O Boca Juniors está na final da Libertadores. O gigante
argentino enfrentará o Corinthians na decisão. Eliminou a Universidad de Chile,
jogando de forma consistente as duas partidas. Sem nenhum alarde, eles chegaram.
Com a mesma força de sempre.
Primeiro, sobre o jogo que garantiu a vaga. Com 2 a 0 de
vantagem, o Boca esperou os chilenos. Assustou nos contra-ataques e ficou perto
do gol com Riquelme e Mouche. A trave e Herrera salvaram La U,que tinha posse
de bola, mas não conseguia concluir com perigo no primeiro tempo.
No segundo tempo, os chilenos foram para cima. Acertaram o travessão
em cobrança de falta de Díaz. O Boca seguiu chegando com perigo nos
contra-ataques. Enquanto isso, a Universidad de Chile pressionava. Díaz, o
cérebro do time, ficou perto do gol por duas vezes, mas parou em Orión e na
trave. Por mais que tentava, a bola teimava em não entrar. Os argentinos
seguraram o placar e garantiram a vaga na decisão.
O Boca joga no ritmo de seu maestro: Riquelme. O camisa 10 é
quem faz o Boca jogar. Além dele, a equipe conta com a boa dupla de ataque
formada por Mouche, sempre acionado nos contra-ataques, e Santiago “El Tanque”
Silva, que tem faro de gol. Ledesma aparece bem no meio, junto com Ervitti,
saindo mais pelos lados. Com Riquelme, formam um excelente trio.
Por outro lado, a defesa é lenta. Os laterais raramente vão
ao ataque. Mas Orión mostrou que está em boa fase e com sorte.
Além disso, há uma camisa acostumada com decisões – e com
títulos. Uma torcida conhecidamente apaixonada. E um estádio mítico – não tanto
como antes, mas ainda mítico. Todos estes ingredientes esperam o Corinthians na
final.
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