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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Copa América: A primeira prova de Mano

Começa a Copa América. Primeira competição oficial de Mano Menezes sob comando da Seleção e que provará a “lua-de-mel” vivida entre o técnico com imprensa e torcida.

Sem convencer até aqui, Mano tentará dar uma cara ofensiva para o Brasil. Era a pretensão quando assumiu. Não é o que vimos até aqui. Agora é a chance.

Mano deve escalar a equipe com Júlio César; Daniel Alves, Lúcio, Thiago Silva e André Santos; Lucas Leiva, Ramires e Ganso; Neymar, Robinho e Pato. Jogará no 4-3-3, com um esquema muito parecido com o que utilizou com sucesso no Corinthians. Laterais ofensivos, um volante que sai para o jogo, um meia articulador, dois atacantes abertos e um centralizado.

O esquema ofensivo está de volta. Os pontos de interrogação ficam em André Santos e Robinho. O primeiro nunca convenceu com a amarelinha. Já Robinho precisará aprender a marcar nesse esquema. Por outro lado, A defesa é segura e Ganso vai jogar como um verdadeiro camisa 10, sendo o cérebro do time.

Olho no Uruguai

Todo mundo confiante em uma final entre Brasil e Argentina, o primeiro duelo Neymar x Messi. A Argentina também aposta em um time ofensivo, com três atacantes. A pressão é deles, mas a sede de conquistar o título é de Messi. E ele já provou do que é capaz.

Cuidado, porque não será tão simples assim. Não dá para esquecer o Uruguai, 4º colocado na última Copa do Mundo, com Forlán, melhor do último mundial, e uma base mantida. O atacante terá a companhia de Cavani e Suárez, que fizeram uma ótima temporada por Napoli e Liverpool, respectivamente.

Giro pelos grupos

No grupo A, a Argentina sobra. Estreia contra a Bolívia, que raramente assusta. Completam o grupo a Colômbia, que busca nova vida e aposta em Falcão Garcia, do Porto, e Costa Rica, que virá com um time sub-23.

O grupo do Brasil é o B, bem mais equilibrado. A Venezuela já não é tão boba, mas é o azarão da chave. A complicação está no Paraguai, que inexplicavelmente não trouxe Cardozo, do Benfica, mas conta com a boa fase de Lucas Barrios no ataque. A base é a mesma da última Copa, quando chegou às quartas-de-final e complicou a vida da Espanha. Corre por fora o Equador e pode surpreender.

Fechamos com o grupo C. No papel, “grupo da morte”, mas na prática, não. O Uruguai é o favorito, mas terá pela frente o México, cambaleante e também com uma base sub-23, o Chile, que conta com bons nomes como o de Alexis Sánchez, atacante da Udinese e pretendido por Barcelona e Chelsea. O Peru, que não anda bem das pernas faz um tempinho, fecha o grupo.

Minhas apostas: passam para as quartas-de-final Argentina, Colômbia, Brasil, Paraguai, Uruguai, Chile, Equador e México. Nada de surpresas. O mata-mata reservará as zebras.

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