Publicidade

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Erros de arbitragem e gols nos acréscimos

Foi o que marcou - e decidiu - boa parte dos jogos na segunda rodada do Brasileirão. Foram quatro partidas com influência da arbitragem, devido erros - normais ou não. E outros quatro que tiveram a partida decidida no finalzinho, depois dos 40 do segundo tempo. Vale dizer que teve partida com os dois fatores: erros de arbitragem e gol no final. Foi o caso do empate do São Paulo contra o Atlético/PR. Também é necessário dizer que essa rodada foi muito abaixo da primeira, em termos de qualidade.

- No sábado, três jogos abriram a rodada. O grande destaque foi a goleada do Santo André sobre o Coritiba, em pleno Couto Pereira, por 4 a 2. Com um início movimentado, onde os dois times buscaram o gol desde o começo, o Coxa saiu na frente. Aos 4, Renatinho aproveitou falha da zaga do Ramalhão após cruzamento pela direita e fez: 1 a 0 Coritiba. Seis minutos depois foi a fez da zaga coxa-branca falhar e o boliviano Pablo Escobar aproveitou, de cabeça: 1 a 1. O próprio Escobar criou a jogada do segundo gol. Ao bater de fora, o atacante Antônio Flávio desviou e matou o goleiro Edson Bastos: 2 a 1 Santo André. O dia não era bom para os defensores dos dois times. Mas, pior ainda para os da equipe paranaense. Aos 38, Pereira recuou para o goleiro, que fez uma lambança e deixou nos pés de Gustavo Nery, que apenas rolou para Marcelinho Carioca: 3 a 1. O Ramalhão ainda ficou com um a menos no fim da primeira etapa, com a expulsão de Juninho Caiçara.

Mesmo em vantagem númerica e com a bronca da torcida, o Coxa voltou para o segundo tempo da mesma maneira: errando muitos passes e sem criatividade. René Simões voltou com Marcelinho Paraíba, para quem sabe resolver isso. Só melhorou mesmo após a entrada de Ariel no ataque, o que deu maior movimentação. Dirceu, aos 17, quase descontou. Dez minutos depois, Marcelinho Paraíba cobrou uma falta no travessão. Porém, que chegou ao gol foi o Santo André: Bruno César, livre, fez: 4 a 1! Aos 40, Marcelinho Paraíba pegou rebote do goleiro Neneca e diminuiu a vantagem: 4 a 2. Nunes, no finalzinho, perdeu chance incrível, após passar pelo goleiro Edson Bastos e mandar por cima. Ainda bem que o time tinha crédito para perder uma chance dessas.

Segunda derrota do Coxa, que preferiu poupar visando a Copa do Brasil. Entramos novamente na questão: deve se priorizar uma competição? Já o Santo André, após fazer boa estréia contra o Botafogo, consegue três pontos e mostra que pode dar muito trabalho durante o Brasileiro.

- No Maracanã, o Flamengo ficou no zero a zero com o Avaí. O retrato do jogo foi um só: o rubro-negro criou, tentou e não conseguiu balançar as redes. O Avaí se segurou, congestionou o meio-campo e jogou no contra-ataque. E por pouco não saiu com a vitória do Maracanã. O Fla teve ótimas chances para chegar ao gol no primeiro tempo. A melhor delas foi no finalzinho, aos 44, quando Léo Moura cobrou uma falta que explodiu no travessão. Nas outras chances, parou ou na incopetência de quem finalizou, ou nas mãos do goleiro Eduardo Martini - que fez ótima partida - ou na boa atuação da defesa catarinense.

Na segunda etapa, a mesma coisa. O Flamengo chegava, criava, mas desperdiçava. A defesa do Avaí seguia tranquila. O rubro-negro reclama um pênalti, quando a bola bateu no braço de Uendel, dentro da área. No fim, os visitantes se arriscaram mais e quase chegaram ao gol. Bruno quase virou vilão ao tentar driblar Evando. A bola sobrou para Lima, mas o goleiro se recuperou a tempo. O camisa 1 rubro-negro ainda fez mais duas boas defesas, ambas em chutes do atacante Lima.

É incrível que, quando a fase não é boa, tudo dá errado. Assim é com o ataque do Fla. Josiel já percebeu que a paciência da torcida esgotou. Everton merece calma, pois é bom atacante, mas não é finalizador. E o Avaí não tem nada demais. Ainda não me mostrou muita coisa. Mas dá para notar que Silas estuda bem o adversário e sabe mecher bem na equipe quando preciso.

