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sexta-feira, 22 de junho de 2012

#CopadoBrasil: Magia de finalista


O Palmeiras contou com o seu Mago para garantir a vaga na final da Copa do Brasil. Quando surgiu um pequeno sinal de alerta, Valdívia entrou e colocou ponto final em qualquer reação gremista. A vaga é palmeirense.

O jogo foi travado, como espera-se de um Palmeiras x Grêmio. O alviverde, com 2 a 0 na bagagem, seguiu marcando forte, com Henrique jogando (muito bem) como volante e Arthur marcando na direita. O Verdão teve duas boas chances. O Grêmio, com dificuldades em chegar ao ataque, assustou apenas nos chutes de fora. Pressão mesmo só no finalzinho do primeiro tempo, quando Kléber e Marcelo Moreno apareceram, mas sem sucesso.

O segundo tempo se arrastou até o gol de Fernando para o Grêmio. Edílson cobrou falta e o volante aproveitou rebote de Bruno. Gol que abria as portas para a reação gremista. Reação que foi apagada pela ação de um certo Mago.

Desde seu retorno ao Palmeiras, a vida de Valdívia não foi fácil. Lesões e mais lesões, atuações longe do esperado, cobrança de vários torcedores, reserva. Tudo isso culminando com o sequestro-relâmpago sofrido nas últimas semanas. Valdívia pensou em ir embora. Talvez ainda pense. Mas, havia uma dívida a ser paga.

O camisa 10 entrou antes do gol gremista. Uma surpresa para muitos. Sua entrada melhorou o Palmeiras. O time ficou mais soltou no meio. Até que aos 27 minutos, ele carregou a bola como gosta pelo meio e ligou Juninho na esquerda. O lateral não pensou duas vezes e devolveu para o Mago na grande área. O chute foi de primeira. A bola foi no canto direito de Victor. A festa foi do chileno.

A magia de Valdívia apareceu: Palmeiras na final
A corrida, o sorriso, a camisa tirada. A loucura do Mago, tão esperada pelo palmeirense, apareceu. O pulo nos braços de Felipão, como sinal de gratidão por quem confiou no jogador mesmo em todo o clima tenso que vive. A montanha de abraços dos companheiros, sinal de gratidão para o heroi alviverde naquela noite.

Foi o gol da tranquilidade. Foi o balde d'água fria na reação gremista. O tricolor gaúcho deixou o futebol de lado e foi para a briga. Rondinelly foi expulso por falta por trás em Barcos. Edílson deu um tapa em Henrique e também levou o vermelho. Na confusão, o agredido Henrique acabou sendo expulso também, sabe-se lá por quê.

O jogo era de Valdívia. Leve e solto pelo campo, comandava o Palmeiras. Mandou uma na trave em cobrança de falta. Não importava. A noite já estava garantida. A vaga na final estava concretizada. A festa palmeirense também.

O Palmeiras está na final. Poucos esperavam. Raros apostavam. Mas Felipão acreditava. O torcedor também. Não será favorito, até porque o Coritiba vem mostrado um futebol melhor. Porém, se o Palmeiras não tem mostrado qualidade, tem mostrado raça e vontade. E isso também faz um time campeão. Com magia, tudo pode ficar melhor.

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