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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Brasileirão - 31ª rodada - Jogos do Domingo (3ª parte)

- Flamengo 1x1 Santos: Iguais no placar e nos erros de arbitragem. O primeiro tempo foi fraco. Sem Ronaldinho e Thiago Neves, o Flamengo encontrou dificuldades para criar. Apostou na bola parada, sem sucesso. Porém, chegou com perigo no fim. O Santos andava em campo. Assustou em raros lances.

O pênalti sobre Alan Kardec no começo do segundo tempo deu novo ritmo ao jogo. Neymar cobrou e fez: 1 a 0 para o Santos. O gol fez o Flamengo sair mais ainda ao ataque. Chegou a empatar com Alex Silva, em posição legal. Mas, a arbitragem anulou muito mal. A entrada de Thomas deu novo gás ao time rubro-negro, que seguiu pressionando até conseguir o empate. Junior Cesar cruzou e Deivid deixou tudo igual: 1 a 1. Neymar ainda sofreu outro pênalti - não marcado, mas o Santos só assustou novamente no fim.

O Flamengo claramente sentiu a falta de Ronaldinho e Thiago Neves. Mas, é bom destacar a entrada de Thomas. Sem exageros, claro, mas foi bem. O rubro-negro foi melhor e poderia vencer. Faltou ousadia. O Santos segue sem nenhuma vontade no Brasileiro e com a cabeça no Mundial.

- Cruzeiro 3x2 Atlético (GO): Vitória na raça. O Cruzeiro começou na pressão. Mas, bastou uma bobeada da zaga e Thiago Feltri insistiu até fazer o gol: 1 a 0 Atlético. A Raposa não tinha outra opção. Precisava pressionar. Arriscou, perdeu chances, mas pela insistência achou o empate. Farías recebeu na área e não perdoou.

Veio o segundo tempo e o Cruzeiro continuou em cima. Perdeu boas oportunidades de virar. Mas, da mesma forma da primeira etapa, o Atlético apenas esperou uma chance no contra-ataque. Foi o suficiente. Mais uma bobeira da defesa e Felipe apareceu nas costas para colocar o rubro-negro na frente mais uma vez: 2 a 1, aos 21 minutos.

Mas o Cruzeiro não se rendeu. Em oito minutos conseguiu a virada. Aos 25, Anselmo Ramon aproveitou o escanteio e deixou tudo igual novamente. E aos 29, o próprio Anselmo Ramon se consagrou como herói. Meio que cruzou, meio que chutou, mas acabou fazendo um belo gol, de uma importância maior ainda. No fim, Montillo por pouco não ampliou.

Foram 11 rodadas para o Cruzeiro entender que a raça vai ter que superar a técnica. A vontade superou. Se as coisas não deram certo novamente na defesa, o ataque finalmente apareceu para resolver e salvar o dia. Não pode perder esse foco, se não entra na degola. O Atlético (GO) foi o chato de sempre, soube aproveitar os espaços dado e as chances. Mas, recuado demais, não segurou a pressão.

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