- Fechando os jogos de sábado, o Atlético Mineiro venceu o Grêmio, no Mineirão, por 2 a 1, com gol no último minuto. O "destaque" do jogo foi Wilson Luiz Seneme, com sua falta de critério nas marcações das faltas - quando marcava - e na aplicação de cartões.

O jogo começou com boas chances para os dois times. Aos quatro, Jonas mandou de fora, assustando o goleiro Juninho. Dois minutos depois, Júnior fez ótimo passe para Thiago Feltri sair na cara do gol. Mas o lateral nem chutou, nem cruzou e desperdiçou boa chance. O Atlético era melhor na partida e teve mais duas boas chances. Primeiro com o próprio Fletri, que chutou e a bola passou pertinho. A melhor foi aos 40, quando Júnior cruzou para Éder Luís bater. A bola desviou em Diego Tardelli e explodiu no travessão de Victor.

O segundo tempo foi melhor ainda. O Grêmio chegou com tudo nos primeiros dez minutos e teve boas chances de abrir o placar. Maxi Lopez fez boa jogada, mas parou em Juninho, que fez boa defesa. Souza também parou no goleiro. Depois, Jonas mandou por cima. Tcheco ainda perdeu mais uma chance após contra-ataque, mas a bola passou raspando a trave. Mesmo com mais perigo no ataque, o tricolor acabou levando o gol. Thiago Feltri aproveitou cruzamento de Carlos Alberto e fez, aos 30 minutos: 1 a 0 Atlético. A resposta do tricolor gaúcho foi rápida. Aos 34, Herrera aproveitou cruzamento de Tcheco e mandou para as redes: 1 a 1.

A vitória atleticana veio somente no último minuto. Aos 48, o árbitro Wilson Luiz Seneme marcou pênalti quando a bola resvalou no braço de Joílson dentro da área. O lance foi muito parecido com o de outro ocorrido anteriormente na partida, quando Welton Felipe também desviou com o braço a bola. Lá não foi nada, ali foi. Pênalti bem batido por Diego Tardelli, que deu a vitória ao Galo.

O Atlético foi mais perigoso no primeiro tempo, o Grêmio no segundo. O empate seria justo, mas a vitória atleticana não foi injusta. Ponto negativo para a pífia atuação de Wilson Luiz Seneme. Como disse antes, sem critério nenhum. Quanto aos times, Celso Roth vai arrumando o Galo enquanto Marcelo Rospide volta a trabalhar como auxiliar. Paulo Autuori chegou.

- No domingo, o grande jogo foi Internacional e Palmeiras. O colorado veio com apenas quatro titulares a campo - Lauro, Bolívar, Sandro e Taison - mas mostrou ter um bom elenco. O Palmeiras veio completo, e mostrou que faltam peças. Como esperado, foi um jogo equilibrado, com boas chances para ambos os lados. O Inter explorou bem o lado esquerdo, principalmete com o habilidoso Taison. Foi dele o passe para o primeiro gol. Primeiro deu um belo drible - quase um "La boba", de D'Alessandro - em Pierre e tocou para a área. Glaydson furou, mas Danny Moraes não desperdiçou: 1 a 0 Inter. Isso aos 11 minutos. Taison quase fez o segundo, mas Marcos fez boa defesa. O alviverde até chegou algumas vezes, como em jogada de Diego Souza, que bateu e a bola passou perto do gol de Lauro. Placar justo no primeiro tempo.

O Palmeiras voltou melhor na segunda etapa. Mais organizado em campo, criou mais e chegou com perigo. Mesmo com os titulares Nilmar, D'Alessandro e Guiñazu em campo, o Inter viu o alviverde pressionar. Aos 19, Diego Souza subiu no terceiro andar e cabeceou firme para o gol, acertando a trave. O trio colocado por Tite foi arrumando o time e Nilmar conseguia dar muito trabalho a defesa palmeirense. Tanto que conseguiu a expulsão de Pierre, nos minutos finais.

O final do jogo foi de emoção. Keirrison saiu na cara de Lauro, mas desperdiçou grande chance. Em seguida, o Inter liquidou o jogo. Em jogada rápida, Nilmar chutou, Marcos defendeu, mas na sobra D'Alessandro não perdoou: 2 a 0 Inter! Fim de papo.

Resultado justo devido o padrão de jogo colocado pelo Colorado durante toda a partida. Mesmo com os reservas, deu conta e comandou o jogo. O Palmeiras melhorou na segunda etapa, mas foi pouco. Faltam jogadas pelas laterais. Quando a dupla Cleiton Xavier e Diego Souza é bem marcada, não há saída de jogo. O colombiano Perea está chegando para dar maior movimentação no ataque. E o Inter é líder, com justiça.

