
Bem marcado, o Botafogo pouco ameaçava. O time goianiense teve boas chances de ampliar ainda no primeiro tempo, sempre usando bem os laterais.
O Botafogo tentou acordar no segundo tempo. Esboçou uma pressão no retorno do intervalo. Parou nisso. O meio-campo não funcionava. O Atlético apenas administrou. Quase fez o terceiro após o intervalo. Comandado por Bida e Felipe, dominou o jogo e perdeu boas oportunidades de ampliar. Mas, os dois já foram suficientes.
Sete vitórias nos últimos 12 jogos. Venceu um candidato ao título, mesmo com seis desfalques. A fase do Atlético é surpreendente. Está apenas seis pontos atrás do G5. Incrível o que o técnico Hélio dos Anjos conseguiu fazer com esse time. Pode-se dizer sem erro que é o melhor do segundo turno, ao lado do Fluminense. O Botafogo não era nem sombra do time dos últimos jogos. Apático, sem criatividade nenhuma e com erros na marcação. Os gols no começo liquidaram a equipe. Sorte que os concorrentes ao título que estão acima não ganharam na rodada.

O Cruzeiro começou o segundo tempo assustando. Mas, assim como na primeira etapa, o Grêmio conseguiu o gol logo no início. Ótimo lançamento de Marquinhos para Escudero, livre, ampliar. A Raposa só conseguia chegar com Montillo e Vítor. Foram duas chances do meia argentino (sempre ele). Parou no goleiro Victor. Enquanto isso, o tricolor gaúcho apenas sondava para tentar o terceiro e administrar a vitória.
No Grêmio, risco de rebaixamento não existe. Agora, alguns sonham com Libertadores. São apenas oito pontos de diferença para o G5. Será? Uma coisa é certa: o time se encontrou. Ainda oscila, mas já tem encaixe. A situação do Cruzeiro é complicada. Desfalques, falta de pegada e dependência de Montillo. A zona de degola, algo inesperado, já está muio perto. Quando acordar, pode ser tarde.
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