
O equilíbrio marcou o jogo desde o começo. A Inglaterra
pressionou, dificultava a saída de bola da Itália e chegava com perigo nas bolas
alçadas na área. A Azurra chegou primeiro, mandou bola na trave e foi ao ataque
no fim, principalmente com Balotelli.
De Rossi, que mandara a bola na trave no começo do jogo,
perdeu uma oportunidade incrível na segunda etapa. Foi a vez da Itália comandar
a partida. Foram várias chances desperdiçadas. A Inglaterra era quem encontrava
dificuldades de ir ao ataque.
Veio a prorrogação. Diamanti, que entrou bem no jogo,
acertou a trave e perdeu algumas chances. A Itália seguia esperando um acerto
de Balotelli. E a Inglaterra ficou esperando uma oportunidade surgir. No fim da
prorrogação, Nocerino chegou a marcar, mas estava impedido.

Os italianos abriram a série. Tudo começou bem para ambos,
com Balotelli e Gerrard marcando. Até Montolivo bater para fora. Rooney colocou
os ingleses na frente. A pressão era nos ombros italianos. Era a hora dos
craques aparecerem.

De sua maneira, a Itália comandou o jogo, desperdiçou um
caminhão de chances com Balotelli e chegou como pode ao ataque. Contou com a frieza e genialidade de Pirlo e Buffon para
garantir um lugar nas semifinais. Pela frente a Alemanha. Um duelo de gigantes.
A Itália não tem nada de genial. Assim como não tinha nada
demais em 2006 e acabou campeã do mundo. Ou seja: é uma camisa que merece
respeito. E liderada por quem pode decidir quando menos se espera.
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