- Justiça que faltou no empate entre São Paulo e Atlético/PR, no Morumbi. Os erros de Wilton Pereira Sampaio atrapalharam a vida do rubro-negro, que poderia sair com três pontos da capital paulista. Como o tricolor não tem nada com isso, saiu no lucro.

Muricy teve mais uma vez problemas com desfalques. Sem contar com André Dias e Jean, improvisou novamente Richarlyson na zaga e colocou Eduardo Costa de titular. Geninho veio para jogar no contra-ataque e nas bolas paradas. Os dois times criaram boas oportunidades. Hernanes quase abriu o placar, aos quatro minutos. Rafael Moura acertou a trave, aos 19. O Tricolor comandava as ações e chegou duas vezes com Borges. Gallato fez boas defesas nos dois lances. Aí veio a máxima do "quem não faz, toma". Aos 45, depois de escanteio cobrado, a bola sobrou para o zagueiro Rafael Santos, que chutou forte, de bico, e fez: 1 a 0 Atlético.

Não se pode esquecer do pênalti - ao meu ver claríssimo - de Miranda em Marcinho. Isso no começo do jogo. O árbitro Wilton Pereira Sampaio não viu - ou fez que não viu - e deixou o lance seguir.

Na segunda etapa, o Tricolor veio com tudo e empatou logo no primeiro minuto, com Borges: 1 a 1. O jogo ficou mais aberto, com o São Paulo tendo maior posso de bola e pressionando em busca da virada. O lance mais incrível foi aos 24. Depois de várias furadas e travadas na área do Atlético, a bola caiu nos pés de Hugo, mas Galatto defendeu, a queima-roupa. Na sequencia, Borges pegou a sobra e mandou na trave. Inacreditável. O castigo veio cinco minutos depois. Escanteio pela esquerda para o Atlético e Rafael Santos, de novo, subiu mais que todo mundo e fez: 2 a 1 Furacão!

Aí veio o "dedo" de Muricy na partida. Aos 40, cansado de ver Borges perder chances e mais chances, o treinador tirou o atacante e colocou André Lima. Deu certo. Três minutos depois, o reserva aproveitou chute cruzado de Washington e mandou para o gol: 2 a 2. Detalhe: estava a frente. Não vi o posicionamento do auxiliar, mas é o tipo de lance que não precisou de replay para marcar - não para mim, pelo menos. Enfim, empate salvador para o São Paulo.

O que acontece com o São Paulo? Não pode ser somente a ausência de Rogério Ceni. Os desfalques justificam, mas nem tanto. Hernanes não é nem sombra do que jogou ano passado. Os laterais não funcionam. E Muricy vai quebrando a cabeça para encaixar as peças. Já Geninho tem um bom time em mãos, mas falta sequencia de resultados e alguém que chame o jogo para si. Destaque do jogo: além do zagueiro Rafael Santos, que fez dois, o bom goleiro Galatto.

- Na Vila Belmiro, o jogo mais movimentado. Santos e Goiás fizeram uma partida de seis gols e vários erros da arbitragem. O Peixe começou com o que tem de melhor: marcando a saída de bola e jogando em velocidade, comandado sempre pelo trio Madson-Paulo Henrique-Neymar. Deu certo. Logo aos oito minutos, Kléber Pereira - impedido - aproveitou chute de Luizinho e abriu o marcador: 1 a 0. Mais três minutos e Rodrigo Souto fez o segundo, de cabeça, após cobrança de escanteio. A equipe santista jogava fácil, usando bem as laterais, e teve boas chances de ampliar. Insatisfeito, o técnico Hélio dos Anjos mecheu ainda no primeiro tempo, tirando Zé Carlos - que não marcava e nem apoiava pela esquerda - e colocou o volante Éverton. Isso melhorou a marcação do esmeraldino. O Goiás melhorou e conseguiu diminuir aos 38, com Iarley. O atacante quase empatou logo depois, mas chutou para fora.

O Santos voltou novamente com tudo no segundo tempo e já ampliou a vantagem no primeiro minuto. Neymar cobrou falta e Rodrigo Souto, novamente de cabeça, fez: 3 a 1. Até os quinze minutos, o Peixe teve, no minímo, três boas chances desperdiçadas. O Goiás, porém, foi mais eficiente. Aos 17, Ramalho recebeu de Iarley na entrada da área e bateu, sem chances para Fábio Costa: 3 a 2. O goleiro santista teve que trabalhar no lance seguinte, após uma bomba de Júlio César.

