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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Perto da vaga

Quase lá. Esse é o sentimento após as vitórias de Grêmio e Cruzeiro pela Libertadores. Mostraram ser superiores a seus adversários. O tricolor gaúcho só não se classifica se acontecer uma catástrofe. Já o Cruzeiro ainda precisa ficar atento, pois a vantagem é pequena. Quem também ficou muito perto da vaga foi o Estudiantes. Vamos as análises.

- Superior. Assim pode-se dizer que foi o Grêmio no Peru. Jogou tranquilo, sem afobação, tocando a bola e buscando o jogo. Souza vive grande fase com a camisa tricolor. Fez um e por pouco não marcou outros dois. Victor fez grandes defesas e salvou mais uma vez. Já passou da hora de ser lembrado por Dunga na Seleção. Vale dizer a evolução do time com Maxi Lopez. Não só pelos gols, mas pela participação no jogo. Com o 3 a 1 e a fragilidade do time do San Martin, sóo uma tragédia tira o Grêmio. A minha pergunta é: vale mesmo a pena trocar de treinador, visto que o time se encaixou com Marcelo Rospide?

- Outro que venceu muito bem foi o Cruzeiro: 2 a 1 sobre o Universidad de Chile. Adílson Batista surpreendeu e escalou Soares como titular. Ótima escolha. É notável que o atacante ganhou vida novamente com o treinador. Tem entrado bem e feito o que se espera: velocidade e gols. Aliás, é interessante como tem jogadores que se encaixam com determinado treinador. Soares estourou com Adílson no Figueirense. Depois, sumiu no Fluminense e no Grêmio. Volta ao seu melhor futebol agora. O treinador tem méritos nesse time. Adotou uma postura tática muito boa. O placar de certa forma foi justo. Da mesma maneira que a Raposa perdeu vários gols, foi salva algumas por Fábio - uma, magnifíca - e pela falta de pontaria dos atacantes da equipe chilena.

A situação do Cruzeiro não é igual a do Grêmio. Não apenas por causa da menor vantagem, mas principalmente porque o time chileno pode sim complicar e reverter o placar. Não pode bobear - o que acredito não acontecer. Vale destacar também que o time mineiro não caiu nas provocações do adversário. Leia-se Kléber!

- Quem também garantiu grande vantagem foi o Estudiantes, ao vencer o Libertad por 3 a 0. Um jogo de ritmo acelerado, como todo bom confronto de Libertadores. Os argentinos jogaram muito bem. Já não dependem tanto de Verón. Boselli joga muito bem. Fernandéz também. Parecia outro Estudiantes em relação ao da primeira fase. Aliás, parecia o que goleou o Cruzeiro. Já o Libertad passa, com certeza por algum problema. É muito diferente do time que começou a competição. Sem criatividade, dependia das jogadas de bola parada - sempre nos pés de Marin. Se não mudar, fica pelo caminho mais uma vez. Lá vem os argentinos.

- Na outra partida da semana, o Deportivo Cuenca venceu o Caracas, em casa, de virada, por 2 a 1. Foi um jogo como esperava: muita disputa de bola, várias chances de gol e emoção. Em um campo encharcado, diga-se de passagem. Cichero marcou de cabeça para o Caracas, aos dois minutos, após cobrança de falta. Ainda na primeira etapa, os venezuelanos ficaram com um a menos, devido expulsão de Castellin. Aí começou a pressão do Cuenca. Porém, os gols vieram apenas no segundo tempo. O brasileiro Rodrigo Teixeira fez de pênalti o gol de empate. A virada veio aos 24, com Villalba, após passe fantástico de Matamoros - joga demais esse meia. Vale dizer que o brasileiro Rodrigo Teixeira joga muito bem: se movimenta, chuta bem, chega com perigo. Vale ficar de olho.

Um comentário:

Clítia Milagres disse...

A vantagem do Cruzeiro realmente é pequena, mas acredito que dentro de casa, carimbe de vez o passaporte para a próxima fase. Dá-lhe Zero!!!!