Os pontos positivos? Maicon entrou para ficar. Criou oportunidades, foi ofensivo e deu saída de jogo para a equipe. A reserva fez bem para Robinho, que entrou mais ligado. Pato batalhou, foi atrás e fez dois gols. Neymar e Ganso se soltaram mais, mas ainda tímidos, longe de fazer o futebol solto apresentado no Santos.
No mais, vários pontos ainda preocupantes. O Equador entrou várias vezes trocando passes pelo meio, e foi assim que saíram os chutes para os dois gols. Os homens de contenção no meio não estão bem. Lucas Leiva não é o cabeça-de-área dos sonhos, e Ramires está longe de ser o motorzinho da época de Dunga. A zaga não compromete, mas não atuou com o mesmo equilíbrio de antes. André Santos não me convence como lateral da seleção. As falhas de Júlio César não podem ser levadas em conta. Ele tem crédito, mesmo não vindo de uma temporada tão boa.
Em resumo: a seleção ainda não convenceu. Melhorou sim, mas não mostra equilíbrio. Porém, vejo que esse é o time. Arriscaria talvez uma mudança na lateral-esquerda, colocando Adriano, e no meio, tirando Ramires e colocando ou Elias, ou até mesmo Elano.
O Paraguai já mostrou que é perigoso e pode complicar. Porém, uma coisa é fato: agora, a Copa América passa a valer. A impressão é que o Brasil entrou “classificado” na competição. Talvez por isso o futebol fraquinho. Agora é a hora. Um verdadeiro mata-mata
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