Maikon Leite entrou no lugar de Neymar e deu maior movimentação ao ataque do Santos. Aos 29 ele quase fez, mas Kléber Pereira deu uma de zagueiro e evitou o gol. A partir daí, as melhores chances foram do Goiás, que foi para cima em busca do empate. E conseguiu. Aos 41, Iarley cabeceou, Fábio Costa fez grande defesa e na sobra Rafael Tolói - impedido - completou: 3 a 3. O árbitro Ricardo Ribeiro ainda não marcou um pênalti de Fabão em Júlio César, nos minutos finais. Se não...

O Santos tinha o jogo na mão e desperdiçou três pontos em casa. Assim como cria, dá espaços. Vágner Mancini precisa arrumar isso. Já o Goiás viveu a sensação contrária nessa partida, já que na estreia vencia por 3 a 1 e deixou o Náutico empatar. Não é um time de grandes destaques individuais, mas tem um bom elenco e sabe jogar. Vai dar trabalho.

- O jogo mais chato da rodada foi o zero a zero entre Barueri e Fluminense. Os donos da casa não tem um time forte. O Flu veio com um time misto, visando a Copa do Brasil. O resultado não podia ser outro.

O primeiro tempo foi um festival de passes errados e de pouca criatividade. Conca, pelo Flu, e Fernandinho, pelo Barueri, eram os que tentavam fazer algo. O jogo foi tão fraco que o lance de maior emoção foi quando Alan errou a bola e acertou a cabeça do goleiro René, do Barueri. No finalzinho da primeira etapa, alguns lances de perigo, um pelo lado do Flu, que Renè fez boa defesa, e duas do Barueri, que passaram com perigo.

O segundo tempo, logo aos quatro minutos, o Barueri quase abriu o placar com Thiago Humberto, batendo de longe para boa defesa de Fernando Henrique. No escanteio, Pedrão cabeceou com perigo. O goleiro René também teve trabalho aos 33, em chute de Marquinho, e aos 34, trabalhando bem na tentativa de Eduardo Ratinho. Por fim, zero a zero justo.

O Barueri tem alguns bons valores, como Thiago Humberto e Fernandinho, mas nada que me faça acreditar na equipe. René foi o nome do jogo, fazendo boas defesas e mostrando segurança. No Flu, Conca foi o mais ligado, mesmo não indo tão bem. Prova que o tricolor precisa de um grupo melhor para a sequencia do Brasileiro.

- O outro zero a zero da rodada foi no confronto entre Botafogo e Corinthians. Porém, a partida no Engenhão foi bem movimentada, com ambos os times criando boas oportunidades. Um resultado sem gols por "culpa" dos goleiros Renan e Felipe.

O Botafogo começou assustando logo aos dois minutos, com Rodrigo Dantas, jovem que subistituiu Maicossuel. Ele bateu de fora e Felipe fez boa defesa. Depois, em outro lance, Jean Coral por pouco não fez um golaço de bicicleta. O time carioca conseguia aproveitar os espaços dado pela equipe corintiana e criava boas chances. O Corinthians só conseguiu ser perigoso com Ronaldo. Primeiro, passou por Juninho e bateu cruzado, com a bola passando rente a trave. Depois, o Fenômeno bateu forte, mas Renan defendeu. O goleiro botafoguense teve que trabalhar também aos 29, defendendo chute de André Santos, que fez bela jogada. O time corintiano reclamou ainda um pênalti de Juninho em Ronaldo - o atacante foi puxado. O árbitro Carlos Eugenio Simon não viu.

O segundo tempo continuou igual, com ambas equipes criando e os goleiros salvando. Felipe fo o primeiro, logo aos três minutos, após uma bomba de Túlio Souza. Depois, em duas chances de Juninho. Primeiro cobrando falta, e depois, no escanteio, quando desviou de cabeça e quase abriu o placar. Renan apareceu bem aos 19, impedindo que Ronaldo o driblasse. Quem voltou a trabalhar foi o camisa 1 do Corinthians. Aos 23, Thiaguinho bateu de fora e o goleiro teve que fazer difícil defesa. Na sequencia, Léo Silva chutou e Felipe fez mais uma bela defesa. Os dois times ainda assustaram, mas era a tarde dos goleiros. Zero a zero no placar.

O Botafogo ainda não encontrou alguém para o lugar de Reinaldo no ataque, Victor Simões não fez nada na partida, mas o time conseguiu criação com o meia Rodrigo Dantas e o lateral Thiaguinho. Quanto ao Corinthians, ficou evidente como Jorge Henrique é o motor da equipe, visto que Douglas e Morais não estão em boa fase.

