Os primeiros jogos da Libertadores foram um prato cheio. Teve o Cruzeiro goleando no segundo tempo, brasileiros empatando fora de casa, argentinos perdendo. Enfim, começou a festa na América.
- A primeira zebra desfilou na Venezuela, logo na terça-feira: o Caracas bateu o forte San Lorenzo por 2 a 0, com gols de Vargas e Castellín. Nem mesmo a estréia de D'Alessandro deu jeito aos argentinos, que foram dominados pelo bom toque de bola dos donos da casa e o 10 que brilhou foi Vargas.
- Ainda na terça, o Estudiantes foi a primeira vítima da altitude. Perdeu fora de casa para o Deportivo Cuenca, por 1 a 0, gol do atacante Ferradas. Foi a típica zebra, em um jogo onde os argentinos atacaram sempre e levaram o gol no primeiro ataque dos equatorianos. Destaque ao goleiro Klimowcicz, responsável direto pelo placar.
- Ontem, a terceira vítima argentina na rodada. O River Plate perdeu para o Univ. San Martin, do Perú, por 2 a 0, e foi mais um que sofreu o "ataque das zebras". E por essa, nem o mais otimista torcedor do San Martin esperava. Os gols foram de Ovelar e um golaço de Diaz. E podia ter sido mais, ao mesmo tempo que poderia ser diferente. Foi um bom jogo e o resultado justo.
- Já os brasileiros não sofreram revés. O Flamengo ficou no 0 a 0 contra o fraco Bolognesi, em um jogo truncado e não muito bom tecnicamente. O empate não foi ruim, mas que poderiia ser melhor, vito o nível técnico do Bolo. E se não fosse o gol perdido por Obina...
- O Cruzeiro parecia parar nas mãos do goleiro do Real Potosí, Hugo Suárez, que pegou tudo no primeiro tempo. Mas Marcelo Moreno abriu a porteira logo no ínicio do segundo tempo e levou o trem Azul a uma tranquila vitória por 3 a 0. Os outros gols foram de Ramires (4º gol na competição, mas só contará essa fase para a artilharia) e Guilherme, após belo chute no ângulo. Não pode pesar o Potosí como um adversário de peso, mas o time escalado por Adílson Batista ontem ( Fabio; Marquinhos Paraná, Espinoza, Thiago Heleno e Jadílson; Fabrício, Charles, Ramires e Wagner; Guilherme e Marcelo Moreno) pode fazer o Cruzeiro ir longe e deixa o torcedor otimista com toda razão.
- Fecharam a noite o confronto de Cúcuta e Santos. Os colombianos não são os mesmos do ano passado e é mais fraco, mas a pressão em casa continua a mesma e pode fazer a diferença. E o Santos vem melhorando jogo após jogo, mesmo com um vísivel desentrosamento devido a estréia de Quiñonez e Molina. Wesley entrou bem e pôs fogo no jogo, como Leão queria e, se não fosse o gol mal anulado de Kléber Pereira no fim do primeiro tempo, o Peixe voltava com três pontos da Colômbia.
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