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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Brasileirão - 28ª rodada - Jogos do Domingo (1ª parte)

- Internacional 3x0 Vasco: Nem Fernando Prass segurou o Inter. O Colorado foi superior. Criou várias chances. Parou no goleirão vascaíno, que fez três defesas incríveis no primeiro tempo. O meio-campo colorado dominava. O Vasco quase abriu o placar por duas vezes com Diego Souza (um deles seria um golaço). Só isso.

Veio o segundo tempo. E com ele os gols. Logo no começo, D'Alessandro abriu o placar, após bom passe de Andrezinho. O Inter seguiu pressionando, principalmente pelo lado esquerdo. O Vasco chegou a assustar em busca do empate. Mas, era jogo do Inter. Em mais uma jogada pela esquerda, nasceu o segundo gol. D'Ale cobrou falta, Prass defendeu a cabeçada de Bolatti, mas não a de Índio: 2 a 0. No finalzinho, Tinga aproveitou cruzamento - da esquerda - e fechou o placar. Mas quase ampliou ainda mais no fim.

Resultado justo. E olhe que Fernando Prass pegou muito. O Vasco não teve poder de reação. O Inter tem um grande time. Ótima atuação de João Paulo, bom garoto pela esquerda. Tinga voltou com tudo. O colorado tem elenco. Se manter um pouco de regularidade, pega uma vaga no G5. O Vasco não teve poder de reação. Ameaçou algumas vezes. Mas, saiu no lucro de não ter levado uma goleada histórica.

- Flamengo 3x2 Fluminense: Um grande clássico, decidido no fim. Jogo equilibrado no primeiro tempo, mas com poucas chances para os dois lados. O Flamengo apostava nas bolas enfiadas e lançadas. O Flu usava as laterais e os chutes de longe.

Mas, a emoção ficou para o segundo tempo. O Fluminense voltou ligado. Teve maior domínio e abriu o placar. Raça de Marquinho, cruzamento de Leandro Euzébio e cabeçada de Rafael Sóbis: 1 a 0. O tricolor mandava no jogo e quase ampliou, novamente com Sóbis.

Não fez e levou em sequência. Bola cruzada para área e, após chute cruzado de Negueba, Thiago Neves deixou tudo igual. O papel ficou invertido. O rubro-negro por pouco não virou. E logo depois sofreu o segundo. Mais um cruzamento da direita e Lanzini cabeceou com liberdade: Flu 2 a 1.

Aí apareceu Botinelli. Já tinha arriscado um chute de fora. Foi confiante para cobrança de falta. Digna de Pet. Contou com a sorte e deixou tudo igual. Era 41 minutos. Empate no clássico? Não com Botinelli. Ele recebeu, limpou a marcação e mandou um belo chute, de fora, no canto. Depois disso, só confusão.

Dedo de Luxemburgo na vitória do Flamengo? Sim. Colocou Botinelli e o meia, que não vinha bem fazia tempo, deu nova cara ao jogo. Isso antes de virar o placar. O Fluminense foi superior até fazer sofrer o 1 a 1. Sentiu, mesmo assim fez o segundo, mas não aguentou. Grande jogo. Mostra dois times que provaram porque brigam pelo topo.

- Santos 1x0 Palmeiras: Jogo morno e gol do artilheiro. Com os dois times desfalcados de seus principais jogadores, principalmente no setor de criação, o jogo foi fraco no primeiro tempo. Ambos marcaram muito e criaram pouco. O Palmeiras chegou a acertar o travessão em falta cobrada por Marcos Assunção. O jogo ganhou um pouco de emoção no finalzinho. Apenas um pouco. O Santos também acertou o travessão, com Alan Kardec, de cabeça.

O começo do segundo tempo deu a impressão que o jogo melhoraria. Porém, apenas para o Santos, que dominou e ficou perto do gol, dando trabalho para Deola. Porém, aos 29, não teve jeito. Cruzamento pela esquerda e Borges, livre, não perdoou. O Palmeiras tentou acordar. Na melhor chance, Fernandão parou no goleiro.

Um Santos sem grande motivação contra um Palmeiras em queda-livre. Deu Peixe. Jogou no segundo tempo e venceu sem grande esforço. Isso mesmo com um pacote de desfalques. Nem assim o alviverde venceu. Sem Valdívia, Kléber, Cicinho e Luan, é um time praticamente nulo na criação. E a Libertadores virou um sonho distante.

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