- Nos Aflitos, Náutico e Cruzeiro fizeram boa partida, debaixo de muita chuva e de um campo encharcado. Melhor para o Timbu, que aproveitou as chances e conseguiu a primeira vitória. Em jogo aberto desde o começo, os dois times criavam boas oportunidades. Porém, o gramado pesado atrapalhava nas finalizações ou no passe final. O Cruzeiro marcava a saída de bola do alvirubro, que respondia na velocidade de Carlinhos Bala nos contra-ataques. Foi com a ele a melhor chance da primeira etapa. Ele recebeu na ponta, invadiu a área e bateu cruzado. Fábio espalmou e a zaga cortou antes da chegada de Gilmar. No finalzinho, Athirson bateu de fora e Eduardo fez boa defesa.

O goleiro do timbu voltou a salvar o time no começo do segundo tempo. Aos três minutos, Thiago Ribeiro recebeu de Athirson dentro da área, mas o goleiro saiu bem e salvou com os pés. A resposta do Náutico foi imediata. Um minuto depois, Gilmar bateu sem ângulo e acertou o travessão. O time pernambucano voltou mais ofensivo e pressionou até abrir o placar, aos 12. Derley fez boa jogada, tabelou com Gilmar e tocou na saída de Fábio: 1 a 0! O ritmo continuou o mesmo e a o Náutico chegou ao segundo gol. Aos 26, Carlinhos Bala recebeu livre pela esquerda, viu Fábio adiantado e mandou por cobertura. Golaço! 2 a 0 Náutico. Aos 33, Anderson Lessa quase fez o terceiro, mas parou na boa defesa de Fábio. O Cruzeiro ainda teve boas chances de diminuir, mas não conseguiu.

Grande vitória do Náutico, que foi superior na partida, principalmente na segunda etapa. Carlinhos Bala e Derley comandaram o time e fizeram os gols dessa justa vitória. O Cruzeiro começou bem, mas não conseguiu parar a pressão. Como já disseram aqui no blog, o problema da Raposa é fora de casa, onde não consegue impor o bom futebol apresentado no Mineirão. É fato.

- Por fim, o jogo que marcou o outro líder da Brasileiro. O Vitória bateu o Sport, no Barradão, e se manteve na ponta, junto com o Internacional. Foi mais um jogo disputado em gramado pesado, devido a forte chuva em Salvador. O rubro-negro baiano era comandado por Neto Baiano, referência no ataque. Aos 19, ele trabalhou bem como pivô entre os zagueiros e deixou Leandro Domingues em boa posição. O meia chutou e Magrão fez boa defesa. Mas quem abriu o placar foi o atacante. Bosco recebeu bom passe de Ramon e bateu cruzado. Neto Baiano, de carrinho, completou: 1 a 0 Vitória! O Sport criava muito pouco e parava no bom posicionamento do time baiano.

Depois do intervalo, o rubro-negro pernambucano voltou melhor. Aos 11, Wilson recebeu lançamento, tirou de Viafára e mandou na trave. O grande problema do Sport foi a desorganização e a falta de criatividade. Tinha maior posse de bola, mas não criava com perigo. O Vitória só voltou a assustar com Neto Baiano, em cobrança de falta. Magrão fez bela defesa. O Sport ainda pressionou, mas não conseguiu chegar ao empate.

Boa vitória do time baiano, que mantém o 100% e vai ganhando corpo para o Brasileiro. Agora o foco é tentar reverter a vantagem do Vasco na Copa do Brasil - algo quase impossível. Já o Sport mostra que precisa de reforços, principalmente no meio-campo.
Ps: Desculpas pelo grande atraso do post, devido alguns problemas. Seleção da rodada vem nessa quarta-feira.

2 comentários:

Clítia Milagres disse...

2ª rodada péssima... sem falar como vc bem disse dos erros da arbitragem, privilegiando sempre os mesmos (caso do São Paulo).
Espero uma 3ª rodada melhor em qualidade e em gols.

Anônimo disse...

não é de hoje,que a arbitragem,favorece sempre o são paulo.está ficando cansativo e explicita essa ajuda deles para com os são paulinos.queria ver se fosse o corinthians.com tantos erros nos últimos tres anos a favor dos bambis,a mídia televisiva sempre acobertando a roubalheira.È eles não falam nada.preferem comentar até hoje,o ano de 2005.é sempre a mesma vergonha,até quando?