O Coritiba chegou. Está mais uma vez na final da Copa do
Brasil. No duelo contra o São Paulo, classificou quem foi superior nos dois
jogos. Se o tricolor “achou” um gol no fim da partida de ida com Lucas, na volta
o Coxa mostrou que é melhor e merece um lugar na decisão.
A arma para alcançar a classificação é velha conhecida de quem
acompanha o time paranaense: a bola aérea. Foi desta forma que o Coritiba
conseguiu abrir o placar. O jogo começou equilibrado, com os dois times
chegando ao ataque. O São Paulo até assustava mais. Porém, aos 28 minutos, veio
o gol. Após escanteio pela esquerda, Everton Ribeiro cruzou e o
zagueiro-artilheiro Emerson subiu para abrir o placar.
No segundo tempo, o São Paulo seguiu ameaçando mais. E o
Coritiba seguiu eficiente na sua arma. Aos 16, Roberto cruzou da direita e
encontrou o baixinho Everton Ribeiro, livre na pequena área, que cabeceou e
ampliou.
A vaga era do Coxa. O tricolor precisava de um gol. Até
criou duas boas chances. Parou em Vanderlei. Parou também na apatia do time,
nos erros de passes e na falta de pontaria. Leão errou ao tirar Jadson e
apostar apenas em um abafa, que veio de forma desorganizada. O São Paulo não
demonstrou vontade. E isso foi o diferencial.
Lá vai o Coritiba mais uma vez. Por que chegou?
Porque tem um time organizado, que fecha bem no meio e consegue sair bem usando
os lados. É bem comandado por Marcelo Oliveira. Tem uma base formada lá atrás,
com Ney Franco. Sabe utilizar muito bem as bolas aéreas. Possui limitações,
como o lado esquerdo da defesa e a zaga que vira e meche apronta alguma lá
atrás. Porém, o Coritiba chega com todos os méritos na decisão da Copa do
Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário