troca de passes pela esquerda e gol de Kléberson. Nervoso, o Vasco errava muito e pouco criava. Mesmo assim, achou o gol no fim do primeiro tempo. Alecsandro aproveitou o rebote e empatou o jogo, no último lance.

Veio o segundo tempo e o Vasco seguia com dificuldades na criação. Juninho tentava, mas pouco fazia. O Atlético apostava no contra-ataque e no erro vascaíno. Quem errou foi Madson, perdendo três boas chances.

Mesmo em casa, o Vasco jogava mal. As melhores chances eram de bola parada. Mas, em mais um raro momento pela direita, Alecsandro aproveitou de cabeça e virou o placar.

Foi o jogo do "quem não faz toma". O Vasco não foi bem. Errou muito, sem criatividade, laterais timídos. O Atlético, de Renato, foi melhor. Madson lembrou os tempos de Vasco, mas não aproveitou. Melhor para o time carioca, que soma mais três pontos. A equipe paranaense segue na lanterna, mas a melhora serve de alento.

- Coritiba 3x1 Fluminense: Coritiba reencontrou o bom futebol e fez seu papel em casa. Pressionando desde o início na fraca defesa tricolor, o gol era apenas uma questão de tempo. Diego Cavalieri falhou e Marcos Aurélio abriu o placar. Não demorou e Pereira ampliou. A zaga do Fluminense batia cabeça e o meio-campo, sem Conca, não criava. Mesmo assim, na bola parada, o Flu quase descontou, mas Eltinho salvou em cima da linha.

O Coxa foi para o segundo tempo no mesmo ritmo do primeiro: pressionando e marcando o gol logo no começo. Bill desviou o cruzamento e fez 3 a 0. Sem muito esforço. Mais uma falha da defesa tricolor. O gol fez o Coritiba diminuir o ritmo. Com isso, o Fluminense se arriscou mais, porém sem grande perigo, quase sempre na bola parada. Até conseguiu diminuir. Jogador mais lúcido do time carioca, Matheus Carvalho aproveitou a sobra na área e fez o seu.

O Coritiba vai se acertando novamente após a Copa do Brasil. Venceu sem muita dificuldade. Pressionou, aproveitou as lambanças da defesa tricolor e liquidou o jogo. Sem Conca e Marquinho, o Flu precisa se reforçar urgentemente. Tomou dois balões essa semana (Denílson e Ibson). Tenta Vagner Love e Rafael Sóbis, mas precisa mesmo é de alguém para criação. Abel Braga tem mais trabalho do que pensava.

- Atlético (GO) 0x1 Avaí: Duelo direto contra o rebaixamento, melhor para o Avaí. O time catarinense abriu o placar no começo, na primeira boa chance criada, com William. O Atlético não demorou para ter uma grande chance de empatar a partida. O goleiro Márcio cobrou pênalti, mas a bola explodiu na trave. A equipe goiana cresceu, mas não assustava muito. O Avaí encontrava facilidade em chegar pelas laterais, e por pouco não ampliou.

No segundo tempo, o Atlético pressionava, enquanto o Avaí esperava a chance para liquidar a partida. Com um a mais, após a expulsão de Welton Felipe, o rubro-negro ficou mais perto do gol de empate. As melhores chances criadas na bola alçada na área. Uma delas acertou a trave. Mas não era dia.

Situação complicada do Atlético. Seis jogos sem vitórias e PC Gusmão na corda-bamba. O time é limitado e deve mais uma vez brigar contra o rebaixamento. Situação que não é muito diferente do Avaí. Apesar de conquistar sua primeira vitória na competição, não apresenta grandes melhoras. Precisa fortalecer o elenco para chegar em algum lugar.

- Santos 2x1 Atlético (MG): Remandado, o Santos conseguiu importante vitória sobre o cambaleante Atlético, na volta à Vila Belmiro. O jogo começou equilibrado. Precisando da vitória, o Galo apostava na marcação e na troca de passes. O Santos jogava com um esquema todo diferente, com três zagueiros, seis homens no meio e Borges isolado na frente. Quem aparecia como surpresa eram os volantes Danilo e Arouca. E o gol saiu dos pés de Danilo. Um golaço aliás: limpou a marcação e acertou um belo chute: 1 a 0 Santos.

A resposta do Galo veio rápida. Magno Alves sofreu pênalti e o xodó da torcida Jônatas Obina empatou. No fim do primeiro tempo, mais um pênalti, agora para o Santos. Borges cobrou e fez: 2 a 1.

O equilíbrio dominou o segundo tempo. O Santos começou pressionando, buscando liquidar a partida. O Galo aos poucos acertou o time e desperdiçou boas chances. Faltava um meia que acertasse a criação. O Peixe segurou e garantiu o resultado.

Para o Santos, qualquer ponto é bem-vindo neste período. Sem seus principais jogadores e os reforços - Ibson, Alan Kardec e Henrique -, o time é um verdadeiro "catado". Mesmo assim, conseguiu complicar ainda mais a situação do Galo. O Atlético hoje contrata, contrata, mas nunca consegue formar um time. Sobra sempre para o treinador e nunca para a direção. Vai ser assim novamente. Quem sofre? O torcedor.

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